Pesquisadores e cientistas clamam pela Ciência brasileira em São Paulo

carteira de estudante

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O dia 8 de outubro ficará marcado na história da Ciência Brasileira. Aconteceu em São Paulo a 3 Marcha pela Ciência, que contou com mais de 2 000 pessoas, entre estudantes e cientistas de renome.
Antes da Marcha, a ANPG convocou uma reunião com as pós-graduandas e os pós-graduandos no vão livre do Masp para discutir a atual situação que da Ciência e das bolas de pesquisa. Karol Rocha, diretora de comunicação da entidade, abriu a sessão fazendo um panorama: “A Ciência brasileira é uma questão de soberania nacional e o corte proposta para este ano e 2018 está acabando com o futuro e pesquisas. Até mesmo se considerarmos a avaliação quadrimestral do Capes podemos perceber que muitas instituições perderam nota, muita a falta de investimento”.
O secretário da ANPG, Vinícius Soares, reforçou: “Até 2006 nem todos os Estados Brasileiros tinham pós-graduação. E com os problemas da atual conjuntura política eles podem voltar a não ter”.
A coordenadora da APG – Helenira Rezenda, Gabriele Paulanti, participou da reunião e falou sobre a importância da união de todas e todos os pesquisadores: “Vivemos em um momento de instabilidade e insegurança para os pós-graduandos e toda ciência brasileira. É importante que todas as pessoas envolvidas com a ciência e comprometidas com o Brasil se organizem para debater e pensar em soluções para o nosso país. Na USP estamos nos organizando desde de agosto – quando a notícia do primeiro contingenciamento do CNPq chegou a nós – fizemos uma série de assembleias na universidade e uma carta para reitoria. Também estamos organizando uma assembleia no dia 18 para definir como os pós-graduandos e a universidade vão se organizar”
Durante a reunião, a professora e presidente de honra da SBPC, Helena Nader, também participou com uma palavra de força para todos: “A Ciência precisa que todos estejam unidos e a força dos jovens pesquisadores é essencial principalmente neste momento de desmonte”, disse.
Após a reunião, todas e todos se reuniram com demais pesquisadores para a Marcha da Ciência, que contou com a adesão da sociedade, que com cartazes em mãos gritou: “Sem Ciêncfia sem futuro”.
Os pesquisadores e estudantes caminharam do Masp até o final da paulista e voltaram. Em uma Marcha pacifica que se esforçou em conectar a ciência com a sociedade.
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