Category

Notícias

Category

Investimento parece não ser o problema. Neste ano, o mercado brasileiro de tecnologia da informação (TI) crescerá na casa dos 11%, ritmo três vezes mais forte que a média global. Serão gastos US$ 23 bilhões com informática, um volume que, segundo a consultoria IDC, supera o mercado interno de países como a Índia e equipara-se aos gastos projetados em nações como a Espanha.

Na indústria de computadores, os números são ainda mais expressivos. O Brasil, que já é o quinto maior mercado de PCs do mundo – em 2006 era o sétimo – vai comprar 13 milhões de micros neste ano. Se não perder o embalo, será o terceiro maior comprador de computadores do globo em 2010, atrás apenas dos Estados Unidos e China.

Os bons resultados, no entanto, acabam perdendo relevância quando a avaliação do cenário tecnológico do país passa a ponderar outros fatores, como a modernização do ambiente regulatório, o acesso à mão-de-obra especializada e o ambiente econômico favorável a novos investimentos.

É o que aponta o "Índice de Competitividade em Tecnologia da Informação 2008", um ranking global elaborado pela Economist Intelligence Unit, unidade de pesquisas da revista americana "The Economist". O estudo, que será divulgado hoje, traça um perfil de 66 países no apoio à competitividade de empresas de (TI).

No ranking geral, o Brasil aparece na 43ª posição, a mesma obtida no ano passado. O país está atrás de nações como Estônia, Portugal e Croácia. Na América Latina, o ranking é puxado pelo Chile, que ficou com a 30ª posição. A liderança continua com os Estados Unidos, dessa vez seguido por Taiwan, que subiu quatro posições. O Japão, que ocupou o segundo lugar em 2007, despencou dez posições e neste ano ficou em 12º lugar (ver quadro).

Segundo Frank Caramuru, diretor da operação brasileira da Business Software Alliance (BSA), entidade que patrocinou a pesquisa, o relatório não deve ser encarado como instrumento para apontar as deficiências no setor, mas para indicar o que precisa ser aprimorado. "Temos melhorado em várias áreas, mas é preciso adotar medidas que ataquem a falta da qualidade na educação e a morosidade de judiciário em lidar com questões como o registro de patentes."

O resultado da pesquisa faz o cruzamento de cinco quesitos: o porte local da infra-estrutura de TI; o acesso a capital humano; o ambiente de pesquisa & desenvolvimento (P&D); o cenário legal da indústria; e o apoio governamental para o desenvolvimento do setor. Dessas áreas, a que o Brasil figura em situação mais competitiva é a de apoio governamental (32ª posição).

O país, destaca o relatório, avançou em ações de popularização do acesso gratuito à internet por meio de telecentros; além de estimular serviços de governo eletrônico e oferecer incentivos fiscais para baixar o preço dos PCs.

O maior problema, porém, ainda está nas mãos do ambiente legal da indústria de TI. Segundo a BSA, o Brasil tem demonstrado "sinais modestos de progresso" em ações de proteção à propriedade intelectual. "Na área de pirataria de software a situação ainda é ruim." Estima-se que 60% dos sistemas usados em 2006 no país eram piratas, um número ligeiramente menor que os 64% registrados em 2005.

O índice também considera que há deficiências na qualidade do ensino técnico do país, embora o Brasil tenha o maior número de pessoas empregadas no setor de tecnologia na América Latina, com 1,17 milhão de trabalhadores, enquanto seu rival mais próximo, o México, tem 671 mil.

Quanto ao acesso à internet, o Brasil é o que apresenta maior faixa de penetração se comparado a nações como Índia e China, com 13% de sua população conectada à rede. O país, no entanto, perde a liderança em acesso à banda larga, com apenas quatro conexões desse tipo para cada 100 habitantes, longe do líder regional Chile, com oito conexões de alta velocidade para cada 100 pessoas, e bem distante da líder mundial Holanda, com 37% da população plugada en redes de alto desempenho.

Dentre os 66 países analisados neste ano – no ano passado foram 64 -, o pior cenário de tecnologia ficou, mais uma vez, com o Irã.
(Valor Econômico, 16/9)

 

São R$ 600 mil para atividades que têm como foco a melhoria da qualidade do ensino das ciências

 

Os estudantes, que usavam roupas pretas em sinal de protesto e adesivos com a frase "reitoria ocupada", apenas entregavam panfletos e falavam aos vestibulandos sobre suas reivindicações.
 
Trinta policias do 6º BPM (Tijuca) e do Batalhão de Choque fizeram a segurança nas proximidades da universidade, e duas viaturas da PM ficaram estacionadas em frente à entrada da Rua São Francisco Xavier.

Para Vasco Rodrigo, estudante de pós-graduação em Sociologia Urbana e colaborador da ANPG “o principal desafio da UERJ hoje é a falta de planejamento dos recursos, que não garantem um projeto continuado, em  longo prazo, para a Universidade. Isso, para a pós-graduação e pesquisa é fatal”. A UERJ não dispõe de um orçamento fixo para a gestão da Universidade e, por conta, disso tem seu orçamento votado anualmente pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ.O grupo que ocupa a reitoria desde a noite da última quarta-feira apóia a campanha salarial dos professores e protesta por reivindicações próprias, como a suspensão do vestibular do ano que vem e a construção de creche e bandejão na universidade.

Os universitários acusam o governador Sérgio Cabral de querer diminuir a verba para a manutenção da universidade.

Eles exigem que o governo estadual se comprometa a voltar atrás na decisão de modificar na Justiça o percentual destinado à Uerj pela Constituição do Estado.

Da redação com Jornal da Ciência e O Globo, 15/9

O Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia é concedido pelo CNPq a pesquisador que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da sua área.

A premiação consiste de diploma, medalha e R$ 150 mil. A edição de 2008 contemplará um pesquisador da grande área de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.

O MCT designará uma comissão de especialistas para indicar, até março de 2009, os nomes dos candidatos, selecionando no mínimo quatro e no máximo seis. Os indicados serão submetidos ao Conselho Deliberativo do CNPq, que escolherá o agraciado.

A comissão será constituída de nove pesquisadores: um membro, que presidirá a Comissão, escolhido pelo MCT; três membros de Comitês de Assessoramento do CNPq, das áreas de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, Ciências Humanas e Sociais, e Ciências da Vida, indicados pelo presidente do CNPq; um membro indicado pela Academia Brasileira de Ciências; um membro indicado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); um membro indicado pela Associação Nacional dos Docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes); um membro indicado pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti); e um membro indicado pelo Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados (Confap).

A cerimônia de entrega do prêmio está prevista para acontecer em abril do próximo ano.

 

 

(Com informações da Assessoria de Comunicação do CNPq)

 
 

 A Associação Nacional de Pós-Graduandos, em breve, lançará o seu Jornal Virtual.

 
O jornal tem como objetivo ser um canal de comunicação com o Movimento Nacional de Pós-Graduandos – MNPG; um veículo acadêmico de divulgação científica e, um instrumento político das reivindicações dos pós-graduandos brasileiros. Terá sempre uma entrevista, informações sobre as APGs do país e sobre as atividades da ANPG.

 
Para Luisa Barbosa, diretora de comunicação da ANPG “um dos principais desafios da nossa entidade é avançar ainda mais na comunicação com os pós-graduandos brasileiros para, a partir daí, canalizar as demandas reivindicativas desses estudantes, fazer a ponte entre as diferentes APGs e fortalecer o MNPG.”.

 
Todo esse processo de estruturação da comunicação dessa entidade vem também no sentido de reforçar as propostas de pauta dessa gestão que, tem como um de seus pontos fundamentais, a realização de uma caravana à Brasília, com o objetivo de garantir a aprovação do Projeto de Lei dos Pós-Graduandos (PL 2315/2003) (link para o PL) e o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) (link para o PNPG).

No entanto, para que tudo isso funcione é fundamental o envolvimento das Associações de Pós-Graduandos, de cada instituição de ensino, contribuindo na alimentação de informação, repasse dos boletins semanais e na divulgação do jornal.

 

A ANPG também lança, a partir de agora, uma campanha de recadastramentos e cadastramento das apgs! https://www.anpg.org.br/apgs.php

 

As informações sobre o jornal devem ser endereçadas à: comunicaçã[email protected]. Assunto: Jornal

 

O recadastramento de APGs devem ser endereçadas à: comunicaçã[email protected]. Assunto:Cadastro

 

O convite está feito. Participem!!!!

 

 

 

Estão abertas as inscrições para o Edital 012/2008, que selecionará pesquisadores para o Programa de Capacitação Científica e Tecnológica para o Desenvolvimento de Estudos e Projetos Aplicados ao Censipam.

Por meio do programa de fluxo contínuo, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) apoiará, com bolsas, todas as propostas que atenderem ao Edital. As bolsas são para doutores, mestres, graduados ou técnicos de nível médio.

O objetivo do Programa é estimular e fomentar o desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação nos Centros Técnicos e Operacionais do Censipam (CTO), localizados em Manaus e Porto Velho. Os projetos devem contemplar temas ligados às atividades inerentes ao Centro na região amazônica.

Os temas apontados no edital são: Meio Ambiente – Proteção Ambiental; Tecnologia de Informação – Telecomunicações; Sensoriamento Remoto – Radar Multipolarimétrico e Interferométrico Aerotransportado; Sensoriamento Remoto e Sistema de Informações Geográficas – Análise do Movimento Aéreo; e Infra-estrutura para dados. Os quatro primeiros serão desenvolvidos no CTO Manaus e o último no CTO Porto Velho. Cada candidato só poderá apresentar projeto referente a uma área.

Os recursos para execução do Programa são de R$ 2 milhões. Segundo o diretor-presidente da Fapeam, Odenildo Sena, os temas contemplados pelo Prosipam são estratégicos para a região amazônica. “A intenção do programa é atrair competências técnicas para o Estado”, avaliou.

 

Mais informações: http://www.fapeam.am.gov.br
(Assessoria de Comunicação da Fapeam)

Os candidatos à bolsa devem ter doutorado em Física, com ênfase na área de física da matéria condensada

É necessário ter publicações nos assuntos: física de estruturas semicondutoras; óptica quântica e informação quântica; sistemas fortemente correlacionados; cálculos de primeiros princípios em moléculas, sólidos e nanoestruturas.

O valor da bolsa, paga pela Capes, é de R$ 3.300, durante o período de execução do projeto. Há ainda uma verba anual de R$ 12.000,00 para custeio do projeto, repassada diretamente ao coordenador da unidade de pós-graduação.

As inscrições devem ser feitas via correio eletrônico endereçado ao coordenador do projeto, Augusto M. Alcalde ([email protected]).

Informações completas: http://www.infis.ufu.br/pnpd.html

 

Do dia 8 ao dia 10 de outubro acontecerá na cidade de Campinas, São Paulo, o IX Encontro de Jovens Pesquisadores.
 

O IX Encontro de Jovens Pesquisadores é um evento nacional de divulgação científica que tem como objetivo promover a integração entre os futuros e atuais pós-graduandos, ligados às diversas áreas de pesquisa correlacionadas com a Física.

 

O encontro, organizado por estudantes da universidade e que conta com apoio da APGF (Associação de Pós-Graduandos de Física) e da CPG (Comissão de Pós-Graduação do IFGW), será realizado no Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW – na Unicamp
 

Os interessados em inscrever trabalhos na área deverão acessar o link: http://www.ifi.unicamp.br/encontro/inscricoes.html e realizar um depósito de R$15,00.
 
Mais informações:
www.ifi.unicamp.br/encontro
 

O Prêmio Destaque do PCI será concedido a cada dois anos e terá duas categorias:

– para bolsistas e seus respectivos orientadores que tenham se destacado na realização do seu trabalho científico ou tecnológico de valor reconhecido por uma Comissão Especial instituída pelo MCT;

– e à Instituição de Pesquisa subordinada, vinculada ou supervisionada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, que apresentar o melhor trabalho de gestão do Programa PCI, em termos da correta utilização dos recursos, avaliação dos bolsistas e cumprimento das metas estabelecidas no seu Subprograma de Capacitação Institucional.

Aos primeiros colocados serão concedidas viagens no Brasil para a participação em cursos, estágios ou visitas técnicas sugeridos pela Comissão Julgadora, após consulta aos respectivos orientadores dos bolsistas;

 

A íntegra da portaria que institui o prêmio está em https://http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=12/09/2008&jornal=1&pagina=11

 

Com quase 200 inscrições de alunos de cursos de Geologia, Biologia e Turismo de universidades públicas do Rio de Janeiro, terá início no dia 16 de setembro a IV Jornada Fluminense de Paleontologia. Sediado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), o evento se estenderá até o dia 20 deste mês.

Segundo a coordenadora geral do evento, a professora e bióloga Maria Célia Elias Senra, será a primeira vez que estudantes de Turismo, Patrimônio e de Ciências Biológicas da UniRio visitarão o Parque Paleontológico de Itaboraí, local onde pesquisadores vêm encontrando fósseis que datam de 70 a 65 milhões de anos. A procura mostra o crescente interesse dos estudantes pelo tema.

"Essa visita deve se traduzir em projetos futuros que contribuirão para ampliar o conhecimento científico da área e o desenvolvimento de programas de cunho geoturístico, que valorizem o patrimônio natural e promovam a inclusão social das populações locais", anima-se Maria Célia.

Para a coordenadora do Instituto Virtual de Paleontologia da Faperj (IVP), Maria Antonieta da Conceição Rodrigues, a jornada vem enriquecer a divulgação da paleontologia no Rio de Janeiro.

"Com exceção da região onde está o Parque Paleontológico de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, não temos, em nosso estado, uma área propícia para o descobrimento de fósseis. Temos, porém, um grande acervo de material em instituições de ensino e pesquisa de destaque em todo o país, como o Museu Nacional/UFRJ, por exemplo", explica Antonieta.

"Precisamos divulgar este material junto à população para que seu conhecimento não fique restrito somente aos pesquisadores destas instituições. E a jornada é uma ótima oportunidade para isso", entusiasma-se.

Na programação, palestras, apresentação de trabalhos, minicursos e oficinas, entre as quais "O significado da vinda da família real para a paleontologia no Brasil", ministrada pelo historiador Antonio Carlos Sequeira Fernandes.

"Um destaque desta quarta edição da jornada é o painel integrado "O papel social do jornalismo científico na divulgação da pesquisa", com a participação de representantes de publicações científicas, como a revista Ciência Hoje e o Jornal da Ciência, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Haverá também duas excursões ao Parque de Itaboraí e ao complexo lagunar de Araruama, visando mostrar seus aspectos geoturísticos", informa Maria Célia.

A programação inclui ainda a oficina Viagem ao Túnel do Tempo Geológico, especialmente adaptada para alunos deficientes visuais do Instituto Benjamin Constant, e por último a exposição Panorama da Paleontologia no Rio de Janeiro, que acontecerá na UniRio.

"O evento dá continuidade à divulgação da paleontologia entre os universitários. Especialmente nas áreas de Geologia, Biologia, Geografia e Oceanografia, além de outras, como Museologia, História e Turismo", acrescenta.

Segundo a coordenadora Maria Célia, foi a vinda da família real ao Brasil que levou à criação, em 6 de junho de 1808, do Museu Real, hoje Museu Nacional.

Seu acervo abriga a mais completa coleção de fósseis do país. "A IV Jornada Fluminense de Paleontologia comemora os 200 anos da chegada da família real, os 50 anos da Sociedade Brasileira de Paleontologia e o Ano Internacional das Ciências da Terra, instituído pela Unesco, o que faz com que esta edição seja especial."

"Todas essas ações são significativas para a comunidade paleontológica, em especial a fluminense, que mais uma vez se reúne para a reflexão e discussão sobre os caminhos percorridos e os horizontes da paleontologia no Rio de Janeiro e no Brasil", finaliza Maria Célia.

 

Fonte: Jornal da Ciência e Boletim da Faperj

 

Estão abertas as inscrições para a Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UEE-RJ que trará o tema “Cultura XXI: Arte em Novas Tecnologias”. A proposta central da Bienal é discutir como os novos elementos tecnológicos contribuem na produção de cultura e arte na contemporaneidade. Serão aceitos trabalhos de estudantes secundaristas, universitários e pós-graduandos até o dia 01 de novembro.

 

A Associação Nacional dos Pós-Graduandos – ANPG, co-organizadora da Bienal, terá um papel fundamental nessa atividade que confirma a diversificação da entidade nas variadas esferas de atuação dos pós-graduandos. A ANPG, desde o início, também participa da organização da Bienal da UNE, com tarefa destacada, na Mostra de C&T.

 

A cidade do Rio de Janeiro, que já recebeu duas edições de Bienais da UNE, sediará o próximo festival já com data marcada para o mês de novembro deste ano, nos aparelhos culturais e espaços públicos da Lapa.

 

A divulgação dos trabalhos selecionados será feita pela internet a partir do dia 15 de novembro e a inscrição deve ser enviada para : Av: Praia do Flamengo, 132, Flamengo, Rio de Janeiro – CEP- 22210-030.

 

Confira o regulamento: http://regulamentobienalueerj.blogspot.com

 

O convite está feito e todos serão muito bem vindos!

 

Mais informações:

http://www.bienalueerj.blogspot.com
ciê[email protected]
comunicaçã[email protected]