ANPG COMEMORA 31 ANOS DE MUITA LUTA E CONQUISTAS

carteira de estudante

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A Associação Nacional de Pós-graduandos, ANPG, nasceu no dia 12 de julho em 1986, durante o 1º Congresso Nacional de Pós-graduandos, evento que aconteceu na 38ª reunião anual da SBPC, em Curitiba. Na época, o documento de criação contava com 16 objetivos, entre eles: lutar por mais melhorias de bolsas, elaborar uma estratégia de lutas e prioridades, lançar um jornal oficial e tornar a ANPG influente junto aos demais setores acadêmicos e ao conjunto da sociedade.
Hoje, 31 anos depois, muitos desses objetivos foram conquistados. Atualmente a entidade tem transito junto aos diversos setores da sociedade e das agência de fomento e uma opinião que se faz presente.
A ANPG também conquistou este ano a aprovação do Plenário da Câmara do Projeto de Lei Nº 3.012/15 que prevê mais proteção às pós-graduandas em caso de gravidez e parto. O projeto prorroga os prazos de vigência das bolsas de estudo concedidas por agências de fomento para proteção às mulheres bolsistas em função de maternidade. Esta foi uma pauta apresentada pela entidade para Deputada Alice Portugal, que abraçou a causa junto com os pós-graduandos.
Ainda este ano, as cotas raciais foram aprovadas na USP e na UNICAMP e esta vitória reforça uma luta histórica da ANPG que vem se tornando realidade nas Universidades.
A luta para melhoria das bolsas continua constante e também foram adicionadas outras pautas como:
– Universalização e valorização das bolsas de pesquisa com o estabelecimento de um mecanismo de reajuste anual;
– Assistência Estudantil: direito à moradia universitária, bandejão, atenção à saúde, passe-livre estudantil;
– Melhores condições de Pesquisa: licença maternidade garantida em lei, direitos previdenciários, 13ª Bolsa, Taxa de Bancada, Financiamento para eventos científicos, Tradução e Publicação, Auxílio Defesa, Direito a afastamento por razões de saúde, Férias, Equipamento de proteção individual (EPI), Adicional insalubridade;
– Melhoria nas relações acadêmicas: Combate ao assédio moral e sexual, orientação e atenção periódica, direito à representação discente;
– Regulamentação da pós-graduação lato sensu: Educação é direito e não mercadoria.
– Mais verbas para Ciência e Tecnologia: Investimento de 2% do PIB brasileiro em C,T&I, Não aos cortes na área – que o FNDCT se torne um fundo NÃO contingenciável, Aporte de recursos a cada novo projeto e programa para que as ações correntes não sejam prejudicadas, Recursos do petróleo para CT&I. Destinação dos royalties do minério para CT&I no novo Código Mineral.
“A ANPG nasceu com a redemocratização do país, pois antes os pós-graduandos, que já se organizavam politicamente, eram impedidos de terem uma entidade nacional que os representasse. Por tanto, a luta pela existência da ANPG perpassa, obrigatoriamente, pela luta em defesa da democracia e das instituições democráticas. A ANPG é jovem, como nossa democracia, por isso continuaremos a fortalecê-las, sabemos que sem democracia e sem organização nenhum direito é possível! A luta agora é, novamente, por Diretas, devemos devolver a população o poder de decidir sobre os rumos do país  e a ANPG se engrandece como entidade que nunca se furtou à luta e não se furtará”, diz a presidenta da entidade, Tamara Naiz.”, diz a presidenta da entidade Tamara Naiz.
Para saber mais da história da ANPG faça o download do livro de 30 anos neste link