Foto: Evane Manço / Secetec |
Ampliar o número de agentes promotores da política de Ciência e Tecnologia; dar maior expressividade às fundações de amparo à pesquisa; criar estratégias para minimizar as desigualdades regionais, promovendo o desenvolvimento nacional; e integrar agências de fomento, governos, setor empresarial e sociedade. Essas foram algumas das ações sugeridas no seminário “Possibilidades de políticas de pós-graduação para o Estado de Pernambuco”, realizado na tarde desta quarta-feira (26), no auditório da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
O encontro, que contou com a exposição da coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Suely Galdino, reuniu professores e pesquisadores para debater a criação de cursos de mestrado e doutorado em instituições pernambucanas, em especial a Universidade de Pernambuco (UPE), com foco na inovação.
Em sua exposição, Suely fez um apanhado histórico do desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no País, desde o período de criação dos principais atores de fomento à pesquisa, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entre as décadas de 50 e 60, até os dias atuais. A intenção foi traçar um panorama da área, mostrando os principais indicadores de pesquisa e desenvolvimento no Brasil e apontando soluções para impulsionar a produção de conhecimento.
“Pernambuco ocupa o 5º lugar em investimentos em bolsas e fomento, segundo dados do CNPq. Temos números significativos, mas os pesquisadores precisam ser reanimados com ações de estímulo na área, como a criação de programas de pós-graduação em rede, a inserção social e a aplicação de pesquisas a projetos estruturadores. É preciso aliar e absorver as ideias de inovação tecnológica e social”, explicou.
Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, iniciativas como essa são relevantes no sentido de contribuir para a formação de recursos humanos qualificados no Estado, consolidando Pernambuco numa posição estratégica de desenvolvimento. “O cenário atual do Estado é extremamente favorável ao fortalecimento da formação de quadros qualificados, à interiorização do conhecimento e ao seu avanço como centro de pesquisa. A política nacional de desenvolvimento regional se comunica com a ideia de integrar a Ciência e Tecnologia a serviço da sociedade”, finalizou.
Fonte: www.sectma.pe.gov.br