Fundação Ceperj lança 13ª edição da Revista de Economia Fluminense

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Publicação está disponível online 
 
A Revista de Economia Fluminense, publicação da Fundação Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro), chega à sua 13ª edição apresentando propostas e análises relacionadas ao transporte, habitação, mercado de trabalho, planejamento urbano e distribuição da população nos municípios. A obra tem como foco “A cidade que queremos” e objetiva levantar reflexões que contribuam para a melhoria da qualidade dos serviços prestados. Esta e todas as outras edições da revista também estão disponíveis no portal: www.ceperj.rj.gov.br; para o leitor pesquisar, analisar e refletir.
 
Com “A cidade que queremos”, a revista, em suas 46 páginas, apresenta sete artigos; uma entrevista com o professor da Uerj, Pedro Pinchas Geiger, sobre o papel da geografia no país e como ela pode ajudar no desenvolvimento das cidades; uma resenha sobre o livro “Rio de Janeiro, um estado em transição”, lançado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV); apresentação do secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, sobre o apoio ao desenvolvimento das regiões do estado; e o editorial do presidente da Fundação Ceperj, Jorge Barreto.
 
“A 13ª edição da nossa revista procura registrar um pouco dos debates sobre transporte, emprego, habitação, segurança, saúde, entre outros. Retoma temas sobre o futuro da metrópole fluminense e o conjunto do estado, sempre inserindo o Rio de Janeiro no contexto nacional, buscando apresentar as soluções locais que irão se somar às grandes transformações nacionais”, explica Barreto.
 
Como as edições anteriores, a nova publicação da Revista de Economia Fluminense busca orientar gestores públicos e privados em suas tomadas de decisões. Em um dos artigos de capa, “Cidade para quem?”, o economista, ex-presidente do BNDES e ex-reitor da UFRJ, Carlos Lessa, afirma que a construção das cidades do futuro depende de planejamento urbano, que leve em conta, principalmente, seus moradores e não o capital e os empresários. E questiona: “Ao pensar em planejamento urbano, a primeira pergunta a ser feita é qual a visão de futuro que está por trás desse planejamento. Será uma cidade-empresa ou uma cidade para a nação e, por conseguinte, seus moradores?”.
 
No outro artigo de capa, o vice-presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e professor adjunto III da EAU-UFF, Pedro da Luz Moreira, aborda “A questão da habitação e a cidade do cotidiano efetivo”. Nele, o autor explica que uma boa política habitacional deve ser capaz de neutralizar as tendências perversas do desenvolvimento das cidades brasileiras. E defende a implantação de empreendimentos habitacionais com forte incentivo à proximidade e convivência entre estratos sociais mais pobres e mais ricos; implantação de transporte público com alta capacidade; combate às grandes dispersões territoriais; e busca de uma aproximação positiva com relação aos biomas e ritmos naturais – como mares, rios e lagos –procurando superar os impasses com relação aos fenômenos das chuvas tropicais, desabamentos de encostas, transbordamentos de rios ou mananciais.
 
Em “Apontamentos sobre o mercado de trabalho fluminense, 2004 a 2011”, Jardel Leal, economista do Dieese, fala que o crescimento da economia no estado do Rio de Janeiro se refletiu na melhoria dos rendimentos dos trabalhadores e no maior número de pessoas com carteira assinada. O artigo “Distribuição da População Fluminense: contrastes entre a metrópole e o interior” é assinado pelo Dr. Miguel Ângelo Ribeiro, professor associado do Departamento de Geografia Humana (Igeog-Brasil) e pela Dra. Maria Monica Vieira Caetano O’Neill, pesquisadora em Informações Geográficas do IBGE. Nele os dois afirmam que o estado do Rio de Janeiro é dominado pelo peso da concentração na região metropolitana da capital.
 
No artigo “Os sistemas de transporte público urbano de baixa, média e alta capacidade”, Fernando Mac Dowell, doutor em Engenharia de Transportes, propõe que o transporte público no Rio de Janeiro se adeque às necessidades da população e ao ambiente de percurso. “Construir o futuro sem reproduzir o atraso: elementos de economia política para guiar uma agenda de planejamento do território” é de autoria de Bruno Leonardo Barth Sobral, professor da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ e doutor em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp. Ao escrever sobre  “Planejamento Urbano: uma agenda para o futuro das cidades fluminenses”, a professora associada da Uerj, Angela Moulin S. Penalva Santos, explica que o objetivo de seu artigo é refletir sobre o significado do planejamento urbano nas cidades fluminenses.
 
A 13ª edição da Revista de Economia Fluminense possui tiragem de 2 mil exemplares que serão distribuídos para todos os órgãos estaduais e federais com sede no Rio de Janeiro.