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Estudantes podem concorrer a bolsas em 11 países. É preciso ter domínio da língua inglesa e bom desempenho acadêmico

As inscrições para o programa "Ciência sem Fronteiras" estão abertas a partir desta terça-feira (15) e podem participar estudantes que queiram concorrer a bolsas na modalidade graduação sanduíche em 11 países: Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Suécia, Noruega, Irlanda, China, Hungria, Japão e Áustria. A graduação sanduíche tem duração de um ano e pode chegar a um ano e meio quando for estendida em função de estágio ou curso de idioma.
 
Pode concorrer às bolsas de graduação quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e teve nota igual ou superior a 600 pontos. É preciso ter domínio da língua inglesa e bom desempenho acadêmico.
 
As inscrições seguem até o dia 29 de novembro. Para mais informações acesse a página do "Ciência sem Fronteiras".
 
 
 
 

Prefeitura arcará com pagamentos de bolsas de estudos para cursos de mestrado e doutorado. Serão disponibilizadas 60 bolsas

Os professores da rede pública de Santos que já passaram pelo estágio probatório ganharam nesta terça-feira (15), no dia dos professores, um presente do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). O chefe do Executivo santista apresentou o programa “Mestre-Aluno”, no qual a Prefeitura arcará com o pagamentos de bolsas de estudos para cursos de mestrado e doutorados para estes professores, visando a valorização dos profissionais.
“Hoje, temos por volta de 100 profissionais da rede pública com mestrado e doutorado. Nossa meta é avançar muito nesse número nos próximos anos. Cerca de 2.300 professores estáveis (que passaram por estágio probatório) poderão participar do programa”, explica Paulo Alexandre.
O anúncio do programa foi realizado no Salão Esmeraldo Tarquíno e contou com a assinatura da secretaria de Educação, Jossélia Fontoura. “O programa é um grande sonho para todos os educadores. É  um projeto muito grande. Temos mais de 3 mil educadores e poucos têm formação completa. Ganhamos todos nós, a Cidade, a secretaria e as crianças, que são o nosso foco, devemos trabalhar por elas”, assinala Jossélia.
De acordo com o prefeito, o projeto segue para a Câmara. “Como é um projeto que gera investimentos por parte do Município, estamos aguardando a decisão da Câmara. Sendo aprovado, vamos publicar o regulamento, contendo as regras para que os educadores possam aderir”.
Paulo Alexandre explica que o programa terá exigências mínimas. “Vamos conferir mensalmente se os educadores estão indo nas aulas e participando dos cursos. Teremos uma exigência de que o profissional permaneça na rede pública o dobro de tempo que passou realizando o curso”.
Os professores poderão escolher livremente as universidades em que realizarão seus cursos. Ainda de acordo com Paulo Alexandre, mesmo que o profissional opte por uma universidade da rede pública, ele continuará recebendo a bolsa. “Servirá para arcar com os custos durante o curso”.
Segundo o chefe do executivo santista, em 2014 serão destinadas 60 bolsas (50 para cursos de mestrado e 10 para doutorado). “As bolsas são no valor de R$ 1.300 para mestrado e R$ 1.600 para doutorado, valor médio que se aplica nas principais universidades. A tendência é dobrar o número de bolsas anualmente”.

Na elite acadêmica da educação superior, primeira pós-graduação brasileira na área já formou mais de 1.050 mestres e 250 doutores

Neste mês de outubro, o Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio) comemora o jubileu de ouro da primeira pós-graduação em Engenharia Elétrica do Brasil e a primeira na própria universidade carioca. Criada em 1963 para a formação de mestres na área, o curso evoluiu para o doutorado a partir de 1981 e hoje, aos 50 anos, está na elite acadêmica do país. O programa é nota seis na Capes desde o triênio 1998-2000 e, na última avaliação (2007-2009), a PUC-Rio ficou entre as únicas oito universidades brasileiras que chegaram às notas seis e sete (nota máxima) entre os 59 programas de pós-graduação em Engenharia Elétrica avaliados em todo o Brasil. Seu corpo docente conta com 27 professores, 25 com doutorado e, destes, 20 com formação no exterior.
 
Cerca de 200 alunos cursam atualmente o mestrado e o doutorado em Engenharia Elétrica do CTC/PUC-Rio. Petrobras, Inmetro, BNDES, IBGE, Susep, Forças Armadas, Cepel e Tribunal Regional são algumas das empresas e órgãos públicos cujos funcionários estudam nesta pós-graduação hoje, totalizando 44% dos alunos do programa. Os outros 56% são bolsistas, com tempo integral para o estudo e que escolheram a vida acadêmica como opção profissional. Os alunos podem optar por 19 linhas de pesquisa agrupadas em seis áreas de concentração: Eletromagnetismo Aplicado, Métodos de Apoio à Decisão, Nanotecnologia, Processamento de Imagem, Automação e Robótica, Sistemas de Comunicações e Sistemas de Energia Elétrica.
 
O programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica do CTC/PUC-Rio conta com cerca de 45% de alunos estrangeiros, em sua maioria do Peru, Bolívia e Colômbia. "Apesar de terem boas faculdades, estes países não contam com opções de qualidade para quem quer fazer pós. Com isso, a PUC-Rio acaba sendo uma excelente oportunidade de aperfeiçoamento profissional", destaca a Profª Marley Vellasco, atual diretora do Departamento de Engenharia Elétrica. "Temos ainda alunos da Índia, EUA, França, Angola e Moçambique estudando conosco", reforça o Prof. Ricardo Prada, coordenador do programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica do CTC/PUC-Rio.
 
Entre os alunos brasileiros, há de todas as idades. Marcos Vinícius PimentelTeixeira, de 29 anos, que abriu mão do seu trabalho, começou este ano o doutorado para seguir a carreira acadêmica. "Meu perfil é pesquisar e dar aula. Cheguei a trabalhar como engenheiro, mas isto só me serviu para confirmar que não era aquele o meu caminho. No mestrado, como aluno em tempo parcial, vivenciei a experiência e foi muito positiva. Meu objetivo agora é me especializar em Sistemas de Energia e virar professor universitário", revela ele.
 
Entre os que estão terminando o doutorado, está Luciano Reis da Silveira que, aos 55 anos, confirma a variedade de perfis dos alunos da pós em Engenharia Elétrica da PUC-Rio. Com 30 anos de carreira como engenheiro elétrico e há 19 sendo diretor da sua própria empresa, Luciano já deu aula durante 11 anos e investiu no doutorado, pois quer voltar a ser professor universitário. "A PUC-Rio te dá uma visão, não somente a do mercado, mas uma formação teórica muito boa pra você se tornar um pesquisador de ponta ou um profissional de altíssimo nível", reforça o aluno, que também fez graduação e mestrado na universidade.
 
Métodos de Apoio à Decisão – área alinhada com as necessidades do mercado
 
Métodos de Apoios à Decisão é a área mais procurada entre todas e também uma peculiaridade do programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica do CTC/PUC-Rio: "Historicamente, no mundo, a Engenharia Elétrica deu origem à Engenharia Eletrônica, aos estudos das Telecomunicações, à Computação, à Engenharia de Controle e, na PUC-Rio, esse processo de surgimento desta área de concentração foi natural", esclarece o professor Ricardo Prada. A professora Marley Vellasco complementa: "Por atender às diversas áreas de negócio, como energia, serviços, indústrias e finanças, esta tem sido uma área muito procurada,com pesquisas alinhadas às demandas de mercado."
 
Estão em curso 70 projetos de pesquisa que totalizam cerca de R$ 65 milhões de investimento por parte das agências de fomento (Faperj, Finep, Capes, CNPq) e empresas do setor público e privado, como Light, ANEEL, Petrobras, Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Montreal Informática, Cemar, Cepel, CTEx, Ericsson Telecomunciações, Access Partnersip Limited/UK, IEEE, Vodafone e Ecad. O Departamento de Engenharia Elétrica do CTC/PUC-Rio conta também com o Centro de Estudos em Telecomunicações (CETUC), que agrega os estudos neste ramo. Energias renováveis, gestão da energia elétrica, previsão de consumo residencial de energia, gestão de risco, tecnologia wi-fi, telecomunicações, satélites, estações rádio base e detecção e localização de faltas em linhas de transmissão estão entre os assuntos recorrentes nos estudos realizados na pós-graduação.
 
Entre as cerca de 1.300 teses de doutorado e dissertações de mestrado defendidas até setembro deste ano, o pioneirismo em estudar novas tecnologias se fez presente, assim como a diversidade dos temas. Assuntos como GPS (em 2001), visualização tridimensional do fígado (em 2009), reconhecimento facial e biometria (desde 2009), probabilidades de classificação e rebaixamento de equipes em campeonatos de futebol (em 1999), reconhecimento de voz (em 2009), harmonia musical (em 2006), publicidade (em 1991 e 1997) e um sistema criado para automatizar a captação, gravação e identificação de músicas executadas pelas emissoras de rádios brasileiras (2012) já foram estudados no programa.
 
O programa oferece ainda a opção do "doutorado-sanduíche", em que parte da pós é cursada no exterior. Ao todo, 17 universidades da França, Austrália, Alemanha, Áustria, Suíça, Inglaterra, Portugal, Itália, EUA e Chile compõem o intercâmbio institucional com o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica do CTC/PUC-Rio. Atualmente, 34 alunos estão matriculados nesta categoria. Entre os intercâmbios nacionais, 13 universidades brasileiras e dois órgãos do governo são parceiros do programa, como INPE, Inmetro, UFRJ, Coppe/UFRJ, UFJF, IME, UFF, entre outras.
 
(Assessoria de Imprensa do CTC/PUC-Rio)
 
(Jornal da Ciência)

 


A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) de 2013 promoverá e incentivará atividades de divulgação e apropriação social de conhecimentos científicos entre os dias 21 e 27 de outubro, em várias cidades ao redor do Brasil. Este ano, o tema da Semana é “Ciência, Saúde e Esporte”, em referência aos grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil nos próximos anos, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. 

Outras atividades da programação da SNCT 2013 incluem as tendas da ciência em praças públicas, feiras de ciência, concursos, gincanas, oficinas, palestras científicas e visita de cientistas às escolas. Além disso, algumas instituições de pesquisa e ensino manterão as portas abertas para visitação – haverá jornadas de iniciação científica, distribuição de cartilhas, encartes, kits experimentais, jogos, livros e outros materiais educativos.  Haverá também espaços para exibição de filmes e vídeos científicos (Programa Ver Ciência) e programas em rádios e TVs.  Clique aqui para ver a programação em diversas cidades do país. 

A SNCT 2013 – promovida pelo governo federal e os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, Saúde e Esporte – é um evento aberto ao público, voltado para todas as instituições ligadas ao ensino e à pesquisa, assim como todas as pessoas interessadas na divulgação do conhecimento. 

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação é responsável pela coordenação nacional da SNCT, por meio do Departamento de Popularização e Difusão de C&T da Secretaria de C&T para Inclusão Social. Em todos os estados há coordenações locais e a realização da Semana conta com a participação de governos estaduais e municipais, de instituições de ensino e pesquisa e de entidades ligadas à C&T de cada região.  Para saber mais, acesse o site da Semana
 
 
Na manhã de 08 de outubro mais uma menina sofreu um ato de violência. Uma mulher foi atacada e sofreu uma tentativa de estupro por um homem no banheiro feminino da Escola Politécnica. Infelizmente este não foi um caso isolado, e infelizmente sabemos que muito provavelmente não será o último. Nós, do PoliGen, amparadas por inúmeros estudos nacionais e internacionais, afirmamos que a violência de gênero é algo cotidiano e muito mais frequente do que se imagina. O combate às diversas modalidades de violência de gênero só começa ao entendermos a raiz do problema e o quanto ele está entranhado em nossa própria cultura. Assim, este é um problema de tod@s nós, já que, tod@s estamos sujeitos ou sofremos este tipo de violência ou a praticamos em seus diversos graus.
A violência contra as mulheres não está confinada a uma cultura, uma região ou um país específico. Nem a classes sociais, nem a grupos de mulheres em particular dentro de uma sociedade. A origem da violência contra as mulheres é a discriminação persistente. Entendemos violência contra mulheres em sentido amplo, o que inclui agressão verbal, psicológica, física e econômica. Práticas coercitivas como incitar colegas de curso ou trabalho a abdicarem da afirmação explicíta de seus direitos também é uma forma de violência. “Brincadeiras” e piadas diariamente ouvidas, bem como “elogios” indesejados e insistentes, também são uma violência, subjetiva, implícita e socialmente aceita. Tristemente.
Cerca de 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida (ONU). As mulheres de 15 a 44 anos correm mais risco de sofrer estupro e violência doméstica do que câncer, acidentes de carro, guerra e malária, de acordo com dados do Banco Mundial. Calcula-se que, em todo o mundo, uma em cada cinco mulheres se tornará uma vítima de estupro ou tentativa de estupro no decorrer da sua vida. A cada 2 minutos cinco mulheres são espancadas e a cada três minutos uma mulher é violentada no Brasil. A cada 2 horas uma mulher é assassinada no Brasil. Esses números apresentados pelo Ministério da Saúde colocam o país em 12º no ranking mundial de homicídios de mulheres vitimadas por parentes, maridos, namorados, ex-companheiros ou homens que foram rejeitados por elas.
Apesar de elevados, esses números não retratam fielmente o problema. Isso deve-se a fatores como a dificuldade de identificar e registrar os casos de violência, levando à subnotificação. Ou seja, deve-se à não denúncia dos atos violentos. E a não denúncia é, em parte, decorrente da falta de percepção da situação como violenta, e do receio do estigma de ter sido vítima de violência. A não denúncia está relacionada de maneira ainda mais forte a uma tendência cruel de culpabilização da vítima.
Uma tentativa de estupro pauta-se no fato de que, por algum instante perdido entre o preconceito e o desvio de caráter, um homem pressupõe que uma mulher deve fazer sexo com ele mesmo contra a própria vontade. Um homem, ao imaginar que uma mulher, por assim sê-lo, deve servi-lo sexualmente ou de qualquer outra forma, está sendo machista. O ocorrido com a estudante da Poli, e com tantas outras mulheres, foi um ato de violência de gênero e deve ser entendido e tratado como tal. A estudante não foi atacada por ter posses, por ser aluna, por ser sido descuidada ou qualquer outra justificativa que normalmente se usa. Foi por ser mulher.
É imprescindível a desconstrução do que é denominado de “cultura do estupro”, ou seja, um clima culturalmente favorável à objetificação do corpo e da sexualidade feminina, onde entende-se que certos comportamentos tornam aceitável o uso do corpo da mulher pelo homem sem seu consentimento. Pode ser difícil reconhecer elementos dessa cultura no nosso cotidiano, mas quando se aconselha mulheres a se portarem de certa forma, evitarem certos lugares, certos horários, certos comportamentos, certos tipos de roupas, estamos ratificando a cultura do estupro. E cerceando a liberdade dessas mulheres.
Ao achar que esse problema está localizado fora do nosso contexto, ao sugerir a implantação de catracas para isolar os membros considerados “estranhos” ao nosso ambiente, ao imaginar que este é um acontecimento isolado ou uma violência como qualquer outra, estamos novamente ratificando a cultura do estupro, e acrescentando a ela um outro preconceito, que distancia pessoas de bem de outras pessoas pela maneira com que se vestem, ou pela classe social a que pertencem ou ainda pelo nível de educação formal que possuem.
Infelizmente, nossa Universidade e nossas entidades estudantis, após corroborarem com a cultura do estupro seguidamente e sem repreensão ou punição, agora pouco sabem lidar com o problema, pois insistem em dizer que esse problema não existe – trata-se de "um problema maior, um problema de segurança".
E a problemas de segurança tradicionalmente são dadas respostas como: aumento de policiamento militar, restrição ou controle de acesso nos locais. Tais tipos de medida não se propõem a atuar para a transformação do comportamento das pessoas, mas criam bolhas ilusórias de segurança. A morte de um estudante da FEA foi pretexto para a ação incisiva da Polícia Militar nos campi da USP com a chancela institucional. A presença de "polícia no campus" foi suficiente para evitar o que ocorreu na manhã 08 de outubro? Seria suficiente? Agora discutem-se catracas e controle de acesso aos prédios na ânsia de dar algum tipo de resposta – precipitada e incauta – ao ocorrido sem que se toque no real problema. Pensemos:

Catracas impediriam o agressor? Infelizmente, os dados mostram que a maior parte dos agressores são pessoas próximas e do convívio. É muito possível que o agressor passasse ileso por uma eventual catraca.

Precisamos ter auto-crítica e entender que a universidade não se aparta da sociedade. Pelo contrário, reproduz seus conceitos e preconceitos. E se há algo que deve ser nato do ambiente universitário é a capacidade de empreender uma crítica lúcida. A resposta a este caso não é trancar as portas, isolar os espaços e acreditar que os vilões ficarão do lado de fora. Vale lembrar que o homem que foi marido da Maria da Penha e a agrediu era um professor universitário. Vale ressaltar mais uma vez que a maioria das mulheres sofrem violência de pessoas conhecidas e próximas.
Posto isto, reivindicamos da Universidade de São Paulo, bem como da Escola Politécnica, que sejam tomadas as seguintes medidas:
(i) podar frequentemente as árvores e arbustos dos campi;
(ii) prover iluminação adequada para as pessoas em toda área dos campi;
(iii) evitar a constituição física de espaços isolados, escuros e vazios;
(iv) haver um canal de comunicação semelhante ao disque-trote para receber denúncias de violência contra a mulher, garantindo assistência e anonimato à vítima;
(v) proporcionar preparação e treinamento específico da Guarda Universitária para lidar com casos de violência contra mulher;
(vi) aumentar o efetivo feminino da Guarda Universitária;
(vii) dado que existe o convênio com a Polícia Militar, exigir que o atendimento das ocorrências por uma equipe que conte pelo menos com uma policial feminina, adequadamente treinada;
(viii) empreender campanha institucional de conscientização sobre o machismo para estudantes, servidor@s docentes e não docentes incluindo orientações de assistência à vitima e a divulgação do número 180 – Central de Atendimento à Mulher;
(ix) constituir uma política institucional clara de coibição e punição a qualquer forma de violência contra a mulher, entendida em um sentido amplo;
(x) estimular o fluxo de pessoas pelo campus, pois entendemos que mais olhos é que trazem mais segurança.
 
PoliGen – Grupo de Estudos de Gênero da Poli
10/outubro/2013

Caso sua entidade/movimento/coletivo deseje endossar esta carta, envie um email com assunto [endosso] para [email protected] com o nome da entidade/movimento/coletivo, além de nome, telefone e email de uma pessoa de contato.
 
Subscrevem este manifesto @s seguintes entidades/movimentos/coletivos:

Assembleia de Estudantes da Poli – 11/out/2013
Assembleia de Estudantes da USP – deliberação de 10/out/2013
Centro Acadêmico Rocha Lima
Coletivo Feminista Marias Baderna – Letras-USP
Coletivo Juntas!
Coletivo Para Além dos Muros
Coletivo Três Rosas (Comunicação – PUC)
Coletivo Yabá (Direito – PUC)
CCA – Conselho dos Centros Acadêmicos da USP
GENERA – Núcleo FEA de Pesquisa em Gênero e Raça
Frente Feminista da USP
Marcha Mundial das Mulheres
Movimento Mulheres em Luta
Movimento Primavera
Movimento Primavera Feminista
Núcleo de Mulheres de RI da USP

 

O texto em análise no Senado exige a destinação, até o final do período de 10 anos, de pelo menos 10% do PIB para a educação
 
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) realiza na terça-feira (15), às 9h, mais uma audiência pública sobre o projeto de lei da Câmara (PLC 103/2012) que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta é de autoria da Presidência da República e a audiência pública foi requerida pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR).
 
Vão participar do debate a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria NileneBadeca da Costa, o secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), José Henrique Paim Fernandes, o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes de Lima, e a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Rodrigues Repulho.
 
O texto do PNE em análise no Senado exige a destinação, até o final do período de 10 anos, de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. Apresentado pelo governo, o projeto possui 14 artigos e 20 metas. O plano tem duração prevista de 10 anos e tem entre suas diretrizes a erradicação do analfabetismo e a universalização (garantia de acesso) do atendimento escolar.
 
Mas um dos pontos mais polêmicos do PNE, e que vem atrasando sua apreciação, é a chamada Meta 4, que visa garantir o acesso à educação básica para os alunos com deficiência (os chamados alunos especiais) de 4 a 17 anos.
 
Quando foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a Meta 4 previa que os repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) às instituições que oferecem ensino especial (enquanto substitutas da escola regular) seriam encerrados em 2016, o que gerou diversos protestos.
 
Durante sua tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a redação da Meta 4 foi alterada pelo relator Vital do Rêgo (PMDB-PB), depois de negociações entre o Ministério da Educação e entidades que se dedicam a essas crianças e adolescentes, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Assim, o texto agora em análise na CE não mais prevê o fim dos repasses em 2016.
 
 
 

O projeto estabelece uma bolsa qualificação que poderá chegar a dois salários mínimos por jornada de 40 horas semanais


O projeto que incentiva a celebração de convênios que visem à qualificação profissional de estudantes do ensino superior beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) será votado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) em reunião nesta terça-feira (15). A decisão da CE é terminativa.
 
O PLS 9/2010, do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), estabelece uma bolsa qualificação que poderá chegar a dois salários mínimos por jornada de 40 horas semanais, para atividades promovidas por estados, municípios e Distrito Federal. A participação nos programas de qualificação será de até 12 meses, podendo ser prorrogada por igual período. De acordo com o projeto, além da renda e do ganho de qualificação, o participante será beneficiado ainda com o abatimento mensal de 1% do saldo devedor do Fies – programa gerido pela Caixa Econômica Federal que permite ao estudante o pagamento total ou parcial do curso superior.
 
Emenda acolhida pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) propõe a fixação em reais dos valores das bolsas e dá prioridade aos beneficiários que atuem em áreas de maior necessidade por parte do ente federativo. Em seu relatório favorável ao projeto, o senador Benedito de Lira (PP-AL) considera que a proposta consiste em "medida de pouco custo, mas capaz de atenuar distorção na satisfação do direito e princípio constitucional de acesso à educação, segundo a capacidade de cada um".
 
Educação básica
Também será analisado pela CE, em decisão não terminativa, o projeto (PLS 518/2009) do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que transforma o Ministério da Educação em ministério da Educação de Base, a quem caberia a promoção desde a educação infantil até o ensino médio. Com a mudança, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação passaria a regular o ensino superior. O senador argumenta que a mudança é necessária, porque, segundo ele, o governo federal tem dado mais importância ao ensino superior do que à educação básica, o que considera um erro.
 
O relator na CE, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), reconhece o mérito da proposta, embora frise que a União vem atuando, nos últimos anos, de maneira crescente na educação básica. Entretanto, Aloysio aponta vício de iniciativa, já que a criação de ministérios e órgãos da administração pública é competência exclusiva da Presidência da República, assim como a organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. Como a análise da constitucionalidade compete à CCJ, ele deu voto favorável à matéria para que ela prossiga na tramitação e lá seja reavaliada.
 
 
 
 


Prazo para as inscrições termina 16 de outubro 

 
O Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) prorrogou, até o próximo dia 16 de outubro, o prazo para as inscrições nos cursos de mestrado e doutorado com início em 2014. O objetivo dos cursos é possibilitar ao pós-graduando as condições para o desenvolvimento de estudos que demonstrem o domínio dos instrumentos conceituais e metodológicos essenciais na Sociologia, qualificando-o como pesquisador e docente de nível superior por meio de trabalhos de investigação e ensino.
 
O Programa disponibiliza 20 vagas para o mestrado e 15 vagas para o doutorado, distribuídas nas linhas de pesquisa "Cultura, Diferença e Desigualdade", "Estrutura Social, Poder e Mobilidades" e "Urbanização, Ruralidades, Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental". A seleção para o mestrado consta de três etapas: prova escrita; análise do projeto de pesquisa; e exame oral. A seleção para o doutorado também consta de análise do projeto de pesquisa; exame de proficiência em Língua Inglesa; e exame oral.
 
O PPGS permanece entre os melhores programas de Sociologia do Brasil. Foi avaliado recentemente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o conceito 5. O Programa realiza convênios e intercâmbios nacionais e internacionais estimulando a complementação da formação dos alunos em bolsas-sanduíche e recebendo candidatos de convênios e de programas especiais.
 
As inscrições podem ser feitas pessoalmente na Secretaria do PPGS, que fica na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar, ou pelos Correios, via Sedex. O formulário está disponível no site www.ppgs.ufscar.br e deverá ser entregue na Secretaria do PPGS, no horário das 8h30 às 11h30.
 
Os procedimentos de inscrição, a relação dos docentes e as linhas de pesquisa estão disponíveis no site www.ppgs.ufscar.br. Outras informações pelo email [email protected] ou pelo telefone (16) 3351-8673.
 
(Ascom da UFSCar)

(Jornal da Ciência)

 

 No 39º CONAP (COnselho Nacional de Associações de Pós Graduandos) iremos discutir e aprovar um novo Estatuto para a ANPG. 

Pretende-se um organização democrática, com regras claras para a participação de todos. Acesse aqui a minuta elaborada pela Diretoria e envie suas contribuições através do delegado de sua APG ou Comissão Pró-APG para o CONAP ou mande para o email [email protected]