Na última terça-feira (14), aconteceu em Brasília a primeira reunião da comissão para estudar os casos de acúmulo de bolsas com vínculo empregatício.
Composta pela Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (Foprop), Capes, CNPq e ANPG, a comissão tem caráter consultivo e, analisando os casos polêmicos que chegaram às entidades, apresentaram considerações sobre eles.
Segundo a presidenta da ANPG, Elisangela Lizardo, presente na reunião, a comissão recomendou à Capes e ao CNPq que nenhuma medida seja retroativa, ou seja, que nenhum pós-graduando seja penalizado pelas decisões polêmicas tomadas pela falta de clareza das próprias agências.
Ainda de acordo com as resoluções da reunião, não haverá cortes de bolsas e as novas regras (caso haja edição de uma nova portaria) valerão apenas para as novas bolsas.
As entidades tem até o dia 2 de março, data da nova reunião, para consultar seus pares.
A ANPG publicará aqui em seu sítio e nas redes sociais, logo após o Carnaval, uma compilação das principais decisões e abrirá um canal para que os pós-graduandos possam contribuir com suas opiniões.
Por fim, Elisangela deixou bem claro que os problemas ocasionados estão diretamente relacionados com a falta de uma política nacional de valorização das bolsas, há exatos 1356 dias sem reajuste. Saiba mais sobre a Campanha de Bolsas da ANPG.
Entenda desde o começo o caso do acúmulo de bolsas com vínculo empregatício clicando aqui.
Da Redação.