ANPG discute defesa da CT&I no Fórum da Juventude do BRICS e da OCX

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No dia 26 de julho (domingo), teve início o 1º Fórum da Juventude do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e da OCX – Organização da Cooperação de Xangai (Índia, Cazaquistão, Quirguistão, China, Paquistão, Rússia, Tadjiquistão e Uzbequistão), em Ufa, na Rússia.

O objetivo do encontro – realizado pela União Russa da Juventude e que conta com a participação de representantes de comunidades jovens sociopolíticas, econômicas e científicas de todos os países-membros do grupo – é consolidar relações entre os países que compõe o bloco, no âmbito da juventude e, em especial, nas áreas de mobilidade acadêmica e cooperação científica e tecnológica. Tamara Naiz, presidenta da ANPG, que compõe a delegação brasileira na reunião em Ufa, contribuirá para as discussões no que tange a defesa da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação “como eixos estruturantes para nações que pretendem se desenvolver de forma soberana e sustentada social, ambiental e economicamente. Outro ponto a ser levantado será a importância da cooperação cientifica e tecnológica para inovação entre os países que compõe o bloco”, afirma.

Os jovens, com idade entre 20 e 35 anos, discutiram os resultados da Cúpula do Brics e a elaboração de um roteiro de trabalho para projetor conjuntos, além de propor a eliminação do regime de vistos entre os países-membros de ambos os grupos, o que traria maior intercâmbio cultural entre as nações. Um “Banco de Ideias” para projetos de inovação também foi um projeto defendido.

Na programação, painéis sobre diplomacia pública, cooperação cultural, humanitária e migração, além de ciência e tecnologia e empreendedorismo juvenil. No dia 21, o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), órgão de crédito multilateral, criado pelas potências emergentes como alternativa ao FMI e ao Banco Mundial, iniciou, oficialmente, suas atividades. A implantação do órgão surgiu da necessidade de os países do BRICS desempenharem um papel mais relevante nas organizações multilaterais criadas após a Segunda Guerra Mundial.

Além de representantes da Associação Nacional de Pós-Graduandos, integram a comitiva brasileira da reunião, que acontecerá até dia 29, membros da União Nacional dos Estudantes (UNE), do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e da linha de pesquisa sobre o BRICS do grupo de estudos “Movimentos Antissistêmicos”, da Universidade Paulista (UNIP) e do CNPq.

Da redação, com informações da UNE