Nesta quarta-feira, 10, no Rio de Janeiro, o CNPq e o MCTI realizaram a 35ª edição da entrega do Prêmio Almirante Álvaro Alberto, a maior honraria concedida a pesquisadores brasileiros, cujo indicado foi o epidemiologista Cesar Victora.
Durante o evento, que também marcou a nomeação dos novos membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC), a ministra Luciana Santos assinou o decreto com as diretrizes da Nova Estratégia Nacional de C&T,I.
A ANPG foi agraciada com a Menção de Agradecimento do CNPq, um reconhecimento da instituição a pessoas e entidades que se empenharam na defesa da ciência e da própria agência, que chegou a ser ameaçada de fechamento durante o governo negacionista de Bolsonaro. Também foram homenageados a Coordenação-Geral de Tecnologias Habilitadores e os pesquisadores Milton Coelho da Silva Neto e Paulo Cesar Alvin.
O presidente do CNPq, doutor Ricardo Galvão, destacou a importância da união e dedicação da comunidade científica para resistir no último período. “Reunimos aqui instituições e cientistas que dedicaram seu trabalho, esforço e tempo a um dos mais sólidos pilares do desenvolvimento econômico e social: o conhecimento científico”, afirmou.
Vinicius Soares, presidente da ANPG, esteve na cerimônia e falou do papel histórico dos pós-graduandos brasileiros para o desenvolvimento nacional. “A ANPG recebe com muita honra e orgulho esse prêmio, pois é símbolo da luta que travamos nos últimos anos em defesa do CNPq, da ciência e do país. Desde a nossa fundação, temos respondido aos chamados históricos que o Brasil nos faz. A resistência deixa como legado a chance de reconstruirmos o país, valorizando os jovens cientistas e a ciência nacional”, pontuou.