Mercadante propôe aos reitores que construam uma relação mais próxima com o Congresso Nacional

carteira de estudante

 

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, pediu, durante reunião do conselho da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino Superior (Andifes),realizada hoje (24) em Brasília, uma maior mobilização dos gestores das instituições de ensino a cerca das discussões sobre os royalties do petróleo. De acordo com o novo projeto do pré-sal, o setor de Ciência e Tecnologia, que tinha 12,5% dos royalties, será incluído no Fundo Social, junto com educação, esporte, cultura e saúde. Para o ministro, com esse modelo é impossível tirar os 12,5% dos royalties para C&T.

Até 2020 vamos perder mais de R$ 12 bilhões de recursos para C&T”, calcula Mercadante. Ele defendeu que o ministério tenha outras fontes de recursos além das previstas pelo Orçamento Geral da União e que o pré-sal poderia ser uma delas.

Na ocasião o ministro apresentou aos reitores quatro fundos setoriais novos: indústria automobilística, sistema financeiro, indústria de construção civil e mineração. “Conseguimos ampliar os recursos de financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Isso indiretamente ajuda muito a pesquisa e, principalmente, a inovação”, disse. O orçamento total da Finep para apoio a empresas e instituições de ensino e pesquisa em 2011 passou de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 6 bilhões. “Minha expectativa é que a Finep vire o Banco da Inovação do Brasil”, afirmou.

Para amenizar os cortes no orçamento e manter a qualidades dos projetos das universidades, Mercadante propôs aos reitores que construam uma relação mais próxima com o Congresso Nacional. “A maioria dos parlamentares não possui vínculo com a academia. É preciso apresentar para as bancadas as necessidades das universidades”, afirmou. “Quando há inauguração de uma reforma de um posto de saúde, o prefeito faz festa, chama o parlamentar, mostra a importância

Além do pré-sal e dos cortes no orçamento, Mercante falou sobre diferentes temas da área de ciência e tecnologia, comentou a vinda do presidente dos Estudos Unidos, Barack Obama, ao Brasil e anunciou algumas ações do Ministério.

 

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Da redação, com informações da Ascom do MCT e Agência UnB