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Teve início neste domingo (28), a Conferência Nacional de Educação (CONAE 2024), atividade convocada para debater e traçar as diretrizes do Plano Nacional de Educação para os próximos 10 anos. O evento, que acontece na Universidade de Brasília (Unb), vai até terça-feira e tem a participação de Vinícius Soares e Ana Priscila, presidente e vice-presidente da ANPG.

Com o lema “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantir a educação como um direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”, o novo PNE terá o desafio de reestruturar as políticas desmontadas no governo anterior e projetar metas ousadas para a década vindoura.

Os dirigentes da ANPG têm trabalhado para aprovar três moções na CONAE 2024, uma em apoio a um novo reajuste de bolsas e a conquista de direitos previdenciários para os pós-graduandos, uma segunda cobrando do governo a recomposição do orçamento da CAPES, maior agência de fomento à pesquisa do país, e outra reivindicando a destinação de 10% do PIB para a Educação.

De acordo com Vinícius Soares, a retomada da Conferência de Educação é uma demonstração positiva da mudança de prioridades na agenda do país, mas é preciso ampliar os investimentos para que isso seja efetivo. “Iniciamos o ano debatendo temas estratégicos para o país na CONAE e, ainda no primeiro semestre, teremos a Conferência de Ciência e Tecnologia. É momento para construir um futuro desenvolvido e próspero, mas para isso é urgente quebrar amarras orçamentárias que afetam a Educação e a Ciência. A ANPG quer uma política permanente de reajuste de bolsas, direitos previdenciários para os pós-graduandos e orçamento digno para a Educação, a Ciência e as agências Capes e CNPq”, afirmou.

Confira: A carteira de estudante oficial da ANPG

A ANPG separou 2 modelos e um guia completo para você criar a capa do seu trabalho, seguindo as normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), por exemplo: tipo e tamanho de fonte, quando usar ou não o negrito, alinhamento, etc…

Modelo de capa de trabalho ABNT

Grande parte das instituições de ensino exigem que trabalhos acadêmicos como TCC ou monografias sigam as normas da ABNT. Porém quasi são essas regras?

Confira abaixo 2 modelos com indicações que vão ajudar você a criar a sua capa de trabalho ABNT.

capa abnt - modeloExemplo de capa de trabalho de conclusão de curso (TCC)

Guia: Capa de trabalho

Antes de tudo, para elaborar a sua capa é necessário saber quais informações você deve apresentar. veja abaixo:

1. Nome da instituição de ensino (Faculdade ou escola)

O nome da instituição deve ser a primeira informação da capa.

Formatação correta:

  • Alinhamento: centralizado
  • Caracteres: todos maiúsculos
  • Destaque: negrito
  • Fonte: Times New Roman ou Arial
  • Tamanho da fonte: 12

2. Nome do curso (Insira o nome do seu curso ou da sua “série” ou “ano”)

Expecificando melhor, deve ser adicionado o tipo de curso , exemplo: Graduação, Ensino Médio, pós-graduação, mestrado, etc. Seguindo a mesma formatação anterior.

Formatação correta:

  • Alinhamento: centralizado
  • Caracteres: todos maiúsculos
  • Destaque: negrito
  • Fonte: Times New Roman ou Arial
  • Tamanho da fonte: 12

3. Nome do aluno – autor do trabalho

O nome do autor deve ser inserido aproximadamente três parágrafos abaixo do nome da instituição.

Dica: No Word, basta colocar o cursor (seta do mouse) após a última letra do nome da escola/faculdade e apertar o botão “Enter” três vezes.

Se o trabalho foi desenvolvido por mais de um autor, siga a sequência de nomes em ordem alfabética.

Formatação correta:

  • Alinhamento: centralizado
  • Caracteres: todos maiúsculos
  • Destaque: nenhum
  • Fonte: Times New Roman ou Arial
  • Tamanho da fonte: 12

4. Título do trabalho

No centro da página apresente o título do trabalho.

Formatação:

  • Alinhamento: centralizado
  • Caracteres: todos maiúsculos
  • Destaque: negrito
  • Fonte: Times New Roman ou Arial
  • Tamanho da fonte: 12

5. Subtítulo do trabalho

O subtítulo do trabalho deve ser inserido logo após o título.

Formatação:

  • Alinhamento: centralizado
  • Caracteres: todos maiúsculos
  • Destaque: nenhum
  • Fonte: Times New Roman ou Arial
  • Tamanho da fonte: 12

6. Cidade onde o trabalho foi feito

A cidade onde o trabalho foi feito deve ser referida na parte inferior da página.

Formatação:

  • Alinhamento: centralizado
  • Caracteres: todos maiúsculos
  • Destaque: nenhum
  • Fonte: Times New Roman ou Arial
  • Tamanho da fonte: 12

7. Ano que o trabalho foi feito

O ano de realização do trabalho deverá estar logo abaixo do nome da cidade.

Formatação:

  • Alinhamento: centralizado
  • Caracteres: todos maiúsculos
  • Destaque: nenhum
  • Fonte: Times New Roman ou Arial
  • Tamanho da fonte: 12

8. Margens ABNT

A formatação das margens devem seguir as normas ABNT não somente na capa, mas também nas demais páginas do trabalho.

Formatação:

  • Margem superior e margem esquerda: 3 cm
  • Margem inferior e margem direita: 2 cm

 

DICA: Você que é estudante, tem direito a meia entrada, basta solicitar seu Documento do Estudante.

O avanço da tecnologia revolucionou diversos setores da sociedade, inclusive a educação. A internet, além de facilitar o acesso à informação e proporcionar mais recursos para as salas de aula, também contribuiu para a expansão da educação a distância, uma modalidade de ensino que cresceu durante a pandemia. 

A educação a distância é uma alternativa muito escolhida por pessoas que têm pouco tempo disponível para estudar e buscam uma formação profissional com maior flexibilidade e inovação por meio do uso da tecnologia. Continue lendo e conheça as vantagens e desvantagens dessa modalidade. 

O que é educação a distância?

Educação a distância (EAD) é uma modalidade educacional em que alunos e professores estão separados física e temporalmente, sendo utilizadas tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino e aprendizagem. 

Este modelo pode ser implantado na educação básica e na educação superior, de modo que as aulas são ministradas e assistidas remotamente de maneira síncrona ou assíncrona. 

Atualmente, os alunos que optam pelo ensino remoto assistem às aulas pelo computador, tablet, smartphone ou qualquer dispositivo com acesso à internet. 

Embora não haja interação presencial, no ambiente virtual é possível realizar avaliações, tirar dúvidas, fazer exercícios e outras diversas práticas aplicadas no ensino tradicional. 

As principais vantagens da educação a distância são: 

  • Economia de gastos; 
  • Flexibilidade para assistir às aulas onde e como quiser; 
  • Interatividade com os professores e tutores; 
  • Formatos dinâmicos de aprendizado (vídeos, áudios, textos, lives etc.); 
  • Facilidade de acesso pela internet; 
  • Certificados com o mesmo valor do ensino presencial. 

Desvantagens da educação a distância

Embora tenha muitas vantagens, a educação a distância também exige algumas habilidades e competências específicas dos alunos para aprender. Conheça as desvantagens desta modalidade: 

  • Dificuldade de concentração por parte dos alunos; 
  • Falta de contato presencial com os colegas e professores; 
  • Dificuldade de fazer networking; 
  • Problemas com autogestão do tempo e maturidade para estudar sozinho; 
  • Excesso de distrações na internet e no ambiente doméstico, podendo levar à procrastinação; 
  • Necessidade de comprometimento e disciplina.

Quais os principais desafios da educação a distância no Brasil?

  • Desigualdade de acesso

Infelizmente, o Brasil ainda é um país muito desigual e esse problema afeta diretamente o EAD, já que o requisito básico para aulas remotas é o acesso à internet. 

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018, um em cada quatro brasileiros não têm acesso à internet, um número que representa 46 milhões de pessoas. 

Em zonas rurais, o índice de pessoas sem acesso é de 53,5%, já em áreas urbanas esse número é de 20,6%.  

Esses números mostram uma falta de estrutura básica tanto para os alunos quanto para os professores, que nem sempre têm os recursos necessários para ministrar suas disciplinas. 

Assim, para superar esse desafio, é necessário que sejam criadas estratégias de capacitação dos docentes, fornecimento de tecnologia e atendimento pedagógico para buscar reduzir as disparidades. 

  •   Preconceito do mercado

As aulas a distância exigem muito mais disciplina e dedicação do aluno, que se torna protagonista do próprio aprendizado, mas ainda existe uma desconfiança e preconceito do mercado de trabalho com relação a esses cursos

Muitas pessoas ainda acreditam que um diploma de ensino presencial tem um peso maior na formação escolar, mas a tendência é que, com o aumento do número de alunos formados nesta modalidade, esse preconceito diminua com o tempo. 

  • Capacitação profissional e tecnológica

Com o tempo, as abordagens educacionais passam por transformações e adaptações que as tornam muito mais dinâmicas. 

O EAD, por ser um fenômeno recente, exige muitas vezes competências e recursos tecnológicos específicos para desenvolver as metodologias necessárias ao aprendizado

Para isso, os professores e equipes pedagógicas precisam investir em formação continuada de modo a se adequar com rapidez às demandas dos alunos em todos os níveis. 

Já as instituições também devem capacitar seus professores para operar as ferramentas tecnológicas, de forma que sejam aliadas e não obstáculos ao processo de ensino e aprendizagem. 

Quando surgiu a educação a distância no Brasil? 

Embora tenha ganhado destaque nos últimos anos, especialmente durante a pandemia, como veremos a seguir, a educação a distância já vem sendo praticada há muitos anos. 

O primeiro registro de um curso a distância foi no século XVIII, nos Estados Unidos, em que um professor enviava pelo correio, semanalmente, materiais para os alunos aprenderem taquigrafia. 

No Brasil, a modalidade surgiu com cursos de qualificação profissional no início do século XX, oferecendo curso de datilografia por correspondência. 

Na década de 1920, também eram transmitidos pelo rádio cursos de Português, Francês e outros temas, mas com o passar do tempo passaram a focar em cursos superiores e formação de adultos, seja por correspondência ou com aulas na televisão (como o Telecurso 2000, por exemplo). 

Em 2005, foi criado um decreto regulamentando a equivalência integral entre diplomas presenciais e à distância, garantindo a validade em todo o território nacional. 

Com o avanço tecnológico e a popularização da internet, atualmente a gestão das aulas a distância é feita por plataformas que possibilitam reproduzir uma sala de aula virtual e criar cursos baseados em videoaulas, artigos, áudios, atividades de avaliação online, lousa virtual e outros recursos

A diversidade de plataformas para computador, tablet e smartphone possibilita maior dinâmica e interação das aulas virtuais, atingindo um número maior de usuários que buscam cursos em todas as etapas da educação básica, superior ou qualificação profissional. 

Educação a distância na pandemia 

Nos últimos anos houve um crescimento significativo do EAD no Brasil, sendo acelerado pela pandemia da Covid-19 que gerou uma série de medidas restritivas para controlar a disseminação do vírus. 

O Google revelou que a busca por instituições de ensino que oferecem cursos a distância aumentou cerca de 130% nesse período. 

Da mesma forma, instituições de ensino de todas as etapas, que ofereciam ensino presencial, adotaram o ensino remoto emergencial para não interromperem as atividades e prejudicarem o aprendizado dos estudantes. 

Porém, com o retorno das atividades, muitas escolas passaram a adotar o ensino híbrido, que mescla aulas presenciais e remotas, ou retomaram o ensino tradicional assim que possível. 

Isso acontece porque as desigualdades sociais e de oportunidades ainda são parte da realidade de muitas instituições de ensino, principalmente no ensino fundamental e médio, de modo que a EAD nem sempre é a solução adequada a todos os públicos.