Author

anpg

Browsing

Aconteceu no período de 19 a 26 de julho de 2008 o XXIX ENEEF – Encontro Nacional dos Estudantes de Educação Física – na UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tendo como tema central "Professora e professor regulamentado e a educação se ajoelhando para o mercado. Vamos à luta acabar com esse reinado".

Este evento é realizado anualmente, sendo organizado pela ExNEEF – Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física – e a comissão organizadora que sedia o evento. Toda a programação do evento (mesas, temáticas, palestrantes…) é decidida em instâncias deliberativas da base estudantil que acontecem durante o ano. Cabe ressaltar que o ENEEF é precedido pelos EREEF’s – Encontros Regionais dos Estudantes de Educação Física.
 

 
O objetivo do evento é discutir, além do campo de conhecimento específico, qual seja a EDUCAÇÃO FÍSICA, questões mais gerais como, análise de conjuntura, tanto nacional, como internacional, defesa do projeto histórico socialista, defesa da "Educação Pública, Gratuita, de qualidade, laica, socialmente referenciada", assim como, a inserção junto aos MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS da cidade e do campo, articulando essas temáticas ao específico da área, que o MEEF – Movimento Estudantil de Educação Física – compreende no campo das CIÊNCIAS HUMANAS, e mais especificamente na EDUCAÇÃO, tendo como objeto de estudo a CULTURA CORPORAL.
 
A participação da ANPG se deu através de sua vice-presidente regional Sul e Presidente da APG/UFSC, Amália Cruz, na mesa “Práxis” com o tema: Ginástica-mundo do trabalho-emancipação humana. O evento contou com mais de 700 estudantes de graduação e pós-graduação, professores e Movimentos Sociais Organizados.
 

Além disso a diretora da ANPG participou do debate promovido pelo MNCR – Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física – que, junto com o MEEF – Movimento de Estudantes de Educação Física produziu uma cartilha sobre os 10 anos da Regulamentação, lei 9696/98, para distribuição.

 

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, apresentou na última terça-feira (5), a representantes da SBPC, uma proposta para facilitar e agilizar a autorização para a realização de pesquisas científicas nas Unidades de Conservação federal (UCs).

Minc deve assinar, nos próximos dias, uma portaria que reestruturará o Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio) e permitirá ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) transferir para as instituições de pesquisas nacionais, após a assinatura de um Termo de Responsabilidade, a atribuição de aprovar a realização de pesquisas nas Ucs.
 

 Participaram do encontro o presidente da SBPC, Marco Antônio Raupp, e os vice-presidentes da entidade, Helena Nader e Otávio Velho, além do presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, da secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Maria Cecília Wey de Brito, da diretora do Departamento do Patrimônio Genético do MMA, Maria Celeste Emerick, e do secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Rodrigues Elias.

Segundo Minc, a portaria vai facilitar o acesso à biodiversidade das Unidades de Conservação, na medida em que transferir para as universidades a responsabilidade pelas ações dos pesquisadores.

"Com esse sistema vai ficar mais fácil. O pesquisador que for trabalhar em área que não é protegida ou espécie que não é protegida vai se cadastrar no sistema e terá a autorização imediata. Se for em área protegida ou espécie protegida, as entidades farão conosco um termo de responsabilidade pelo seu cientista", explicou o ministro.

A proposta foi bem-recebida pelos representantes da SBPC: "Queremos que a Ciência contribua para a preservação do patrimônio e o desenvolvimento sustentável", disse Raupp, que felicitou o ministro pela iniciativa e disse acreditar que essa portaria trará grandes avanços e melhorará a parceria entre a academia e o Governo no desenvolvimento de pesquisas científicas.

O presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Hugo Valadares, afirmou que “a ANPG considera importante este tipo de incentivo, pois o pesquisador precisa de mais respaldos do Governo para o próprio desenvolvimento da Ciência”.

 
Conhecimentos tradicionais

 

O ministro também anunciou mudanças no texto do anteprojeto de lei sobre Acesso a Recursos Genéticos, Conhecimentos Tradicionais e Repartição de Benefícios. A idéia é reduzir o número de artigos da proposta e renegociar uma redação mais enxuta para maior aplicabilidade da lei.

Otávio Velho informou que o ministro também pretende discutir com a SBPC nessa nova redação: “O clima geral é tornar as regras mais simples e práticas. É claro que ainda existem muitos desafios, como uma maior articulação com os demais ministérios, mas a impressão foi muito boa.”

Os representantes da SBPC conversaram também com Carlos Minc sobre a necessidade de uma aproximação maior entre a comunidade científica e o Ministério do Meio Ambiente.

 

Da redação
Com Jornal da Ciência

Os diretores da ANPG Thiago Lopes Matsushita, Eric Calderoni, Camila Castanhato e Rodrigo Cavalcanti, além do representante suplente dos pós-graduandos no Conselho Superior da CAPES Lauro Ishikawa, participaram em 6/8/2008 da reunião preparatória livre para a Conferência Regional de Direitos Humanos do Município de São Paulo convocada pela APG/PUC-SP.
As conferências preparatórias livres apresentam propostas a serem debatidas na Conferência Regional do Município. As conferências regionais por sua vez aprovam propostas e elegem delegados para a Conferência Estadual, e esta para a Conferência Nacional.
Tomando como base as resoluções do último CNPG e as sugestões recebidas dos pós-graduandos da PUC-SP, foram aprovadas as seguintes propostas.
 

 

Representantes do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular distribuíram panfletos com manifestação contra o Conceito Preliminar de Curso (CPC), lançado pelo MEC nesta quarta-feira (6). Para eles, a divulgação do Conceito prejudicará a imagem das Instituições de Ensino Superior (IES) e por conseqüência de seus alunos.

 

"Não fomos consultados para a elaboração do Conceito; estamos sendo contra a maneira como ele foi feito", dispara Gabriel Mario Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).


Qualificação e dedicação dos docentes pesam mais

No CPC, o Ministério da Educação (MEC) leva em conta não apenas o desempenho dos alunos, mas também a infra-estrutura da instituição, recursos didático-pedagógicos e percentuais de professores doutores e de profissionais com dedicação parcial ou integral à instituição. "Não há obrigação de as faculdades terem doutores; elas serão prejudicadas", disse Rodrigues.

Questionado sobre a relação entre qualidade de ensino e titulação dos docentes, Rodrigues respondeu: "Teoricamente, é lógico que professor que tem doutorado tem mais conhecimento do assunto. Mas nem sempre isso acontece na prátic, porque esse professor tem um perfil de pesquisador e, às vezes, não é um bom comunicador".

Para o presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Hugo Valadares, esta é uma situação delicada: “nós defendemos um ensino de qualidade, mas não apoiamos o fechamento dos cursos no meio do semestre, pois os estudantes ficariam abandonados. O procedimento mais correto é que haja alguma forma legal para ampará-los, para possam continuar seus estudos normalmente.”


Vistoria para cursos com conceito 1 e 2

Segundo o MEC, os cursos que obtiverem CPC 1 e 2 serão automaticamente incluídos no cronograma de visitas dos avaliadores do Instituto Nacional de Estudos de Pesquisas   (Inep), como é o caso dos 329 cursos entre os 1745 de instituições privadas que foram avaliados.

 

Da redação
Com Uol
 

No dia 10 de julho a 1ª diretora de Relações Institucionais da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), Angélica Müller, participou da reunião do Conselho Superior, na Presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em Brasília. O objetivo da reunião é acompanhar o andamento dos trabalhos de todas as diretorias da coordenação.

Foram apresentadas duas novas diretorias a de Ensino a Distância, do professor Celso Costa e a de Educação Básica do professor Dilvo Ristoff. Também foi apresentado o orçamento proposto para o ano de 2009 que a agência enviará para o Congresso.

Segundo Angélica “O orçamento duplica os recursos da CAPES que investirá principalmente nestas novas duas diretorias. O bom é que as maiores rubricas continuam sendo para pós-graduação, principalmente bolsas. Isso traz um alivio a toda comunidade, pois vemos se que a CAPES não esta desvirtuando seu papel que é focado na pós-graduação. Ressalta-se também que o custo de pessoal da agência é de menos de 5% do orçamento, um custo realmente baixo”.

A diretora da ANPG também participou junto com o diretor de Relações Institucionais, Thiago Matsuchita, entre 21 e 25 de julho, da reunião do Conselho Técnico e Científico (CTC), que analisou os Aplicativos para Propostas de Cursos Novos (APCN), somando mais de 500 projetos em todas as áreas de conhecimento.

Além de marcar presença em diversas atividades, Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) aprovou duas moções importantes na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Uma pela aprovação do PL 2315/2003 (PL dos Pós-graduandos), que trata da pós-graduação, e outra apoiando a participação da entidade no Conselho Diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

O Presidente da SBPC prometeu todo apoio a essa gestão e, a ANPG, colocou-se como parceira para um trabalho conjunto pelo avanço da ciência nacional.

 

Essas foram grandes vitória já que o PL 2315/2003 é elemento fundamental para a garantia de mais direitos para os pós-graduandos. Não à toa, esse foi o tema geral do último congresso da ANPG e deverá marcar a trajetória de toda essa gestão. O PL, de autoria do deputado Jorge Bittar (PT-RJ), é atualmente um dos principais instrumentos para a garantia da ampliação das bolsas e de seu reajuste progressivo.

 

Da mesma forma, o apoio da SBPC à participação da ANPG no CD-CNPq – Conselho Diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – mostra a sensibilidade desse orgão científico para com a participação dos pós-graduandos brasileiros na elaboração de polícas nacionais no âmbito da Ciência e Tecnologia e, o atual prestígio que a ANPG agregou ao longo de todos esses anos de atuação como entidade política.

 

Conheça o conteúdo das moções:

 

Apoio à Aprovação no Congresso Nacional da Lei de Pós-Graduandos – (Aprovada com 3 abstenções)

 

Resumo: A moção defende a tramitação mais rápida da Lei de Pós-Graduandos.

 

Texto: Defendemos maior celeridade na tramitação do projeto de lei dos pós-graduandos, visando sua aprovação, o mais rápido possível, no Congresso Nacional. O PL prevê uma política permanente de valorização e ampliação do sistema de formação de recursos humanos e preenche o vazio legal ocasionado pela extinção do decreto 2370-97 (que desvinculou o valor das bolsas do salário dos docentes universitários). O PL representa um importante instrumento legal na luta pelo aumento do número de bolsas, bem como pelo reajuste gradual das bolsas, a partir de indexadores que garantam o aumento contínuo do valor das mesmas. Por isso solicitamos dos senhores parlamentares maior compromisso com a aprovação desse importante projeto de lei, que tanto beneficiará não só os pós-graduandos brasileiros, mas também os jovens beneficiários de programas de iniciação científica. É cada vez mais necessário implementar uma efetiva política de valorização e reposição gradual da defasagem do valor das bolsas de formação.

 

Proponentes: 10 sócios da SBPC

 

Destinatários: Às comissões de C&T da Câmara e do Senado, às lideranças dos Partidos na Câmara e no Senado, às presidências da Câmara e do Senado.

 

Apoio à Incorporação de Representação dos Estudantes de Pós-Graduação no Conselho Deliberativo do CNPq (Aprovada com 4 abstenções)

 

Resumo: A moção defende a incorporação de representação dos estudantes de pós-graduação ao Conselho Deliberativo do CNPq.

 

Texto: A experiência vivida pelos estudantes de pós-graduação nos laboratórios e salas de aula de todo país é elemento indispensável à elaboração das políticas nacionais de C & T, desde que essas se pretendam efetivamente democráticas e abrangentes. Nesse sentido, solicitamos às autoridades do Ministério da Ciência e Tecnologia a incorporação de representação dos estudantes de pós-graduação no conselho deliberativo do CNPq.

 

Proponentes: 11 sócios da SBPC

 

Destinatários: Ministro da C&T, Presidente do CNPq, Membros do CD/ CNPq.

Durante o próximo dia 09 de agosto acontecerá em Campinas, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC), o Congresso da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (AMERESP), fórum desta associação que representa os médicos residentes do Estado de São Paulo.

De acordo com o novo Estatuto da AMERESP, o evento mais importante da entidade é o Congresso dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (COMERESP). Trata-se do espaço para os principais debates, para a definição de prioridades para a AMERESP e para a eleição de sua nova Diretoria.

Para LUIZ CARLOS CASTANHEDE FERNANDES JR, diretor de Saúde da ANPG “essa é uma importante atividade já que o Congresso (COMERESP) é o fórum deliberativo máximo da entidade que é a associação que representa os médicos residentes do estado.”

O Congresso tem como objetivos trazer para debate os principais temas de discussão do movimento dos residentes de forma a definir, em espaço ampliado e participativo, as prioridades da entidade. Duas mesas comporão as rodas de debates trazendo como temas as “Políticas e Estratégias para Melhoria dos Programas de Residência Médica” pela manhã, e “Fiscalização dos Programas de Residência Médica” à tarde.

Além disso, haverá momento de apresentação do relatório da última gestão, discussão e definição das demandas prioritárias dos residentes para a AMERESP, e eleição da nova diretoria.

O evento contará com a participação da ANPG durante todo o Congresso, inclusive de seu presidente, Hugo Valadares, que comporá a mesa de abertura, e de Luiz Carlos Fernandes, Diretor de Saúde da ANPG e integrante da diretoria da Associação dos Médicos Residentes da UNICAMP (AMERU), comissão organizadora local do congresso.

Percebendo a afinidade dos debates presentes no cotidiano de ambas as entidades (AMERESP e ANPG), e acreditando em maior contribuição para as discussões, convidamos os pós-graduandos interessados a participarem do evento.

 

Fonte: http://www.ameresp.org.br/wp/115
 

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) marcou presença em diversas atividades na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento aconteceu de 13 a 16 de julho, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em Campinas (SP).

 Além da mesa de abertura, na qual o presidente da entidade, Hugo Valadares, falou aos presentes, a ANPG manteve um stand na ExpoC&T, junto à UNE, na qual foram distribuídos panfletos institucionais, além de orientações sobre os debates de maior interesse para  estudantes de  pós-graduação.

Hugo Valadares esteve presente em duas mesas de debate. A primeira sobre “Desafio da Ciência e Tecnologia na Amazônia: Sustentabilidade, Orçamento e Desenvolvimento”, com a presença dos Deputados: Janete Capiberibe, Marcelo Castro e Neudo Campos, da comissão da Amazônia; do Professor Marco Antonio Raupp, presidente da SBPC; e do Diretor do INPA, Adalberto Val. E a segunda sobre “As Ciências Sociais e Humanas no Panorama Atual do Desenvolvimento Científico do país”, com o Prof Luís Fernandes, Presidente do FINEP.

Em ambas as mesas, o presidente da ANPG salientou a importância dos pós-graduandos serem ouvidos nessas questões, colocando a entidade a disposição para as discussões sobre essas temáticas.

Por fim, a entidade conseguiu aprovar duas moções na Assembléia Geral da Reunião: uma pela aprovação do PL 2315/2003, que trata da pós-graduação e outra apoiando a participação da entidade no Conselho Diretor do CNPq.

O Presidente da SBPC prometeu todo apoio a essa gestão e a ANPG, colocando-se a como parceiro para um trabalho conjunto.

 
ANPG no ENAPET

 
Na mesma semana também aconteceu o 13º Encontro nacional dos Grupos PET (ENAPET), na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). O presidente da ANPG, Hugo Valadares e a diretora de Universidades Públicas da UNE, Flávia Calé, estiveram presentes na abertura do encontro.

Hugo também participou, junto com Angélica Muller, diretora da ANPG, da mesa de egressos, “Contamos nossas experiências como bolsistas do grupo PET e como essa participação nos motivou a fazer parte da ANPG” relatou o presidente da entidade.

O PET, Programa de Educação Tutorial, é integrado por grupos de aprendizagens formados por doze alunos bolsistas e um professor tutor. O Programa busca propiciar aos alunos, condições para a realização de atividades extracurriculares, que complementam a sua formação acadêmica, procurando atender às necessidades do próprio curso de graduação e/ou ampliar e aprofundar os objetivos e os conteúdos programáticos que integram sua grade curricular.

 
 

A II Mostra aconteceu no dia 12/07/2008, durante o XXI Congresso Nacional de Pós-Graduandos, contando com 46 trabalhos apresentados.
Os organizadores foram os diretores da ANPG Eric Calderoni, Hugo Valadares Siqueira, Elisangela Lizardo de Oliveira e Gisele Alba Natali. A Comissão Científica foi composta pelos Doutores Felipe Chiarello de Souza Pinto, Leverson Farias Lamonier Costa e Aristônio Magalhães Teles.
A I Mostra Científica da ANPG havia ocorrido no XX CNPG, em Belo Horizonte, em 2006, contando com 35 trabalhos.
 

Clique aqui para ver os Anais da II Mostra

                                              

                                                                

Eric Calderoni, Diretor de Cultura e Eventos da ANPG, presidente da Comissão Organizadora

 

 

Com o tema “Pós-graduação, direitos sociais e desenvolvimento nacional – mais e melhores conquistas para os pós graduandos brasileiros” aconteceu nos dias 11, 12 e 13 de julho de 2008 na cidade de Campinas-SP o XXI Congresso Nacional de Pós-graduandos (CNPG).

Reunindo mais de 40 APGs de todo o Brasil, o XXI CNPG, contou com a presença de 123 delegados e foi marcado por muito debate e unidade política em torno das bandeiras centrais dos pós-graduandos brasileiros, mesmo considerando a diversidade de pontos de vista explicitados no congresso em relação a questões de âmbito educacional. Esse fato reflete ainda a maturidade, amplitude e aprofundamento das discussões da ANPG, que, na plenária final, construiu uma chapa única eleita por unanimidade. O novo presidente da entidade é o pós-graduando da Unicamp, Hugo Valadares, que ocupava o cargo de diretor de C&T da entidade na gestão anterior.
 

Na manhã do dia 11 de julho, foi realizado um caloroso debate com o tema “A pós-graduação e as novas políticas educacionais” que contou com a presença de Flávia Calé da UNE e do professor José Vitorino Zago representando o ANDES. À tarde, o debate “Expansão da pós-graduação e desenvolvimento nacional: o desafio do emprego decente para jovens mestre e doutores” considerou principalmente a necessidade do desenvolvimento do país para o crescimento da pesquisa e, consequentemente, a valorização de emprego para jovens mestres e doutores. Esse debate, além de contar com a presença do professor Zago, teve como debatedores o professor Roberto Nicolsky – PROTEC e Paulo Marcondes Carvalho Jr. – FNEPAS.

Ainda no sábado, aconteceu a mesa sobre Educação, C&T, Saúde, Pós-Graduação Lato-Sensu e Pós a Distância (regulamentação, dados, perspectivas) que contou com a presença de Francisco Mogadouro (Chicão) da AMERESP e, até então, diretor de residência médica da ANPG; Paulo Marcondes Carvalho Jr. – FNEPAS; Marcos Danhone – SBPC PR / CENAPET
e Marcos de Toledo Benassi – ABEP.

No dia 12 o debate da manhã foi sobre ”Ciência, Tecnologia & Inovação para o desenvolvimento social e nacional” com a presença do professor Márcio Pochmann – presidente do IPEA, Marco Antônio Raupp – Presidente da SBPC, Carlos Henrique de Brito Cruz – FAPESP e Roberto Lotufo – Instituto INOVA. Esse debate contou com ampla participação dos pós-graduandos e considerou, entre outras questões, o estágio atual da pesquisa nacional e a relação do setor produtivo nesse desenvolvimento.

À tarde, na II Mostra Científica da ANPG, foi o momento da apresentação de mais de 40 pôsters de pós-graduandos oriundos de diversas universidades brasileiras. Essa atividade foi organizada por uma comissão presidida pelo diretor de Cultura e Eventos, Eric Calderoni da PUC-SP que também é responsável pela Revista da ANPG. “A II Mostra Científica foi um sucesso, espelhando o crescimento da entidade e sobretudo a ampliação de sua frente acadêmica. Na I Mostra Científica, realizada em Belo Horizonte em 2006, tivemos 35 trabalhos e agora a inscrição de 46 trabalhos. Faremos esforços para que a ANPG continue crescendo e que no próximo congresso tenhamos mais trabalhos ainda”, prospecta Eric.

Após a Mostra, foi realizado o debate com o tema “Pós-graduação e políticas públicas – Mais e melhores direitos para os pós-graduandos” com o Thiago Matsushita – Presidente da APG PUC / ANPG, Dr. Dave Prada – Ouvidoria do Estudante, Augusto Vasconcelos – Conselho Nacional de Juventude e Fábio Palácio – ex-diretor da ANPG e do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ).

 
À noite, foram realizados grupos simultâneos sobre o movimento nacional de pós-graduandos que encaminharam diversas propostas à plenária final do congresso.

 
O último dia do congresso teve ainda a apresentação detalhada sobre a Revista da ANPG e, logo depois, a plenária final do CNPG, marcada por bastante debate, participação dos estudantes e unidade política em torno da maioria das propostas apresentadas. No final, os pós-graduandos representantes de diversas universidades, APGs e comissões pré-APGs, organizaram uma chapa única que, elegeu como presidente, Hugo Valadares, anfitrião do evento. Para Hugo “essa gestão tem o grande desafio de manter a estrutura política e organizativa da ANPG e avançar ainda mais na conquista de melhores direitos para os pós-graduandos brasileiros, podem nos cobrar por isso!”.

 

 

 

CLIQUE AQUI  para acessar as resoluções do XXI Congresso Nacional dos Pós-Graduandos