Dia 29 de setembro ficará marcado na história brasileira

carteira de estudante

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Foto: Bruno Alencastro

Milhares de mulheres saíram às ruas para bradar #EleNão neste sábado, 29 de setembro, em cidades de todas as regiões do Brasil. Unidas, produziram a maior manifestação popular já vista no Brasil.
O número total de pessoas que participaram das manifestações é incerto – a Polícia Militar não divulgou estimativas de público nas principais cidades, como costumava fazer durante as manifestações pró e contra o impeachment de Dilma Rousseff.
Segundo o G1, 114 cidades em 10 estados tiveram manifestações contrárias a Bolsonaro. Também houve atos em diferentes cidades do mundo, como Nova York, Lisboa, Paris, Berlim e Londres. As maiores manifestações aconteceram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Por imagens aéreas dos atos, cálculos que consideram a área ocupada pelos manifestantes produzem estimativas do número de presentes em uma análise conservadora e não científica: chega-se a cerca de 100 mil pessoas no Largo da Batata, em São Paulo, e 25 mil na Cinelândia, no Rio, no momento de pico.
“Foi um dia de muita emoção que renovou nossas esperanças no futuro. Foram mais de 200 cidades no Brasil e no mundo. A mais bela demonstração da força social que emerge vigorosa e consistente, a força feminina e feminista. Prevaleceu não o revanchismo, mas os melhores sentimentos humanitários e democráticos. O #EleNão virou um movimento político, que extrapolou qualquer sentimento corporativo que o reduza à temática de gênero. Trata-se da expressão de uma maioria social por tanto tempo invisibilizada, que tomou para si a responsabilidade de contribuir para a construção de um projeto de Brasil”, explicou a presidenta da ANPG, Flávia Calé.