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Nos últimos anos a pós-graduação brasileira teve um crescimento significativo, contribuindo fortemente para o desenvolvimento da ciência e tecnologia. Atualmente o Brasil conta com mais de 3 mil programas de pós-graduação Strict sensu, que devem titular por ano cerda de 26 mil mestres e 8 mil doutores; além dos inúmeros programas de Lato sensu. Este crescimento se deu sem perca da qualidade, refletida na maior participação brasileira na produção científica mundial.
 
Apesar dos bons números da pós-graduação brasileira, segundo dados veiculados pela Capes, no ano de 2003, mais de 4 mil mestrandos e aproximadamente 1,4 mil doutorandos abandonaram os cursos ou foram desligados pelas mais variadas razões. Tal fato evidencia a falta de maiores informações sobre o perfil de um dos principais agentes deste processo, os estudantes.
 
Diante desse contexto, a ANPG elaborou um questionário com objetivo inicial de determinar um “perfil mínimo” do pós-graduando brasileiro, envolvendo questões sobre aspectos socioeconômicos e educacionais. Mas especificamente, serão levantadas informações sobre a vida acadêmica desses alunos, desde a graduação até a pós; pretensões futuras de inserção no mercado de trabalho; situação econômica e social; entre outras.

Essas informações serão analisadas estatisticamente, e os resultados parciais divulgados no Congresso que acontecerá nos dias 10 a 13 de julho de 2008, seguido do relatório final previsto para agosto de 2008, que estará disponível neste site.

E por fim, o objetivo maior da ANPG é que estas informações sirvam para nortear o planejamento de ações políticas futuras, visando obviamente, à melhoria da qualidade dos cursos de pós-graduação no Brasil. Ressaltando-se que se entende por qualidade dos cursos, aspectos que vão além das questões acadêmicas.

Desta forma convidamos a todos os pós-graduandos a responderem nosso questionário, que estará no site da ANPG CLIQUE AQUI para acessar, no período de 02 de junho a 02 de julho de 2008.

Serão quatro dias de intensa troca de idéias com o objetivo de elaborar propostas para a melhoria da educação pública e privada no Brasil. Trata-se do 56ª Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) que acontece entre os dias 19 a 22 de junho, na Universidade de Brasília.

A edição deste ano traz uma novidade: a ata para credenciamento de delegados será padrão. O lançamento da Caravana da UNE: Saúde, Educação e Cultura e da 6ª Bienal de Artes da entidade, também marcarão o 56º CONEG.
A abertura do evento acontecerá às 19h do dia 19 de junho no anfiteatro 10 da do Instituto Central de Ciência (ICC) na UnB, com o credenciamento a partir das 18h.

No dia 20, iniciam-se dos debates, que serão abertos pelo tema: Mudar a política para mudar o Brasil, a partir das 9h no anfiteatro 11. As 14h, os Grupos de Debate (GDs) de Conjuntura e Movimento Estudantil iniciam os trabalhos nas salas de aula do Pavilhão Anísio Teixeira.

A partir das 16h se iniciam as oficinas sobre temas diversos nas salas do Pavilhão Anísio Teixeira e às 18h encerram-se os credenciamentos.

A partir das 19h do dia 20, terá início a Atividade Cultural de Lançamento da Caravana da UNE: Saúde, Educação e Cultura no Centro Comunitário da UNB que contará com apresentações de bandas musicais.

No dia 21 de junho, acontece a abertura do Seminário da Educação, que tem por objetivo fazer a minuta do projeto de universidade da UNE. O seminário acontecerá a partir das 9h no Centro Comunitário da UnB.
A partir das 14h, os Grupos de Debates ministraram debates com convidados sobre diversos temas educacionais nas salas de aula no subsolo do ICC.

Às 17h o CUCA de Brasília fará uma intervenção cultural no ICC e a partir das 21h será realizado no Centro Comunitário da UnB, o lançamento da 6ª Bienal da UNE.

No dia 22 de junho, às 9h será dado o início da Plenária Final, a apresentação das propostas encaminhadas durante o CONEG e a votação das resoluções no Centro Comunitário da UnB.
Clique aqui e veja a programação completa do 56º Coneg da UNE

 

Da Redação

Denise Chrispim Marin escreve para “O Estado de SP”:

A “elite oligárquica” internacional está se opondo à ascensão do Brasil no cenário mundial. Os disparos contra a política brasileira para a proteção ambiental na Amazônia, a expansão da produção de biocombustíveis e as violações aos direitos humanos no País devem ser lidas como algumas dessas reações e também como “falsos problemas”.

Essa defesa foi feita ontem pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, à imprensa, ao final de uma exposição aos representantes brasileiros no Parlamento do Mercosul. Para ele, o País terá de se acostumar a receber ataques.

“Não quero dizer que haja uma teoria conspiratória. Mas há setores que se incomodam quando surge um país que pode mexer na ordem mundial, como o Brasil vai mexer, e positivamente. Isso incomoda estruturas acostumadas a um certo modo de dominação, que formam uma elite oligárquica nas relações internacionais”, disse ele.

E completou: “Há um jogo de poder no mundo, e o Brasil está emergindo. Há resistências, e vamos ter de nos acostumar com isso. Vamos ter problemas comerciais, com as questões de biocombustíveis, as questões da Amazônia e teremos de enfrentar questões relativas a padrões sociais e de direitos humanos.”

A posição de Amorim sobre esse jogo de poder reflete, em parte, o resultado da primeira reunião de chanceleres de países apontados como potências futuras – o chamado grupo BRIC, composto por Brasil, China, Índia e Rússia -, que se deu na cidade russa de Ekaterimburg no último dia 16. O evento foi considerado um sucesso pela cúpula do Itamaraty, que acredita no potencial do grupo de mudar a forma como o mundo hoje está organizado.

Isoladamente, cada um dos quatro países apresenta estofo para alterar tópicos da ordem mundial. Coordenados, serão uma nova força no jogo de poder internacional.

Abordado sobre os ataques às políticas brasileiras sobre os biocombustíveis e a defesa do meio ambiente, Amorim tomou emprestado conceitos que levou à organização do encontro de Ekaterimburg. Primeiro, defendeu que “o meio ambiente talvez seja o maior patrimônio brasileiro” e que, diferentemente dos países que devastaram suas áreas naturais, a natureza pode ser vista em qualquer lugar do Brasil.

Depois, lembrou que ninguém nunca questionou o uso que os Estados Unidos fazem de suas reservas petrolíferas no Texas, embora muitos queiram apontar limites para a exploração da Amazônia.

“A Amazônia não está à venda. Queremos preservar nossa soberania”, declarou. “Mas, ao mesmo tempo, o Brasil tem interesse em melhorar as condições de vida de seus trabalhadores, tanto dos que estão na Amazônia quanto dos que estão nos canaviais”, completou.

(O Estado de SP, 22/5)

Se confirmado o reajuste anunciado novamente pela Capes e CNPq, a pós-graduação brasileira estará dando outro passo importante no combate à desvalorização das bolsas de mestrado e doutorado, aliviando a vida dos pós-graduandos em todo o Brasil. Se cumprido, será o terceiro reajuste concedido nos dois governos do presidente Lula e atenderá, em boa medida, o que está assinalado no Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG 2005/2010) que aponta para a valorização gradativa e permanente das bolsas e auxílios dos pós-graduandos, necessários à sua formação completa e integral. Tal iniciativa, se honrada, merecerá todo o louvor da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG).

Entretanto, o Sistema Nacional de Pós-graduação deve ser concebido em seu todo. É inconcebível que muitas agências estaduais ainda não tenham se manifestado no sentido de, desde já, garantir a isonomia entre as bolsas, tranqüilizando os milhares de pós-graduandos que são bolsistas de Fundações de Amparo à Pesquisa nos estados. Certamente é de interesse de toda a comunidade científica que as agências federais e ministérios (educação e C&T) promovam iniciativas públicas no sentido de estimular as contrapartidas dos Estados e uma pronta resposta sobre a equiparação dos valores das bolsas.

Outro ponto importante que visa concepção do sistema em sua integralidade diz respeito às bolsas de Iniciação Científica. Hoje, é praticamente impossível verificar qualquer projeto de pesquisa ou departamento tendo seguimento sem a presença dos nossos colegas da graduação inseridos no PIBIC ou nos PET, presentes no dia-a-dia dos trabalhos. Também suas bolsas deveriam ser reajustadas, amparando uma melhor capacitação desses estudantes e valorizando a Iniciação Científica.

Também o diálogo aberto entre o Movimento Nacional de Pós-graduandos, as agências e órgãos de governos federal e estaduais deve ser posto em novo patamar, mais elevado, em consonância com o novo momento político vivido de maior abertura democrática. Muitas reivindicações podem e devem ser contempladas com apenas vontade política e certas inversões de prioridades.

Dessa forma, ações mais pontuais como a retomada da taxa de bancada pela Capes, a dilatação no tempo de titulação com a devida prorrogação das bolsas às mães pós-graduandas, a uniformização no pagamento das bolsas entre outros direitos, devem continuar sendo perseguidos. Nenhum direito a menos.

A concepção de um Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e Educação Superior concatenado aos grandes interesses da Nação só poderá ser perseguido com a valorização permanente daqueles que dedicam suas vidas na edificação da ciência nacional.

São Paulo, 22 de maio de 2008.

Seis estudantes do período da ditadura militar que foram perseguidos e torturados pelo regime foram julgados, em sessão especial da Comissão de Anistia que aconteceu nesta quinta-feira (15), no terreno da UNE e da UBES, na Praia do Flamengo, zona sul do Rio. Todos serão indenizados pelo governo federal.

A sessão fez parte da Caravana da Anistia, ação do Ministério da Justiça, que tem o objetivo de reparar, financeiramente, as vítimas de perseguição política da ditadura militar. A medida visa agilizar os processos que correm hoje no Ministério da Justiça, segundo a comissão.

Dione Damasceno foi a primeira a ser julgada na sessão. Ela foi torturada, submetida a choques elétricos e forçada a se exilar na Alemanha, segundo a comissão. Por unanimidade, a comissão lhe concedeu indenização em parcela única e seis anos de contagem de aposentadoria no INSS, pelo tempo que, ela ficou no exílio.

"O mais importante nisso tudo é termos reconhecido que nossos sacrifícios valeram a pena", disse Edson Menezes da Silva, que vai receber indenização mensais permanentes. Ele também terá direito a contagem de tempo de aposentadoria de cinco anos e de voltar a exercer o cargo de economista na Universidade Federal da Bahia, que, segundo ele, foi obrigado a deixar por causa da perseguição política.

Uma das indenizações foi concedida ao Celso Pohlmann Livi, viúvo de Solange Lourenço Gomes, que se suicidou, segundo o processo da comissão, por causa das torturas sofridas quando foi presa pelo regime militar. "Ela hoje seria uma médica pediátrica com 20 anos de mercado de trabalho", disse Pohlmann, durante a sessão.

Ana Maria Santos Rocha terá o direito de receber parcelas mensais permanentes e a indenização, além de cinco anos para contagem da aposentadoria. Já Olívia Rangel Joffily terá reparação mensal e sete anos para aposentadoria, além do direito de voltar a cursar Ciências Sociais na Unicamp. Ela afirmou, no processo, que teve que abandonar a faculdade por causa das perseguições de agentes da ditadura.

Mário Magalhães Lobo Viana receberá indenização em parcela única, além de seis anos de contagem para aposentadoria.

O presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, disse que a sessão foi histórica por ter sido realizada no terreno da antiga sede da UNE, que foi incendiada durante a ditadura militar. "Esse local simboliza a repressão da ditadura, e o evento de hoje substancia a volta do Estado, mas com outro propósito".

Abrão pediu desculpas oficiais aos seis julgados e reconheceu todos como anistiados políticos.

Na foto acima estão, da esquerda para a direita, Dione Damasceno, Olívia Rangel Joffily, Ana Maria Santos Rocha e Edson Menezes da Silva. Celso Pohlmann Livi, preferiu não se sentar ao lado dos anistiandos, por estar representando sua esposa falecida, essa sim vitima da violência da ditadura militar, e Mário Magalhães Lobo Viana, não compareceu ao julgamento.

Da redação
Com Folha Online
 

No próximo dia 31 de maio (sábado), a partir das 14h00 , a AMERESP realizará Assembléia Geral Extraordinária para discutir e aprovar seu novo Estatuto. A medida é necessária para que a associação regularize sua situação quanto ao Novo Código Civil. Mais do que isso, a Diretoria decidiu aproveitar o momento para repensar diversas questões da estrutura da entidade , em especial o funcionamento das eleições e grandes decisões.

Pelo Estatuto original (vigente até hoje), o maior fórum da AMERESP é a Assembléia Geral, composta por todos seus sócios. Não existe mecanismo que garanta a representação por delegados em quantidade proporcional ao número de médicos residentes de cada instituição, como julgamos que seria mais adequado tendo em vista o grande número de residentes em São Paulo.

De acordo com o novo Estatuto proposto, passa a existir o Congresso dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (COMERESP), composto por delegados eleitos em cada instituição . Também deve ser alterada a composição da Diretoria, que hoje conta apenas com quatro membros. Pela nova proposta seriam 5 a 25 membros, com atribuições definidas no momento da eleição.

Pedimos que os médicos residentes, em especial os representantes e diretores das associações de cada hospital, discutam o Estatuto e enviem representantes à Assembléia . Quem não puder comparecer pode enviar sugestões por e-mail, para o endereço [email protected] .

A Assembléia também deverá decidir o local e a data do primeiro COMERESP a ser realizado nos termos do novo Estatuto, previsto para julho ou agosto de 2008. Assim, é fundamental que os interessados em organizar ou participar do COMERESP compareçam .

A Assembléia vai ocorrer na sede da AMEREHC (Associação dos Médicos Residentes do Hospital das Clínicas da FMUSP), que fica na Moradia dos Residentes do HC – FMUSP, na Rua Ovídio Pires de Campos, 171, em Pinheiros . Estão convocados todos os médicos residentes do Estado de São Paulo, inclusive aqueles que ainda não se filiaram à AMERESP.

Os textos integrais do Edital, da proposta de Estatuto e do Estatuto atual estão disponíveis em formato PDF:
 

Edital

Novo Estatuto

Estatuto