USP implementa iniciativas para disseminar boas práticas de pesquisa

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A Universidade de São Paulo, USP, está implementando iniciativas para a disseminação de boas práticas de pesquisa e a prevenção de incidentes relacionados à má conduta científica. Para isso foi criado o Comitê de Boas Práticas Científicas da USP, que tem como intuito promover a cultura da integridade ética da pesquisa por meio de ações regulares e acessíveis a todos os alunos, docentes e pesquisadores.
A notícia da criação do Comitê foi apresentada no site da Agência Fapesp, que complementou: O tema é complexo e já vinha sendo trabalhado na universidade em várias instâncias. No começo do ano, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação disponibilizou para a comunidade da USP um software para detecção de plágios em textos. Agora, a universidade institucionalizou o processo a partir de iniciativas da FAPESP como o lançamento do Código de Boas Práticas Científicas da Fundação.
“Existe má-fé, existe fraude, mas muito desse problema está relacionado ao desconhecimento sobre boas práticas na pesquisa. Uma pesquisa divulgada recentemente na Science mostrou que, entre os estudos sobre novos medicamentos contra o câncer publicados em revistas de alto impacto, apenas em 10% dos casos houve reprodutibilidade dos estudos em outro laboratório. Isso mostra que existe um problema claro na maneira como fazemos experimentos em todo o mundo”, disse José Eduardo Krieger, pró-reitor de pesquisa da USP.
Segundo Krieger, a criação desses canais de capacitação sobre boas práticas contribuirá para aumentar o padrão de como se faz pesquisa. “Vamos aproveitar esses diversos canais que estão diagnosticando problemas no sistema para mudar o sistema. São várias as ações que a Pró-Reitoria está fazendo. É preciso dar as ferramentas para que isso seja feito. Por isso, começamos com a curadoria de materiais sobre boas práticas, cursos on-line e o incentivo para a geração de debate sobre o tema”, disse.
Na página da Pró-Reitoria de Pesquisa já foram anexados vários documentos e vídeos que servem como material de apoio.
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Fonte: Agência Fapesp