O dia de ontem (1) no Rio de Janeiro foi marcado pela votação e aprovação do Plano de Carreira dos professores municipais do Rio de Janeiro na Câmara dos Vereadores
A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou ontem (1º) o polêmico Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) dos professores da rede municipal. Proibidos de entrar na casa por uma barreira policial, cerca de mil grevistas protestavam contra o projeto de lei do lado de fora da Câmara. Após o fim da votação, que terminou por volta das 19h, houve confronto entre os PMs do Batalhão de Choque e manifestantes. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar a multidão.
A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou ontem (1º) o polêmico Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) dos professores da rede municipal. Proibidos de entrar na casa por uma barreira policial, cerca de mil grevistas protestavam contra o projeto de lei do lado de fora da Câmara. Após o fim da votação, que terminou por volta das 19h, houve confronto entre os PMs do Batalhão de Choque e manifestantes. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar a multidão.
Os professores entraram em greve no dia 8 de agosto. Eles querem, entre outras reivindicações, o reajuste de 19%, maior autonomia pedagógica e o fim dos bônus por meritocracia. O plano de cargos e salários apresentado pela prefeitura recebeu 35 votos a favor e três contra. Sete vereadores da oposição se retiraram antes do término da sessão, quando começou o embate mais violento entre policiais e manifestantes, e não votaram.
As principais críticas do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) ao projeto de lei são a migração dos professores para o plano de 40 horas, a baixa valorização de mais formação e a polivalência, quando um docente especializado em uma disciplina passa a dar aulas de outras matérias. Além disso, os grevistas acreditam que o plano comtempla apenas 7% da categoria.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, defendeu o PCRR, ressaltando que nenhum profissional será forçado a aderir ao plano de 40 horas e que o regime de polivalência é experimental e não-obrigatório. Paes ainda afirmou que o reajuste exigido pelo Sepe é inviável para as contas da prefeitura, que já terão o impacto de mais de três bilhões com o aumento determinado por ele.
(Jornal da Ciência)