Iván Antonio Izquierdo recebe o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia

carteira de estudante

 

Instituído em 1981, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia foi restaurado pelo Decreto 5.924, de 04 de outubro de 2006, em reconhecimento e estímulo a cientistas brasileiros que venham prestando relevante contribuição nos campos da Ciência e Tecnologia. O Prêmio é entregue anualmente, em cerimônia pública, pelo Presidente da República.
Considerado uma das mais importantes premiações do país, contempla, em sistema de rodízio, uma grande área do conhecimento por ano: Ciências da Vida, Ciências Exatas e da Terra; e Ciências Humanas e Sociais. O vencedor recebe diploma, medalha de ouro e um prêmio em dinheiro quantificado anualmente pelo CNPq, não inferior a R$ 150 mil, concedido pela Fundação Conrado Wessel. O diferencial do prêmio é não aceitar inscrição, uma comissão de especialistas indicados pelo Ministro da Ciência e Tenologia faz a seleção e escolha do premiado.

A cerimônia de entrega do prêmio será no dia 3 de maio, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro, com a participação do ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.


Reconhecido como um dos maiores pesquisadores do mundo na área de biologia da memória, Izquierdo fez grandes descobertas, como a separação funcional entre as memórias de curta duração e longa duração. Foto: Arquivo Pessoal

Neurocientista – O médico e neurocientista, Iván Antonio Izquierdo é especialista nos mecanismos da memória. Graduou-se e doutorou-se na Universidade de Buenos Aires (UBA) e fez seu pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla). Foi professor da Universidade de Córdoba, na Argentina, e mudou-se para o Brasil em 1973, incorporando-se posteriormente à Escola Paulista de Medicina, hoje Unifesp, onde fundou um grupo de pesquisas em neurociência. Desde 1978, reside em Porto Alegre (RS), e em 1981 obteve nacionalidade brasileira. Após passagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desde 2003 passou a atuar na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), onde é Professor Titular de Neurologia desde 2004 e coordenador do Centro de Memória do Instituto do Cérebro desta instituição.

Desde então vem trabalhando na descoberta do mecanismo de persistência da memória, tendo completado o mapa molecular da consolidação da memória.

 

Vencedor 2009

Ciências Exatas, da Terra e Engenharias
Luiz Davidovich, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da área de Física

Vencedor 2008

Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes
José Murilo de Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), da área de História.

 

 

Da redação, com informações da Assessoria de Comunicação do MCT.