I Fórum de Representantes Discentes dos Programas de Pós-Graduação da UnB discute problemas e melhorias

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O I Fórum de Representantes Discentes dos Programas de Pós-Graduação da UnB, que aconteceu segunda-feira (29), tratou dos principais problemas que os pós-graduandos da Universidade de Brasília enfrentam.

Tamara Naiz, presidenta da ANPG, iniciou o fórum com a palestra “Direitos dos Pós-Graduandos: O que a soberania do Brasil tem a ver com isso”, que também contou com a presença do Decano de Pesquisa e Pós-Graduação da UnB, Prof. Dr. Jaime Santana, e do Secretário-Geral da ADUNB, Prof. Dr. Remi Castioni.

Durante a tarde, eixos temáticos relativos às condições de pesquisa, assistência estudantil e ações afirmativas foram votados. “Dos eixos saíram documentos que são as opiniões dos representantes discentes acerca da comunidade acadêmica da universidade, que abriga cerca de 8 mil pós-graduandos stricto sensu, mais os lato sensu”, afirma Gabriel Nascimento, Vice-Presidente Regional Centro-Oeste da ANPG e membro da APG Ieda Delgado, da UnB.

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“Precisamos pensar o ponto estratégico que a pós-graduação vai ocupar nas próximas décadas quando se fala da geração de quadros de recursos humanos para os objetivos do país. Somos aqueles que produzem a maioria das pesquisas no Brasil, cerca de 96%, mas ainda somos um quantitativo não diversificado, já que a pós-graduação, ainda hoje, é predominantemente ocupada por homens brancos da elite”, completa.

Segundo Nascimento, o primeiro passo é discutir de que maneira a pós-graduação pode ser mais popularizada para que se torne estratégica e como investir mais para que se torne o centro da CeT no Brasil. “Esperamos que a pós-graduação da UnB possa se colocar nessa linha paradigmática de avançar na população, para que haja maior ingresso de negros e índios e melhorar a qualidade dos próprios cursos”, continua.

A APG Ieda Delgado repudia todo o processo de ajuste fiscal que corta verba da área de Ciência e Tecnologia, “entendemos que é uma conjuntura complexa, portanto entendemos que nenhum centavo deve ser cortado para a educação. Se o ajuste é necessário, então que haja ajuste no lucro líquido dos bancos, nos impostos sobre as grandes fortunas, na taxação da circulação de mercadoria e prestação de serviços para os milionários”, finaliza Nascimento.

A segunda edição do Fórum deve acontecer agora no segundo semestre.

 Da redação com informações da APG Ieda Delgado