Diretoria 2018-2020 da ANPG toma posse em meio a ato de Defesa da Educação, Ciência e Tecnologia em Brasília

carteira de estudante

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O dia 14 de agosto de 2018 estava marcado como um dia de luta em defesa da Educação, Ciência e Tecnologia brasileira. Este é o último dia marcado para o presidente Michel Temer sancionar, sem vetos, a Lei de Diretriz Orçamentária de 2019. Nessa lei há propostas de emendas que permitem que não haja cortes no orçamento da educação brasileira no próximo ano. Caso essas propostas sejam vetadas pelo Temer, a Educação e a pesquisa brasileira estarão seriamente comprometidas.
Por isso, neste dia tão importante, no qual centenas de estudantes de pós-graduação vieram até Brasília para protestar e exigir a sanção de Temer, a nova diretoria da ANPG escolheu para fazer sua posse da Diretoria 2018-2020. “Este é um ato político que convoca a atenção da Câmara de Deputados e Senadores para o desmonte da nossa Educação e da Ciência brasileira. A ANPG está em luta para que tenhamos um novo projeto político que entenda a importância dessas áreas para nossa soberania”, disse Flávia Calé, que assume a presidência da entidade.
Para Manuelle Matias, que assume a vice-presidência da entidade, estamos num momento crucial com a proximidade das eleições e é preciso lutar para que o interesse da população seja preservado. “É preciso acabar com a Emenda 95 e investir em educação pública gratuita e de qualidade.
Estiveram presentes no Ato da posse a presidenta da UNE, Marianna Dias, o presidente da Ubes, Pedro Gorki, a ex-presidenta da ANPG, Tamara Naiz, Acioli Cancellier e os Deputados Celso Pansera, Luciolla Molon, Léo Britto e as Deputadas Margarida Salomão e Erika Kokay.

Comissão de Educação convoca Ministros para debater os efeitos do teto dos gastos na Educação e as perspectivas sobre a LDO 2019

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Foto: Vangli Figueiredo / Circus da UBES

A Comissão de Educação convidou para a audiência pública os ministros Esteves Colnago, do Planejamento; Rossieli Soares da Silva, da Educação; e Eduardo Guardia, da Fazenda. O único a comparecer foi Colnago, que respondeu de maneira muito subjetiva as questões das deputadas e deputados e os presidentes da entidade.

Sobre a questão das Bolsas, Colnago, questionado por parlamentares, não respondeu se haverá cortes em bolsas de estudo. A presidenta Flávia Calé, também indagou sobre a possibilidade de reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que foi proposto pelos magistrados, com impacto de R$ 4 bilhões nas contas do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e estados em 2019 enquanto a Educação e a Ciência estão cada vez mais desmanteladas. O ministro não comentou.