Aprovada criação do Instituto Mercosul de Estudos Avançados

carteira de estudante

O conselho da Universidade Federal do Paraná (UFPR) aprovou na sexta-feira, dia 7, a criação do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea). O instituto é a unidade precursora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), instituição que terá sede em Foz do Iguaçu e cujo projeto de criação foi aprovado pela Câmara dos Deputados e será agora apreciado no Senado Federal. A Universidade Federal do Paraná é tutora da Unila.

 

O instituto, explica o presidente da comissão de implantação da Unila, Hélgio Trindade, possibilita iniciar este mês as três primeiras atividades acadêmicas da futura instituição. No próximo dia 19 será instalado o conselho consultivo da Imea, integrado por especialistas de 23 países das três Américas. Todos os países da América do Sul estarão representados no conselho.

 

De 19 a 22 de agosto, acontecerá um colóquio internacional sobre educação para a integração latino-americana. A abertura do colóquio será feita pelo reitor da Universidade Andina Simon Bolívar.

 

De 31 de agosto a 5 de dezembro, o Imea vai instalar dez cátedras de estudos latino-americanos. Cada cátedra, diz Hélio Trindade, terá um patrono, que homenageia uma personalidade que teve atividade expressiva na educação e um fundador, geralmente um professor e pesquisador em atividade no continente latino-americano.

 

A cátedra Ciência, Tecnologia e Inclusão Social, que homenageia o cientista e pesquisador argentino Amílcar Herrera, será a primeira a ser instalada. A fundadora dessa cátedra é a antropóloga Hebe Vessuri, pesquisadora sênior do Instituto Venezuelano de Investigações Científicas.

 

A dinâmica das cátedras, segundo Trindade, começa com apresentação do tema pelo fundador, seguida de debates. Nos dias seguintes, esse professor terá encontros com os professores visitantes do Imea para orientar e sugerir áreas de pesquisa.

 

As cátedras, que têm uma semana de duração, e 15 horas de atividades acadêmicas e científicas, serão abertas a estudantes de pós-graduação da região da tríplice fronteira – Brasil, Argentina e Paraguai. O pós-graduando receberá certificado de participação que contará créditos no seu curso.

Fonte: Jornal da Ciência