Câmara analisa reedição da MP que dá reajuste aos médicos residentes

carteira de estudante

<p>A C&acirc;mara analisa a Medida Provis&oacute;ria 536/11, que reajusta o valor da bolsa para m&eacute;dicos residentes de R$ 1.916,45 para R$ 2.338,06 a partir de 1&ordm; de janeiro de 2011. O benef&iacute;cio vale para quem tem jornada de 60 horas semanais e tamb&eacute;m &eacute; estendido aos residentes das demais profiss&otilde;es da sa&uacute;de &ndash; psic&oacute;logos, enfermeiros, nutricionistas, entre outros.<br />
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O texto repete a maior parte da MP 521/10, que perdeu a efic&aacute;cia em 1&ordm; de junho, por n&atilde;o ter sido votada pelo Senado. A prorroga&ccedil;&atilde;o da gratifica&ccedil;&atilde;o paga pela Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU), parte da MP que expirou, n&atilde;o foi inclu&iacute;da nessa nova proposta, que atende uma sugest&atilde;o aprovada pela C&acirc;mara.<br />
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Moradia<br />
A MP 536 incorpora uma mudan&ccedil;a sugerida pelo texto aprovado na C&acirc;mara (PLV 11/11), ao retomar a obrigatoriedade de se oferecer moradia &agrave; institui&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pela resid&ecirc;ncia, nos termos do regulamento, ponto n&atilde;o previsto na MP 521. Esse novo texto, no entanto, acrescenta na lei que esse direito s&oacute; vale para quem comprovar a necessidade.<br />
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Al&eacute;m da moradia, as institui&ccedil;&otilde;es s&atilde;o obrigadas a garantir ao m&eacute;dico residente alimenta&ccedil;&atilde;o e condi&ccedil;&otilde;es adequadas para repouso e higiene pessoal durante os plant&otilde;es.<br />
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O texto tamb&eacute;m d&aacute; aos m&eacute;dicos residentes o direito &agrave; licen&ccedil;a paternidade de cinco dias e maternidade de 120 dias, com direito &agrave; prorroga&ccedil;&atilde;o por mais 60 dias, com a garantia de amplia&ccedil;&atilde;o do final do est&aacute;gio pelo prazo do afastamento. As demais categorias j&aacute; tiveram a licen&ccedil;a regulamentada por uma resolu&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o Nacional de Resid&ecirc;ncia Multiprofissional em Sa&uacute;de, de fevereiro deste ano.<br />
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Expans&atilde;o<br />
Segundo o governo, atualmente h&aacute; cerca de 23 mil m&eacute;dicos residentes em 53 especialidades e 54 &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o reconhecidas pela Comiss&atilde;o Nacional de Resid&ecirc;ncia M&eacute;dica (CNRM). Os programas t&ecirc;m dura&ccedil;&atilde;o de dois a cinco anos e carga de 60 horas semanais.<br />
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A meta do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o para 2011 &eacute; ofertar 7.270 bolsas no total. Atualmente, ele concede 5.610 bolsas para m&eacute;dicos e 483 para outros profissionais.<br />
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J&aacute; o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de pretende expandir o programa de resid&ecirc;ncia m&eacute;dica em suas unidades e nas vinculadas aos estados, munic&iacute;pios e hospitais filantr&oacute;picos, com previs&atilde;o de financiar um total de 1.862 bolsas em 2011.<br />
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Tumulto<br />
A MP 521 perdeu a validade durante uma sess&atilde;o tumultuada no Senado, que durou at&eacute; a meia-noite de 1&ordm; de junho, prazo final de validade do tema. Embora houvesse acordo entre governo e oposi&ccedil;&atilde;o para votar o aumento dos residentes, a oposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o concordou com o item anterior da pauta, que previa a cria&ccedil;&atilde;o de uma empresa para administrar hospitais universit&aacute;rios (MP 520/11). Por isso, obstruiu os trabalhos at&eacute; que as duas medidas perdessem a validade.<br />
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Tramita&ccedil;&atilde;o<br />
A MP ser&aacute; analisada pelo Plen&aacute;rio. O texto passa a trancar a pauta da Casa em que estiver tramitando, C&acirc;mara ou Senado, a partir de 21 de agosto. <br />
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(Portal Correio do Brasil)</p>