Preparar-se para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é uma tarefa que exige disciplina, organização e métodos eficazes. Este exame é fundamental para quem almeja ingressar no ensino superior, sendo uma das principais formas de acesso a universidades brasileiras. Estudar para o ENEM demanda um plano de estudos bem estruturado, que contemple todas as áreas de conhecimento cobradas na prova. A seguir, apresentamos dicas essenciais para ajudar na sua preparação para o ENEM.
Defina Objetivos Claros
O primeiro passo para um estudo eficiente é definir objetivos claros. Saber exatamente o que se deseja alcançar ajudará a identificar quais conteúdos precisam ser priorizados. Além disso, ao estabelecer objetivos, é possível monitorar o progresso ao longo do tempo, ajustando o plano de estudos conforme necessário. Esses objetivos podem ser diários, semanais ou mensais, mas é importante que sejam realistas e atingíveis.
Planejamento do Tempo
O planejamento do tempo é essencial para maximizar a produtividade. Crie um cronograma de estudos que distribua as matérias ao longo da semana de forma equilibrada. Divida seu tempo entre as diferentes áreas de conhecimento, como ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e códigos, e matemática. Reserve também um período para revisar o que foi estudado e para a prática de redação, que é uma parte crucial da prova do ENEM.
Utilize Esquemas
Os esquemas são uma excelente ferramenta para organizar e memorizar conteúdos. Eles permitem visualizar de forma clara e concisa as conexões entre diferentes tópicos, facilitando a compreensão e a retenção. Durante a preparação para o ENEM, utilize esquemas para resumir os principais pontos de cada matéria. Isso ajudará na revisão e na fixação do conteúdo.
Faça Testes Simulados
Realizar testes simulados regularmente é uma dica essencial para quem está se preparando para o ENEM. Os simulados ajudam a se familiarizar com o formato da prova, além de treinar a gestão do tempo durante a realização do exame. Ao fazer simulados, é possível identificar quais áreas necessitam de mais atenção e ajustar o plano de estudos conforme necessário.
Constância nos Estudos
Para garantir um bom desempenho na prova do ENEM, é essencial manter a constância nos estudos. Dedique-se diariamente, mesmo que por um período curto. O estudo é mais eficaz quando realizado de forma contínua e regular, ao invés de concentrado em períodos de tempo longos e esporádicos.
Revise os Conteúdos Periodicamente
A revisão dos conteúdos é uma etapa crucial na preparação para o ENEM. Reserve um tempo semanal para revisar o que foi estudado. Isso ajudará a fixar as informações na memória de longo prazo. Utilize diferentes métodos de revisão, como resumos, flashcards e exercícios práticos.
Pratique a Redação
A redação é uma parte importante da prova do ENEM e pode fazer a diferença na sua nota final. Portanto, pratique a escrita regularmente. Leia temas de redações anteriores e escreva textos sobre eles. Além disso, peça para que alguém leia suas redações e forneça feedbacks construtivos. A prática constante ajudará a melhorar a estrutura, a coesão e a coerência dos seus textos.
Utilize Diferentes Recursos de Estudo
Diversifique os recursos de estudo. Utilize livros, apostilas, vídeos, podcasts e aplicativos educativos. A variedade de fontes ajudará a manter o estudo mais interessante e dinâmico. Além disso, diferentes recursos podem oferecer abordagens distintas sobre o mesmo assunto, facilitando a compreensão.
Cuide da Saúde Mental e Física
A preparação para o ENEM não deve ser apenas sobre estudo. É essencial cuidar da saúde mental e física. Reserve tempo para atividades de lazer, pratique exercícios físicos e tenha uma alimentação equilibrada. O equilíbrio entre estudo e bem-estar é fundamental para manter a motivação e a produtividade.
Estudar para o ENEM exige organização, dedicação e estratégias eficientes. Com um plano de estudos bem estruturado, objetivos claros e uma boa gestão do tempo, é possível preparar-se de forma eficaz para a prova do ENEM.
Utilize esquemas, faça testes simulados, revise os conteúdos regularmente e pratique redações. Diversifique os recursos de estudo e cuide da sua saúde mental e física. Seguindo essas dicas essenciais, você estará mais preparado para enfrentar o desafio do ENEM e alcançar seus objetivos no ensino superior.
O pós-graduando pernambucano Vinícius Soares, doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi reeleito para a presidência da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) no biênio 2024-2026.
O candidato da chapa “Unidade para Reconstruir o Brasil através da Ciência”, composta pela unidade de todas as correntes políticas participantes do 29º Congresso, foi eleito por aclamação pelos delegados e delegadas presentes na plenária final.
Vinícius Soares é natural do Recife (PE), tem 31 anos e se formou em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco (UPE). Cursou mestrado em Biologia Celular Molecular Aplicada na mesma Instituição e agora faz doutorado na UFRJ.
Como presidente da entidade nos últimos dois anos, Vinícius liderou diversas lutas e conquistas para os pós-graduandos, tais como o reajuste das bolsas de estudos, a aprovação do Plano Nacional de Assistência Estudantil, a nova Lei de Cotas e a Lei da Licença Parentalidade, dentre outras.
Na manhã deste sábado (13), o Congresso da ANPG recebeu a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, que apresentou uma prestação de contas das ações da pasta e apontou perspectivas de novas realizações. Participaram da recepção o presidente da ANPG, Vinícius Soares, e a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais, professora Sandra Goulart.
Em sua apresentação, Vinícius alertou que, mesmo com os esforços da atual gestão, as defasagens orçamentárias acumuladas desde 2016, agravadas no governo Bolsonaro, criaram um cenário de riscos potenciais para a ciência nacional. “Há uma crise de quadros técnicos, causada por um eclipse de direitos sociais e desvalorização por estarmos na condição híbrida. Nos últimos anos, tivemos evasão de 30 mil pós-graduandos e deixamos de titular 9 mil doutores”, disse.
Segundo o presidente da ANPG, hoje a pós-graduação é muito mais diversa do que no passado e isso exige novas políticas públicas. “Os filhos do pedreiro e da empregada doméstica estão virando doutores. O Brasil precisa investir 2,5% do PIB em C&T para dar sustentabilidade ao parque de ciência e tecnologia e garantir o desenvolvimento e a soberania nacional”.
A reitora Sandra Goulart exaltou a volta do diálogo democrático entre gestores das universidades e o governo federal, algo interrompido no governo anterior, e fez ecoou o presidente Lula para dizer que recursos destinados para educação devem ser vistos como investimentos. “Termos pessoas que nos escutem e lutem para melhorar, já é um alento. As universidades estão maiores e melhores em relação a 15 anos. Isso custa caro, mas, como diz o presidente, é investimento. Nossa luta é a luta de vocês, por um país mais justo, equânime”, afirmou.
Luciana Santos, primeira mulher a dirigir o Ministério de Ciência e Tecnologia, fez um balanço das realizações de um ano e meio de governo Lula e reafirmou compromissos caros aos pós-graduandos. “O Brasil voltou, voltou pela reconstrução de políticas públicas. A volta do impulso à vacinação, o Minha Casa, Minha Vida – que tinha sido retirado para as famílias mais pobres -, o Farmácia Popular, retiramos 24 milhões de pessoas do mapa da fome só no ano passado”, elencou, entre diversos outros feitos.
Luciana fez duras críticas à condução do Banco Central na política monetária, que manteve a taxa Selic em 10,5% na última reunião do Copom mesmo com a inflação sob controle. “Não já justificativa para o Banco Central manter as mais altas taxas de juros do planeta. Se temos a inflação sob controle, a melhor taxa de empregos dos últimos anos, o conjunto dos indicadores econômicos são bons. É por isso que temos que dizer em alto e bom som: não às absurdas taxas de juros!”, disse a ministra, sendo aplaudida pelo público.
Por fim, Luciana Santos lembrou o reajuste das bolsas de estudos realizado em fevereiro de 2023, apontou medidas para fixar jovens talentos e se comprometeu a apoiar reivindicações apresentadas pela ANPG ao governo. “Nosso compromisso com os pós-graduandos não se encerra com o reajuste das bolsas. Queremos que o Brasil seja acolhedor para pesquisadores. Vamos combater a fuga de cérebros, precisamos garantir uma política de reajuste permanente das bolsas. Precisamos garantir que o tempo dedicado seja contado para fins de previdência. Vocês podem contar comigo, serei porta voz permanente de apoio a essas reivindicações”, finalizou.
Filhos de pós-graduandos apresentam reivindicações à ministra
Durante a conferência de Luciana Santos, quatro crianças filhas de pós-graduandas subiram ao palco para ler uma carta em que reivindicaram poder acompanhar os pais em viagens. “Nós, crianças, falamos por nós mesmas, por todos do Brasil. Nossas famílias são formadas por pesquisadores e pós-graduandos. Nós, crianças, não podemos viajar com nossos pais, porque o fomento não é liberado para nós. Nossas vidas são diferentes, nós sabemos e temos alguns problemas, como não poder viajar com nossos pais quando fazem o sanduíche [bolsa sanduíche]. Nossos pais, quando não recebem bolsa, estudam e trabalham, ficam muito acarretados [atarefados] de coisas e ainda precisam cuidar de nós. Por favor, não esqueçam de nós”, apresentaram.
Na manhã de sábado, 13 de julho, no auditório da UFMG, durante a participação da ministra Luciana Santos no 29º Congresso da ANPG, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) lançou o livro “FINEP e a neoindustrialização – Uma contribuição à 5ª CNCTI”.
Participaram do ato o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da empresa, Carlos Aragão, e Fernando Peregrino, que organizou a obra junto com Celso Pansera, presidente da FINEP.
O livro sistematiza as contribuições de representantes do governo, dos trabalhadores, da comunidade empresarial e técnico-científica no debate sobre a reindustrialização do país, assim como as propostas a serem levadas à 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que será realizada em Brasília.
Na noite desta sexta-feira, de 12 de julho, no auditório central da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi realizado o ato de abertura do 29º Congresso da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).
A mesa foi composta por Vinícius Soares, presidente da ANPG; Ana Priscila, vice; Leonardo Alves, secretário-geral; a reitora da UFMG, professora Sandra Goulart; Thaís Oliveira, coordenadora-geral da APG da UFMG; Selma Bazan, vice-regional sudeste da ANPG; e Nilson Florentino,
Na saudação inicial, Vinícius lembrou a conjuntura adversa que vivia o país quando a gestão assumiu, ainda sob governo Bolsonaro e com o desmonte da educação e da ciência, e apontou o papel fundamental dos estudantes na vitória de Lula e na reconstrução do país. “Essa gestão foi eleita numa encruzilhada histórica. Não sabíamos se teríamos que resistir ao Brasil da barbárie ou se teríamos o Brasil da redemocratização. Chegar até aqui não foi fácil, pois enfrentamos uma noite longa de quase 6 anos, em que foram atacados os pilares da democracia e da República. Mas, com muita luta, os pós-graduandos tiveram atuação decisiva para derrotar o negacionismo nas urnas”, afirmou, recordando que o movimento estudantil foi responsável por alistar 2 milhões de jovens para votar, a mesma diferença que garantiu a vitória de Lula.
Vinícius também elencou as diversas conquistas da ANPG no último período, como o reajuste de bolsas, a nova lei de cotas e plano nacional de assistência estudantil, ambos com a inclusão da pós-graduação.
A reitora Sandra Goulart saudou as delegações ao 29º Congresso e falou da esperança vivida atualmente nas universidades, após tantos ataques sofridos nos últimos anos. “É um momento de grande esperança, momento de esperançar por dias melhores, de lutar para um país que nós queremos melhor. Temos que estar juntos na defesa da educação que queremos, que seja um bem público, de qualidade, e um dever do Estado”, disse.
Ana Priscila lembrou que o negacionismo científico foi responsável por milhares de mortes na pandemia e o contraponto a ele é a ciência, capaz de produzir saídas para os dilemas dos povos. “Quando falamos da importância dos pesquisadores, estamos falando do Brasil que queremos construir. Quando assumimos, estávamos há mais de 10 anos sem reajuste nas bolsas e, graças a muita mobilização, conseguimos avançar”, apresentou, destacando as diferenças entre os projetos políticos.
O secretário-geral Leonardo Alves celebrou as recentes vitórias eleitorais da esquerda contra a extrema-direita na França e na Inglaterra e disse que a ANPG deve ser afirmativa na luta por direitos e contra o neoliberalismo. “Nós devemos dizer o que defendemos com todas as palavras, porque nós queremos uma vida digna. A ANPG é uma entidade para lutar pelos direitos dos pós-graduandos e não há condições de criar um projeto de ciência e tecnologia, saúde, educação enquanto houver o arrocho fiscal. A ANPG deve dizer em alto e bom som que quer o fim do arrocho fiscal!”.
Nilson Florentino, da Secretaria Nacional de Juventude, falou do compromisso e da parceria que o órgão mantém com a ANPG, através do diálogo democrático com as pautas apresentadas. “Esse evento é muito importante para a formulação das políticas públicas de juventude. A SNJ recebeu a ANPG logo no início do governo e conseguiu avançar junto aos órgãos competentes para debater o reajuste e as demais pautas da ANPG, que agora tem sido entregues pelo governo”.
Selma Bazan, vice regional sudeste, comemorou que sua universidade, a UFMG, sedia “o maior Congresso da ANPG da história”. “Isso é fruto do movimento feito nas universidades, da luta de cada APG”, disse.
Última oradora, Thaís Oliveira, coordenadora da APG UFMG, registrou a importância do Congresso para que os estudantes possam trocar experiências e debater temas importantes para a pós-graduação de um país continental, múltiplo e diverso como o Brasil. “Estamos século XXI, mas o Brasil apresenta desigualdades persistentes e que vão contra a sociedade que queremos. A pós-graduação de hoje é muito mais diversa do que anos atrás. O lugar das mulheres pretas, das pessoas LGBTQI, das pessoas com deficiência é na pós, sim! Nós chegamos aqui e não vamos retroceder”, finalizou.
No final da manhã desta sexta-feira (12), no auditório da UFMG, ocorreu a mesa de encerramento do 4º Encontro de Mulheres Estudantes da ANPG. Participaram do debate “As tarefas do cuidado e da reprodução da vida na jornada das pós-graduandas” a ex-deputada federal Jô Moraes, a doutoranda em História e ex-vice presidenta da ANPG, Stella Gontijo, e a doula e jornalista Renata Regina.
Jô Moraes abordou as grandes e rápidas mudanças na sociedade atual, que refletem em agravamento das desigualdades sociais e impactam profundamente a vida cotidiana das mulheres. A ex-parlamentar destacou que hoje, mais do que nunca, é necessário buscar saídas coletivas para os dilemas que afligem a todos, especialmente as mulheres. “As pessoas não dependem somente de seu esforço pessoal. A convivência solidária assumiu nova dimensão na vida. A disputa que temos contra a ideologia hegemônica do neoliberalismo é que toda conquista depende do seu esforço pessoal e nós temos que combater essa visão, porque vivemos numa sociedade em que se não houver convivência solidária e políticas públicas do Estado, não teremos melhorias”, apontou
Para Renata Regina, a falta de políticas públicas estruturantes e a cultura meritocrática existente na academia é um dos maiores entraves para que as pesquisadoras tenham evolução na carreira após a maternidade. “Existem pesquisas que demonstram que as mulheres, após terem filhos, produzem menos artigos científicos e têm dificuldades para dar seguimento às pesquisas já em andamento. Elas não encontram suporte, seja pelo período ainda limitado de licença-maternidade, seja pelas cobranças desmedidas. Isso é determinante na carreira acadêmica dessas mulheres ao terem reduzidas suas publicações, porque a meritocracia é muito pulsante no meio acadêmico”, avaliou.
A ex-dirigente da ANPG Stella Gontijo demonstrou que as tarefas dos cuidados e da reprodução são preponderantes para o lugar ocupado pelas mulheres na produção de conhecimento, como se determinadas áreas do saber fossem as “reservadas” a elas. “Nós hoje somos 70% nas grandes áreas da Capes, da Saúde, Linguística, Letras, Artes e Ciências Humanas. Mas somos menos de 30% nas Exatas e nas Engenharias. Isso não é só questão de gosto pessoal, é uma forma como a divisão sexual do trabalho e a nossa responsabilização histórica e estrutural pelos cuidados vai se manifestar, como o lugar que a gente ocupa na produção de conhecimento e na academia”, caracterizou.
Ao final, foi apresentada uma carta produzida no Encontro com 16 pontos de reivindicação para basear as campanhas da ANPG por igualdade de gênero na pós-graduação.
O desenvolvimento científico de um país é uma obra feita a milhares de mãos, pois a ciência é uma construção social. Para que isso seja realizado com êxito é fundamental valorizar os cientistas, dar visibilidade a suas elaborações e pesquisas, fazendo com que mais pessoas se interessem pelo tema.
Com esse intuito, a ANPG firmou parceria com o Instituto Serrapilheira para a realização do 6º Salão Nacional de Divulgação Científica, evento que ocorre entre os dias 11 e 14 de julho, na Universidade Federal de Minas Gerais, durante os trabalhos do 29º Congresso Nacional da entidade.
A iniciativa integra estudantes do ensino médio, universitários, pós-graduandos e professores para produzir e debater a produção de conhecimento no país. O Instituto Serrapilheira, entidade privada, sem fins lucrativos, e voltada à promoção da ciência, somou-se ao desafio para ajudar a divulgar os trabalhos científicos de dezenas de pesquisadores.
“Um país tão grande e diverso como o Brasil precisa ter milhões de pessoas produzindo ciência, dialogando com os problemas e potenciais de suas localidades, buscando soluções que beneficiem o povo. Para isso, é necessário divulgar e popularizar a ciência. A ANPG e o Serrapilheira contribuem para isso com o 6º Salão Nacional”, afirmou Rarikan Heven, diretor de Comunicação da ANPG.
Os países mais desenvolvidos e prósperos do mundo são aqueles que mais investem em ciência, tecnologia e inovação, buscando dinamizar os processos produtivos, ampliar a competitividade das indústrias e, consequentemente, proporcionando melhores empregos e condições de vida a seus povos.
O Brasil, desde 1967, conta com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), uma empresa pública voltada ao fomento de projetos inovadores em ciência e tecnologia realizados por universidades, institutos tecnológicos e também empresas privadas.
Ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, a FINEP atua como secretária-executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), uma das principais fontes de financiamento ao setor no país.
A Finep é uma das patrocinadoras do 29º Congresso da Associação Nacional de Pós-Graduandos, a entidade representativa de mestrandos e doutorandos stricto sensu e lato sensu no Brasil, já que cerca de 90% da produção científica do país acontece pelas mãos dos pós-graduandos, através do desenvolvimento de suas pesquisas.
Para Vinícius Soares, presidente da ANPG, o Congresso da ANPG é um momento singular de aproximação entre o órgão governamental que tem como missão a busca de desenvolvimento sustentável com a mão de obra especializada que constrói a ciência nas universidades. “Para nós, pós-graduandos, é fundamental ter a perspectiva de que nossa produção científica, tão importante para o desenvolvimento do país, terá amparo do Estado para continuar avançando. A reconstrução do Brasil será viabilizada através da ciência e a FINEP cumpre papel destacado nesse projeto”, afirmou.
Começa nesta quinta-feira, 11 de julho, o 29° Congresso da ANPG, o maior e mais representativo fórum de debates da entidade dos pós-granduandos brasileiros. O evento se estende até domingo, dia 14, na Universidade Federal de Minas Gerais.
O primeiro dia terá início com os trabalhos do 4° Encontro de Mulheres Estudantes da ANPG, que em suas diversas mesas temáticas abordará questões como parentalidade, cuidados e maternidade e suas implicações na vida das pós-graduandas, combate às violências, dentre outros.
Na sexta-feira, o ponto alto será o ato político de abertura do 29° Congresso, com o tema “Construindo um futuro: o papel da pós-graduação no combate às desigualdades, defesa da soberania e desenvolvimento do Brasil”. Após o ato, será realizada uma festa junina para os participantes.
Os temas da reconstrução do país estão no centro das questões tratadas no Congresso. A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, será a debatedora da mesa “A ciência a serviço do Brasil do século XXI: desafios de um país em reconstrução”.
O evento terá diversos debates sobre a realidade da pós-graduação, a condição dos pós-graduandos e o desenvolvimento científico e tecnológico do país. No final do sábado, 13, será iniciada a Plenária Final do Congresso, que terá conclusão, no domingo pela manhã, com a votação das propostas e eleição da nova diretoria da ANPG.
Confira a programação completa:
Programação 29º Congresso ANPG
11 a 14 de julho de 2024
Belo Horizonte, MG
11 de julho (quinta-feira) 2024
8h30 – Chegada das delegações.
Local: Estacionamento CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
9h às 11h – Abertura do 4º Encontro de Mulheres Estudantes da Associação Nacional de Pós-Graduandos-EME da ANPG.
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
11 h às 13 h – Almoço.
Local: Restaurante Universitário 2.
14h às 17h – Grupos de trabalho simultâneos.
Temática: Previdência e mundo do trabalho.
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Temática: Saúde.
Local: Auditório 102 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Temática: A história que a história não conta.
Local: CAD 2 – Sala C207 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Temática: Estudos urbanos.
Local: CAD 2 – Sala B304 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Temática: Mulheres cientistas na política.
Local: Espaço Ciência (Tenda MCTI) Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
17h às 19h – Jantar.
Local: Restaurante Universitário 2.
21h às 01h – Atividade Cultural.
12 de julho (sexta-feira) 2024
8h30 – Chegada das delegações.
Local: Estacionamento CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
9 h às 11h – Grupos de trabalho simultâneos.
Temática: Enfrentamento às violências
Local: Auditório 102 CAD 2 – Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Temática: Acesso e permanência.
Local: CAD 2 – Sala B512 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
Temática: Parentalidade.
Local: CAD 2 – Sala C207 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
Temática: Mulheres nas exatas.
Local: CAD 2 – Sala C512 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
Temática: Cinedebate: Universidades livres de violência – uma pauta coletiva com responsabilidade assimétricas
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
11h às 12h – Mesa de encerramento
Tema: As tarefas do cuidado e da reprodução da vida na jornada das pós-graduandas.
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
11h às 12h – Slam da Ciência
Local: Espaço Ciência (Tenda MCTI) Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
11h às 13h – Almoço
Local: Restaurante Universitário 1 e 2.
14h às 14h30 – Leitura e aprovação do regimento do 29º Congresso da ANPG.
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
14h30 às 16h – Grupos de trabalho simultâneos.
Tema: Direitos e deveres dos pós-graduandos.
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Saúde mental.
Local: CAD 2 – Sala C207 – Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Universidade da integração Amazônica.
Local: CAD 2 – Sala C307 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Inteligência artificial na produção científica.
Local: CAD 2 – Sala C315 – Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Estatuto da ANPG.
Local: CAD 2 – Sala B404 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Extensão na pós-graduação.
Local: CAD 2 – Sala C312 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Ciência aberta e publicação em periódicos.
Local: CAD 2 – Sala C506 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Residências em saúde.
Local: CAD 2 – Sala B405 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Divulgação científica para que?
Local: CAD 2 – Sala B413 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Como se comunicar?
Local: Espaço Ciência (Tenda MCTI) Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
14h30 às 16h – Debate
Tema: A Internacionalização da Ciência na América Latina e Caribe: Uma Etapa da Integração Regional Soberana
Local: Auditório 102 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
16h30 às 18h – Debate
Tema: A encruzilhada histórica para a democracia e república brasileira.
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
17h às 19h – Jantar.
Local: Restaurante Universitário 1 e 2.
19h30 – Abertura do 29º Congresso da Associação Nacional de Pós-Graduandos-ANPG.
Tema: Construindo um futuro: o papel da pós-graduação no combate às desigualdades, na defesa da soberania e no desenvolvimento do Brasil.
Local: Auditório CAD 1 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
20h30 às 21h – Lançamento da Exposição do Projeto Memória em Cartaz.
Tema: ANPG: 38 anos de luta pelo Brasil.
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
21h às 02h – Festa Junina
Local: Aquilombar.
13 de julho (sábado) 2024
8h – Chegada das delegações.
Local: Estacionamento CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG
10h às 12h – A ciência à serviço do Brasil do século XXI: desafios de um projeto de país em reconstrução.
Local: Auditório CAD1 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
11h – Lançamento.
11h às 13h – Almoço
Local: Restaurante Universitário 2.
14h às 17h – Ciclo de debates.
Tema: Os desafios da formação e absorção para o pleno emprego dos jovens mestres e doutores.
Mediador(a):
Local: Auditório 104 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Reforma universitária: quais inovações são necessárias para a pós-graduação do século XXI?
Local: Auditório 102 CAD 2 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Qual caminho para garantir 2,5% do PIB para C&T?
Local: CAD 2 – Sala C507 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: A seguridade social para valorização dos pós-graduandos.
Local: CAD 2, Sala C 207, Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: Por uma ciência diversa: desafios para uma produção científica plural.
Local: CAD 2, Sala C 512, Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Local: Espaço Ciência (Tenda MCTI) Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Tema: A importância da ciência e da justiça climática para o desenvolvimento do Brasil.
Local: Espaço Ciência (Tenda MCTI) Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
17h às 18h – Lanche.
Local: Ônibus.
18h às 21h – Plenária Final 29º Congresso da ANPG.
Local: Auditório CAD 1 Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG.
Espaço Ciência –
VI Salão Nacional de Divulgação Cientifica da ANPG – edição especial 29 CNPG
Atividades: Mostra Cientifica; Feira de Saberes; Maratona Cientifica-Tecnológica
Quinta-feira
10hs-18hs – Exposição da Mostra Cientifica (50 projetos selecionados e 50 projetos convidados)
10hs-18hs – Feira de Saberes (Exposição de Projetos Científicos convidados de PE e MG)
10hs – Abertura do Espaço Ciência
Convidados: Ana Priscila (Vice-Presidente da ANPG;
11hs – Batalha de Rima, Sarau e Slam da Ciência (parceria com Nação Hip Hop) e Início do Live Paint Temático (parceria com Nação Hip Hop)
14hs- Grupo de Discussão – Mulheres na ciência
18hs – Encerramento de todas as atividades
Sexta-feira
10hs-18hs – Exposição da Mostra Cientifica (50 projetos selecionados e 50 projetos convidados)
10hs-18hs – Feira de Saberes (Exposição de Projetos Científicos convidados de PE e MG)
10hs -12hs – Oficinas temáticas
10hs -12hs – Projetos ligados a cultura Hip-Hop – Reescrevendo a própria História (parceria com Nação Hip Hop)
15hs – Grupo de Discussão
1 – Divulgação Científica para que?
2- Como se comunicar?
18hs – Encerramento de todas as atividades
Sábado
10hs-18hs – Exposição da Mostra Cientifica (50 projetos selecionados e 50 projetos convidados)
10hs-18hs – Feira de Saberes (Exposição de Projetos Científicos convidados de PE e MG)
09hs – Início da votação dos prêmios ANPG (oito trabalhos selecionados nas oito grandes áreas do conhecimento)
09hs – 12hs – Mesas de debates
Mesa de debate 1 – A importância da ciência e da justiça climática para o desenvolvimento do Brasil.
Mesa de debate 2 – Por uma ciência Diversa: desafios para uma produção cientifica plural
18hs – Término da votação dos Prêmios da ANPG
Domingo
09hs – Premiação da Mostra Cientifica e Maratona Cientifica-Tecnológica
Programação Maratona Cientifica-Tecnológica
11 de julho – Quinta-feira
15h – Recepção dos participantes, com explicação da dinâmica e apresentação dos grupos.
16h30 – Apresentação do desafio proposto
12 de julho – Sexta-feira
8h – Apresentação dos mentores e cronograma do dia
9h – workshop – desenvolvimento de pitch
11h – workshop MVP
13h – Almoço
14h30 – Retorno
Desenvolvimento com mentoria até às 18h30
13 de Julho – Sábado
8h30 – Retorno das atividades
Almoço livre
Desenvolvimento com mentoria disponível aos grupos
17h – Entrega das soluções
17h30 – Avaliação
14 de julho – Domingo
09hs – Premiação da Mostra Cientifica e Maratona Cientifica-Tecnológica
Convidados: reitores IFMG; UEMG; UFMG; UFV; Deputado Federal Pedro Campos e Instituto Serrapilheira.