ANPG entrega carta de reivindicações ao Ministro Aldo Rebelo durante a 67a RA da SBPC

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Nesta segunda-feira (13), o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, realizou a conferência de abertura da programação científica da 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

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Fotos: Bruno Bou

Rebelo falou sobre os esforços realizados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) pela emancipação científica e tecnológica do Brasil. “Estamos em busca de um país desenvolvido e socialmente equilibrado e o MCTI visa olhar para o futuro, e não apenas para as adversidades do momento. O Brasil precisa da Ciência, Tecnologia e Inovação para promover sua independência científica”, afirmou o Ministro.

E destacou a criação de programas estratégicos para alavancar a inovação no Brasil e que precisam ser aprimorados, como o projeto de construção e desenvolvimento de satélites; o Programa Nuclear Brasileiro; o fortalecimento da proteção digital; os acordos de cooperação com demais países no intuito de se ajudarem mutuamente em áreas como Saúde, Aeroespacial, energias; dentre outros.

Durante a conferência, a ANPG e o Cômite São Carlense em defesa da Educação, entregaram uma carta ao Ministro, com diversas reivindicações das entidades, destacando os necessários reajustes anuais de bolsas e taxação das grandes fortunas, evitando os cortes praticados pelos ajustes fiscais.

Tamara Naiz, presidenta da ANPG, questionou o ministro sobre qual a agenda de investimento para pesquisa, ciência e inovação, já que por conta do tamanho e disponibilidade de recursos naturais no país, é injustificável não existirem mais incentivos.

O ministro respondeu sobre a inclusão de obras de Ciência e Tecnologia no PAC (Programa de Aceleração ao Crescimento) e reposição dos fundos para o investimento e readequação de investimentos, que estão sendo utilizados na graduação.

Sarau
Já pela noite, a tenda da ANPG que abriga o Salão de Divulgação Científica recebeu integrantes da Nação Hip Hop para apresentação de rimas. O espaço também foi livre para apresentação de composições do participantes do evento. As rimas e os poemas falavam principalmente sobre justiça social e contra a redução da maioridade penal

Por Sara Puerta, de São Carlos