Frente Brasil Popular convoca ato nacional em defesa da Petrobras

carteira de estudante

3deoutubro

Movimentos saem às ruas também em defesa da democracia e de uma nova política econômica

Os movimentos que compõem a Frente Brasil Popular, entre eles a ANPG e outras entidades estudantis, lançaram, neste setembro, seu primeiro manifesto convocando toda a população em defesa da democracia e de uma nova política econômica com taxação das grandes fortunas e enfrentamento ao capitalismo.

O dia de mobilização será 3 de outubro, data do 62º aniversário da Petrobras e, portanto, o ato também terá como foco a defesa da estatal e dos direitos do povo brasileiro ao seu petróleo.

Haverá manifestações nas sedes e escritórios da Petrobras pelo Brasil. Em São Paulo, a concentração se inicia as 14 horas do dia, em frente à sede da estatal, na Avenida Paulista, 901.

A Frente Brasil Popular foi lançada no dia 4 de setembro, em Belo Horizonte (MG), quando cerca de 2 mil manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde fizeram um protesto contra a política econômica e os cortes orçamentários, que ceifam os direitos dos trabalhadores e das políticas sociais. “O Lançamento da Frente Brasil Popular vem unificar os movimentos sociais, intelectuais e partidos de esquerda na defesa do Brasil, do desenvolvimento e da democracia. Sendo assim a Associação Nacional de Pós Graduandos se faz presente na luta contra a onda conservadora que, quando ataca a Petrobras, diretamente ataca a produção da ciência e tecnologia brasileira”, diz Giovanny Kley, diretor de Juventude da ANPG e Secretário Nacional de Juventude da Unegro.

Os quatro grandes objetivos do manifesto são:

1.            Defesa dos direitos dos trabalhistas: melhorias das condições de vida, emprego, salário, aposentadoria, moradia, saúde, educação, terra e transporte público!

2.            Ampliação da democracia e da participação popular nas decisões sobre o presente e o futuro de nosso país; contra o golpismo – parlamentar, judiciário ou midiático – que ameaça a vontade expressa pelo povo nas urnas, as liberdades democráticas e o caráter laico do Estado; contra a criminalização dos movimentos sociais e da política; contra a corrupção e a partidarização da Justiça; contra a redução da maioridade penal e o extermínio da juventude pobre e negra das periferias; contra o machismo e a homofobia, contra o racismo e a violência que mata indígenas e quilombolas!

3.            Luta pelas reformas estruturais e para construir um projeto nacional de desenvolvimento democrático e popular: reforma do Estado, reforma política, democratização do Poder Judiciário, reforma na segurança pública com desmilitarização das Polícias Militares, democratização dos meios de comunicação e da cultura, reforma urbana, reforma agrária, consolidação e universalização do Sistema Único de Saúde, reforma educacional e reforma tributária progressiva.

4.            Defensa da soberania nacional: o povo é o dono das riquezas naturais, que não podem ser entregues às transnacionais e seus sócios! Defesa da soberania energética, a começar pelo Pré-Sal, a Lei da Partilha, a Petrobrás, o desenvolvimento da ciência e tecnologia, engenharia e de uma política de industrialização nacional! Luta em defesa da soberania alimentar e em defesa do meio ambiente. Luta contra as forças do capital internacional, que tentam impedir e reverter a integração latino-americana.

Da redação com informações da UNE