Na Universidade Federal de Santa Maria – UFSM ocorreu, na última terça-feira (11) um ato unificado entre as três categorias (estudantes, professores e TAEs) no arco de entrada do campus da UFSM de Santa Maria – RS. A manifestação se deu na busca de diálogo com os estudantes e trabalhadores que retomavam as atividades na universidade nesta semana, foram distribuídos panfletos cujo objetivo era alertar sobre os riscos que a universidade corre com os cortes do governo federal e também chamar a comunidade para lutar contra este processo.
A APG-UFSM esteve presente representando, juntamente com o DCE, a categoria estudantil da UFSM. Durante o trancamento do arco para diálogo com estudantes e trabalhadores a APG fez algumas falas criticando os cortes na educação ocasionados pela atual política de ajuste fiscal, os quais representam um retrocesso em diversas pautas do movimento nacional de pós-graduação, bem como o comprometimento da qualidade das pesquisas e até mesmo uma possível inviabilização de muitas pesquisas, principalmente se seguirem os cortes nos recursos PROAP. A tarde, aconteceu, também, uma Assembleia Geral de Pós-Graduandos, onde foram discutidos os cortes e a situação da IES frente à tais cortes. O objetivo da assembleia foi a elaboração de uma carta para ser entregue ao Reitor da universidade, ao pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa e também a Associação Nacional de Pós-Graduandos apontando problemas ocasionados pelos cortes e posicionamento de pós-graduandos frente a essa conjuntura.
“Se os cortes seguem e isso representar a diminuição de diárias, passagens e materiais de laboratório, para além da perda de qualidade na pesquisa que isso representa, as próprias atividades de pós-graduação podem ser inviabilizadas. Não podemos aceitar esse cenário, não somos os culpados pela crise e não devemos pagar a conta, por isso dizemos NÃO AOS CORTES NA EDUCAÇÃO!”
Da redação, com informações da APG-UFSM