ANPG protagoniza luta pela inclusão dos pós-graduandos no PNAES, em comissão do MEC

carteira de estudante
Representada pelas diretoras Tamara Naiz e Hercília Melo, a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) esteve presente na última reunião da comissão que acompanha as ações do MEC, realizada dia 20 de Novembro, em São Paulo.  
 
(Desde Agosto, a ANPG tem representação neste fórum. Leia mais aqui)
 
A reunião foi presidida pelo secretário de ensino superior, Amaro Lins, que ouviu as propostas e sugestões das entidades participantes, e sinalizou-se comprometimento em encaminhá-las rumo a efetivação. 
 
Como representante do movimento da pós-graduação, a ANPG tem pautado nos fóruns de debate da comissão, os temas relevantes e as bandeiras históricas da pós-graduação brasileira. Neste sentido, a necessidade da inclusão dos pós-graduandos nas ações e objetivos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) é tema recorrente entre os pós-graduandos. 
 
Através da consulta pública realizada no site da ANPG,  uma proposta  foi elaborada e apresentada na comissão. Recebida de forma positiva, a medida obteve apoio dos representantes e deve ter desdobramentos no próximo período. 
 
Segundo Tamara Naiz, o PNAES é um importante instrumento para a permanência e inclusão com sucesso dos estudantes de baixa renda nas Universidades Federais, “ Possibilita ao estudante a postergação da entrada no mercado de trabalho e uma maior dedicação aos estudos, assim ele deve ser fortalecido ano a ano. “ Afirma. 
 
A necessidade de compreender a assistência estudantil em sua totalidade, também foi tema de debate. As diretoras da ANPG pontuaram que não se trata apenas de bolsas. “Há de se pensar com mais comprometimento nas demandas relacionadas à estrutura física,  RU’s, moradias e benefícios, acompanhamento pedagógico para os estudantes que vão entrar pelas cotas,  auxílio saúde e creche.” Pontua Tamara.
 
A bolsa permanência para os estudantes de baixa renda de cursos integrais que serão incluídos em um novo programa, também foi apresentada em reunião. Provavelmente estas bolsas terão um valor fixado nacionalmente, e sua quantidade aumentará consideravelmente. 
 
Sobre as atuais 10.231 bolsas do Reuni para pós-graduandos, que serão extintas, a ANPG posicionou-se contrária a tal medida, apresentando a proposta de permanência do benefício.  A comissão acredita que as bolsas devem permanecer, sendo mantidas pela CAPES.
 
O secretário de ensino superior do MEC, Amaro Lins, afirmou que defenderá a permanência das atuais bolsas REUNI junto ao MEC/CAPES, mesmo que em uma outra modalidade (como bolsa tutoria ou bolsa demanda social)
 
A ideia de um programa de bolsas para estudantes de graduação de cursos integrais foi apresentada pelo próprio MEC, e a previsão é que o programa se inicie em 2013.
 
Da redação