Durante a última Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em Goiânia no mês de julho, aconteceu também mais uma Assembleia Geral da entidade.
Além da posse da nova diretoria eleita em março, Helena Nader (presidente), Ennio Candotti e Dora Fiz (vice-presidentes) e Rute Gonçalves de Andrade (secretária – geral), também foram empossados onze novos integrantes do Conselho da SBPC.
Moções
Os sócios da SBPC presentes na Assembleia aprovaram o encaminhamento de sete moções. Entre elas, duas tiveram ação destacada da ANPG: uma diz respeito à presença de um representante dos pós-graduandos no Conselho Deliberativo do CNPq (fato que foi garantido pelo então Ministro de C&T, Sérgio Rezende, mas que até hoje não se concretizou). A outra moção foi em defesa de mais recursos para educação pública, ciência e pesquisa para o futuro da Juventude. Aprovada por unanimidade, ela foi elaborada em consonância com a campanha das entidades estudantis que reivindica 10% do PIB para a Educação e a Campanha de Bolsas da ANPG, que exige o aumento do valor das bolsas de mestrado e doutorado, sem reajuste há três anos.
Duas moções sobre o Código Florestal serão encaminhadas ao Senado Federal. Uma defende maior participação dos cientistas e da SBPC nos debates sobre o novo Código Florestal, em curso no Congresso, e a outra reivindica a inclusão da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) na relatoria sobre o novo código.
As outras moções aprovadas trataram sobre a situação dramática dos quadros de pessoal dos Institutos de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia; apoio à formulação de políticas públicas de combate à homofobia nas escolas e universidades brasileiras; e repúdio ao projeto que autoriza a contratação de professores temporários sem pós-graduação nas universidades brasileiras (o PLS 220/2010 que trata do assunto está em tramitação no Senado).
Acesse aqui a íntegra das moções aprovadas.
Da Redação com Jornal da Ciência.