USP promove Simpósio Internacional “Pensar e Repensar a América Latina”

carteira de estudante

matéria Phillipe

Aconteceu, entre os dia 11 e 14 de novembro de 2014, o Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina, organizado pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (PROLAM/USP). Como parte das atividades comemorativas dos 25 anos do PROLAM, o evento foi realizado no espaço da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e contou com lançamento de livros, conferências, seminários de pesquisa e comunicação.

No Seminário sobre “Reformas e Liberalização na América Latina: História, Balanços e Perspectivas”, coordenado pelo professor Carlos Eduardo Carvalho, professor doutor associado da Pontícia Universidade Católica de São Paulo que foi convidado pelo programa, os pós-graduandos puderam apresentar seus objetos de estudo. Após a intervenção dos pesquisadores, o docente destacou que o termo ‘neoliberalismo’ foi bastante frequente nas intervenções, no entanto ninguém se preocupou em defini-lo. Ele atribuiu o fato à dificuldade de abordar tal conceito frente às contradições entre as definições teóricas e as experiências práticas do neoliberalismo na América Latina.

Ao final da atividade, Carvalho disse que “o seminário foi muito bom e diverso, refletindo um crescente interesse pela América Latina. O Simpósio foi útil e revelador, pois expõe a dificuldade de entender a região, o que justifica nosso interesse de pesquisa mútuo”.

Wilbert Vilca Lopez, pós-graduando do programa e seminarista da seção, falando sobre a experiência boliviana, também comentou a atividade: “Percebi que ajuda a aprofundar a temática e redimensionar o avanço científico e que a multiplicidade de perspectivas foram essenciais para incrementar, de forma crítica, meu trabalho, que foca em indicadores e números e foram enriquecidos pelas questões sociais e políticas”.

Fabiana de Oliveira, outra pós-graduanda que apresentou seu trabalho na seção – este focado na realidade Venezuelana -, expôs que “esse tipo de experiência é fantástica para testar os argumentos e permitir auto-crítica e contato com outras perspectivas ampliando as nossas, que são fragmentadas pela dedicação a um objeto muito estrito”.

Phillipe Pessoa, para a redação da ANPG.