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Natasha Ramos

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O premiado receberá o valor de R$ 20 mil, um diploma e passagem aérea e hospedagem para participar da cerimônia de entrega do prêmio na 66ª RA da SBPC, no Acre
O Prêmio é concedido anualmente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e é destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas do grande público. É atribuído em sistema de rodízio para três categorias: “Jornalista em Ciência e Tecnologia”, “Instituição ou Veículo de Comunicação” e “Pesquisador e Escritor”.

Este ano a modalidade é “Jornalista em Ciência e Tecnologia”, e vai premiar o profissional que se destacou na difusão da Ciência, da Tecnologia e da Inovação nos meios de comunicação de massa.

O premiado de 2014 receberá o valor de R$ 20 mil, um diploma e passagem aérea e hospedagem para participar da cerimônia de entrega do prêmio na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a ser realizada em julho na Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco.

Divulgação da Ciência – A divulgação científica pela mídia impressa, mais especificamente o jornalismo científico, tem na pessoa de José Reis o seu símbolo mais notável. O CNPq instituiu o prêmio José Reis de Divulgação Científica em 1978. Com as novas mídias, a partir do advento da internet, surgiram novas formas virtuais de divulgação e popularização da ciência para o grande público.

O Prêmio – A sua criação, em 1978, representa uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador, José Reis. Ele nasceu no Rio de Janeiro e morreu em São Paulo, no dia 16 de maio de 2002, aos 94 anos de idade.

Em 2014, o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica completa 34 edições com a certeza de ter cumprido com o objetivo pelo qual foi criado, honrando o nome que lhe foi dado ao premiar profissionais de alto nível que contribuem com eficiência para a divulgação do conhecimento científico e tecnológico.

A diversidade dos vencedores – entre os quais jornalistas, veículos de comunicação, instituições de pesquisa, equipes de programas de televisão, além de pesquisadores e seus trabalhos individuais – comprova a importância do Prêmio ao motivar a criação dos mais diferentes mecanismos de divulgação científica e tecnológica.

Para saber mais acesse www.premiojosereis.cnpq.br ou envie uma mensagem para [email protected]

(Ascom CNPq)

Fonte: Jornal da Ciência

Clelio Campolina Diniz, reitor da UFMG, assume o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Os ministros do Desenvolvimento Agrário, deputado Pepe Vargas; das Cidades, deputado Aguinaldo Ribeiro; da Pesca e Aquicultura, senador Marcelo Crivella; da Ciência, Tecnologia e Inovação, professor Marco Antonio Raupp; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deputado Antônio Andrade; e do Turismo, deputado Gastão Vieira, estão deixando seus cargos depois de prestarem importante colaboração ao governo e ao país.

Assume o Ministério do Desenvolvimento Agrário o ex-presidente da Petrobras Biocombustível e ex-ministro Miguel Rossetto. O vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, será o novo ministro das Cidades. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação será dirigido pelo reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, Clelio Campolina Diniz.

“Fico feliz que tenha sido escolhido [para assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação] um nome da academia, comprometido com a ciência e com uma visão avançada de desenvolvimento”, diz a Presidenta da ANPG, Luana Bonone.

O Ministério da Pesca e Aquicultura terá como titular o senador Eduardo Lopes. O secretário de Política Agrícola, Neri Geller, assumirá o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O Ministério do Turismo será ocupado pelo gerente de assessoria internacional do SEBRAE, Vinicius Nobre Lages. A presidenta Dilma Rousseff agradeceu a dedicação e o empenho dos ministros Pepe Vargas, Aguinaldo Ribeiro, Marcelo Crivella, Marco Antonio Raupp, Antônio Andrade e Gastão Vieira. Eles continuarão contando com seu apoio e confiança. A solenidade de posse dos novos ministros será às 10h da próxima segunda-feira (17).

Conheça os novos ministros

Eduardo Benedito Lopes
Eduardo Benedito Lopes, brasileiro, nascido na cidade de Santo André, São Paulo, em 19 de setembro de 1964. Hoje senador da República, é bacharel em Teologia, Jornalista Articulista, Radialista, Locutor e Apresentador de programas de rádio e TV. Trabalhou na Rede Record de Televisão e foi Diretor-Presidente do Jornal Folha Universal e da Editora Gráfica Universal. Em 2006 elegeu-se a Deputado Federal, exercendo o mandato de 2007 a 2011. Na Câmara foi membro titular das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Em 2010, foi suplente de senador Marcelo Crivela candidatou-se ao Senado. Hoje exerce o mandato de Senador da República, sendo Líder do PRB – Partido Republicano Brasileiro – no Senado Federal.

Clelio Campolina Diniz
Clelio Campolina Diniz é formado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1970). Possui graduação em Engenharia de Operação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1967). É Doutor em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1987). Foi Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Diretor Presidente do BHTEC – Parque Tecnológico de Belo Horizonte. Também foi coordenador da área de economia do CTC da CAPES e Ex-Presidente da Câmara de Ciência Sociais Aplicadas da FAPEMIG. É Professor titular aposentado do departamento de Economia e do CEDEPLAR da FACE-UFMG. Possui mais de 100 trabalhos publicados no Brasil e no exterior. É atualmente reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Gilberto Magalhães Occhi
Gilberto Magalhães Occhi, nascido em Ubá (MG) em 24 de julho de 1958, é formado em Direito e conta com especialização em finanças e mercado financeiro, gestão empresarial e comércio exterior. Bancário, Gilberto é funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal desde 1980. Já atuou como superintendente regional, gerente de mercado e outras áreas da instituição. Hoje, é Vice-Presidente de Governo da CEF, Superintendente Nacional da Região Nordeste e integrante do Conselho Deliberativo Alagoas Sebrae.

Miguel Soldatelli Rossetto
Miguel Soldatelli Rossetto, nascido em 4 de maio de 1960 em São Leopoldo (RS), é formado em Ciências Sociais pela Unisinos. Iniciou a carreira na política no final dos anos 70, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo. Participou do movimento de fundação do Partido dos Trabalhadores e fez parte da primeira executiva estadual do partido. Em 1996 foi eleito deputado federal. Foi ainda presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Polo Petroquímico de Triunfo, de 1986 a 1992. Integrou ainda a executiva estadual da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul e da CUT Nacional. Em 1998, Rossetto foi eleito vice-governador, na chapa encabeçada por Olívio Dutra. Em 2003, foi nomeado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário.

Neri Geller
Neri Geller, nascido em 7 de novembro de 1968, é agricultor, empresário e servidor público federal. Hoje é secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e membro do Conselho Administrativo da Conab. Foi vereador em Lucas do Rio Verde(MT),entre 1996 e 2004. Foi eleito deputado federal em 2006 e reeleito em 2010. Como empresário, fundou a Fazenda Geller em 1990, onde desenvolve a atividade de plantio e comercialização de grãos (soja e milho).

Vinicius Nobre Lages
Vinicius Nobre Lages, nascido em 15 de dezembro de 1957, é engenheiro Agrônomo, Doutorado em Economia do Desenvolvimento na França, especializado em economia de serviços, turismo e desenvolvimento de negócios. Desde 2007 é Gerente da Unidade de Assessoria Internacional do SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa, ligada à presidência da instituição. Atuou anteriormente como gerente da área de turismo, tendo ampla articulação com o trade turístico, construindo pontes entre o setor público e privado. Foi membro do Conselho Nacional de Turismo de 2003 a 2007 e em 2011. E representante da instituição na Organização Mundial do Turismo entre 2003 e 2007, e 2011. Coordenou o Programa Sebrae 2014, dedicado ao apoio e preparação de empresas para a Copa FIFA 2014. Com experiência empresarial na área de serviços, conta com perfil técnico e atuou como docente na disciplina Inovação em Serviços Turísticos (2013).

Fonte: Blog do Planalto

A Jornada de Lutas da UNE, UBES e ANPG tradicionalmente realizada no mês de março já está sendo organizada pelos pós-graduandos. No final de fevereiro, durante reunião ampliada da diretoria, a ANPG delimitou os temas das ações deste ano: Direitos dos Pós-Graduandos, Valorização das Bolsas de Pesquisa e Memória de 50 anos do Golpe Militar de 1964. As atividades devem acontecer na última semana de março e primeira semana de abril.

Campanha de Bolsas da APG UFOP em 2013
Campanha de Bolsas realizada pela APG UFOP em 2013

“As temáticas sugeridas para as ações deste ano relacionam-se não apenas com as pautas específicas dos pós-graduandos, como as bolsas, mas também com temas caros à sociedade de uma maneira geral. Relembrar o Golpe de 64 é também uma forma de acumular forças na busca pela verdade dos fatos, a exemplo das comissões da verdade, e manter viva a memória daqueles que lutaram pelo restabelecimento da democracia”, pontuou o Vice-Presidente São Paulo da ANPG, Marcelo Arias.

O reajuste das bolsas de pesquisa e a garantia de direitos aos pós-graduandos tem sido exaustivamente debatidos pelos pós-graduandos. Os reajustes conquistados pela ANPG no último período são insuficientes e não acompanham a inflação. A pressão por mais reajustes continua. Mestrandos e doutorandos, que recebem hoje R$1500 e R$2200, respectivamente, com toda a certeza enfrentam dificuldades cotidianas.

Visando também melhores condições de pesquisa, durante o 39ª CONAP foi debatido e aprovado o Documento de Direitos dos Pós-Graduandos, que elenca uma série de reivindicações como reajustes periódicos e universalização das bolsas de pesquisa, adicionais de periculosidade e insalubridade para determinadas áreas da pesquisa e da pós-graduação e a inclusão dos pós-graduandos nas políticas de assistência estudantil.

“Os pós-graduandos do país mais uma vez se mobilizam em defesa da expansão do sistema de pós-graduação e da democratização do acesso à pós-graduação. Pautamos a universalização das bolsas de pesquisa e uma política permanente de valorização como medida fundamental para alcançar os níveis de titulação estabelecidos nas metas do PNPG, por exemplo. Trata-se de uma medida que segue a lógica de crescimento da universidade pública e do acesso ao ensino superior de maneira geral. É importante, ainda, chamar a atenção da sociedade e do governo para a condição de pesquisa do pós-graduação no Brasil. Pautamos universalização e valorização das bolsas, ampliação e garantia dos direitos dos pós-graduandos e o investimento de 2% do PIB em C,T&I. Convocamos cada APG e cada pós-graduando para que organize atividades em suas universidades e se juntem a nós nessa grande Jornada de Lutas”, afirmou a presidenta da ANPG, Luana Bonone.

Durante a última semana de março a primeira de abril a ANPG sugere que as APGs e os pós-graduandos realizem aulas públicas, debates, atos políticos e twittaço. As atividades devem ser comunicadas à ANPG através dos e-mails ou perfis nas redes sociais para que sejam divulgadas e posteriormente documentadas.

Da Redação

CarteiraEstudante

Pós-graduandos de todo o Brasil já podem acessar o endereço eletrônico www.documentodoestudante.com.br e solicitar a carteira oficial que garante a meia-entrada em eventos culturais e esportivos em todo o território nacional.

Por meio do portal documentodoestudante.com.br, além de fazer a carteira,há uma sessão com perguntas e respostas sobre a meia-entrada e os seus direitos. Os pós-graduandos também podem conhecer os mecanismos de segurança do documento e tirar outras dúvidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone: 11 4063-1656.

Desde a redemocratização do país, a UNE, a UBES e a ANPG lutam por uma lei nacional que regulamente a meia-entrada, um direito do estudante para que tenha acesso aos bens culturais e esportivo e complemente a sua formação escolar. Para o movimento estudantil, a carteira é mais que uma identificação, é um portador de direitos do estudante.

“A Carteira de Identificação Estudantil (CIE) representa um conquista histórica para os estudantes brasileiros, pois contribui para uma formação cultural ampliada, por meio do acesso ao direito de meia-entrada em eventos culturais e esportivos. Além disso, a CIE ainda contribui para a estruturação e autonomia das entidades estudantis, fortalecendo a luta dos estudantes por um Brasil cada vez mais melhor”, pontuou a tesoureira da ANPG, Tamara Naiz.

Em 2001, a Medida Provisória 2208, do governo Fernando Henrique Cardoso, desregulamentou esse direito dando margem para que qualquer empresa pudesse emitir a chamada carteirinha. Essa MP, jamais votada pelo Congresso, foi uma retaliação do governo FHC às greves lideradas pelos estudantes exigindo melhorias na educação. Ela causou uma aberração jurídica que deu base à ação das máfias, cartéis e falsificações. As entidades estudantis tem denunciado diversas quadrilhas que comercializam carteiras de forma irregular.

A “bagunça” na emissão das carteiras teve um efeito ainda mais perverso: o encarecimento da cultura no Brasil. Hoje, os próprios produtores culturais admitem que o valor da meia-entrada é praticamente o de uma entrada inteira, consequentemente, dobrando o valor do ingresso normal.
No dia 26 de dezembro de 2013, o Governo Federal sancionou a nova lei da meia-entrada, Lei nº 12.933, que prevê a padronização nacional do documento do estudante por meio da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), uniões estaduais e municipais de estudantes, além dos diretórios centrais dos estudantes, diretórios acadêmicos e centros acadêmicos das universidades.

A lei da meia-entrada revoga a MP 2208/01, padroniza nacionalmente a carteira de identificação estudantil, reforça a fiscalização sobre a emissão do documento e assegura que um piso de pelo menos 40% de ingressos para espetáculos artísticos, culturais e esportivos sejam reservados exclusivamente para estudantes, deficientes e jovens de baixa renda.

Deste modo, com a nova lei, voltam a emitir o documento apenas aquelas entidades que tem legitimidade de representação, acabando com empresas e entidades fantasmas que só existiam para auferir lucros sob os estudantes.

Tem direito ao documento do estudante todos os matriculados em estabelecimentos de ensino credenciados no MEC de ensino fundamental, médio e técnico, no Brasil. E todos os estudantes matriculados em cursos de graduação e pós-graduação (especialização, MBA, mestrado e doutorado) em instituições de ensino oficialmente credenciadas e reconhecidas pelo MEC.

Para adquirir sua carteira de identificação estudantil, siga os seguintes passos:

1. Acesse o site: documentodoestudante.com.br.
2. Clique em solicitar.
3. Depois, faça o seu cadastro.
4. Após o cadastro, você receberá um e-mail. É preciso ativar o seu cadastro clicando no link que está neste e-mail.
5. Com o cadastro ativado, agora é só preencher os seus dados, os dados da instituição e enviar os documentos solicitados digitalizados.
6. Os documento necessários são:
– Cópia simples do RG (frente e verso)
– Cópia simples do CPF (frente e verso)
– Comprovante de matrícula correspondente ao ano da solicitação (documento com o timbre da instituição ou boleto do ano correspondente pago)
– Foto

Importante: Todos os documentos devem estar no formato JPG (inclusive o comprovante de matrícula); os arquivos devem ter no máximo 3MB.

7. Caso ocorra algum problema na verificação das informações, você receberá um comunicado por e-mail.
8. Se todos os dados forem validados, sem problemas, em 48h o estudante recebe um voucher eletrônico que lhe dará direito à meia-entrada até que o documento chegue em sua residência.
9. Você também poderá acompanhar o andamento do seu pedido pelo site.

Da Redação

Saiba mais sobre a LEI Nº 12.933, DE 26 DEZEMBRO DE 2013.

Fonte: União Nacional dos Estudantes

 

A chamada tem foco em projetos de duas linhas temáticas: cenários climáticos futuros e seus impactos sobre a biota, e monitoramento de habitats e espécies do Lagamar

A FAPESP e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza (FGB) recebem, até o dia 11 de abril, as propostas de pesquisa sobre mudanças climáticas, referente a uma chamada realizada no âmbito de um acordo de cooperação firmado pelas duas instituições no final de 2013.

A chamada tem foco em projetos de duas linhas temáticas. A primeira abrange cenários climáticos futuros e seus impactos sobre a biota. A segunda volta-se ao monitoramento de habitats e espécies do Lagamar – região que abrange o Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape -Cananéia-Paranaguá, entre o litoral sul do Estado de São Paulo e o litoral norte do Paraná-, incluindo ambientes continentais e marinhos, considerando suas variáveis climáticas.

O aporte financeiro total aos projetos selecionados será de R$ 5 milhões, desembolsados em partes iguais pela FAPESP e pela FGB, ao longo do período de duração das pesquisas, que pode chegar a 48 meses.

As propostas devem ser apresentadas por pesquisadores de instituições de ensino superior e de pesquisa, públicas ou privadas sem fins lucrativos, no Estado de São Paulo, e as pesquisas poderão ser desenvolvidas em parceria com instituições de outros estados do Brasil.

O objetivo dessa chamada de propostas é o aprimoramento de metodologias e tecnologias para enfrentar os desafios em métodos e técnicas de instrumentação científica, com elevado potencial de utilização. A comunicação de resultados para os tomadores de decisão e gestores de unidades de conservação, além da comunidade acadêmica mundial, também é considerada essencial.

As propostas devem ser entregues ou enviadas pelo correio para a FAPESP (Rua Pio XI, 1500, São Paulo) e devem seguir as normas do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE-FAPESP).

Para mais informações sobre a chamada, acesse http://www.fapesp.br/8386

(Agência Fapesp)

Fonte: Jornal da Ciência

O objetivo da norma, vetada pelo governo, é facilitar o acesso das instituições de ensino a recursos e investimentos federais

Reitores de universidades públicas pediram, nesta quarta-feira, o apoio do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para derrubar o veto do Poder Executivo à norma aprovada pelo Congresso Nacional na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que reduz para 1% a contrapartida de universidades estaduais e municipais na captação de recursos da União.

Henrique Alves se reuniu nesta quarta-feira com representantes da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Estaduais e Municipais. Os deputados Cleber Verde (PRB-MA) e Sandro Alex (PPS-PA) e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) estavam acompanhados de reitores das universidades que integram a Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem).

O objetivo da norma, vetada pelo governo, é facilitar o acesso das instituições de ensino a recursos e investimentos federais. O veto deverá ser votado na sessão do Congresso Nacional prevista para o próximo dia 18.

Contribuição maior

“O meu estado é um exemplo [dessa situação]”, reconheceu o presidente Henrique Alves. “A Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) poderia contribuir muito mais com o desenvolvimento regional, mas não conta com recursos próprios nem para a contrapartida exigida pelo Ministério da Educação para projetos e convênios, muitos deles conseguidos através das emendas parlamentares.”

Audiência com ministro

Durante a reunião com os reitores e parlamentares, o presidente da Câmara conversou com o ministro da Educação, Henrique Paim, e solicitou uma audiência para a Abruem e a frente parlamentar em defesa das universidades estaduais e municipais discutirem alternativas de recursos e parcerias.

“Precisamos ampliar o diálogo e a possibilidade de novas parcerias para os programas do governo federal com as universidades que estão excluídas de vários programas do MEC”, reforçou Henrique Alves. A audiência com o ministro foi marcada para o dia 26 de março.

(Agência Câmara)

Fonte: Jornal da Ciência

A ANPG participou, em fevereiro deste ano, da reunião do secretariado geral da Organização Continental Latino-Americana e Caribenha de Estudantes (OCLAE), que ocorreu em Havana, Cuba. Este encontro reuniu entidades e federações estudantis de toda a América Latina para debater e construir uma plataforma comum das reivindicações estudantis no continente.

“Este espaço reafirmou a unidade de luta do mo¬vimento estudantil latino americano, convocou o 17º Congresso Latino Americano e Caribenho dos Estudantes (CLAE) e aprovou uma jornada continental de lutas dos estudantes, entre a segunda quinzena de março e a primeira de abril. Esta jornada, que terá diversas pautas locais, unifica ao menos duas ações comuns: a campanha ‘Educação não é mercadoria’ e a campanha ‘Estudantes contra o machismo’, que mar¬cou o 8 de março”, explica Tamara Naiz, tesoureira da ANPG.

ELACES
Paralelamente à reunião da OCLAE, ocorreu a reunião do Espaço Latino-Americano e Caribenho de Educação Superior, que reúne entidades de reitores de universidade da América Latina, representantes de governos, Unesco, entre outros. A presidenta da ANPG, Luana Bonone, representou a OCLAE na reunião do Elaces, que apontou para a construção de um documento de fundação deste espaço de articulação.

“O Elaces já nasce forte, pois foi citado na última resolução da Celac como um instrumento importante a ser ouvido pelos governos para a promoção da integração acadêmica entre os países da região. Nesta reunião, propusemos que o seu objetivo seja, por um lado, elaborar e promover convênios de mobilidade e integração acadêmica e científica que possam ser firmados entre as próprias universidades, sem necessidade de alterações nas respectivas legislações nacionais; e também propor políticas de integração a serem implementadas pelos governos dos países da região”, relata Luana Bonone.

OCLAE
Atualmente, a OCLAE reúne mais de 30 federações de estudantes de 23 países do continente, tem assento no conselho consultivo da ONU. Participa, ainda, do Instituto Internacional da Unesco para Educação Superior da América Latina e Caribe (Iesalc) e compõe a comissão de segmento da rede de enlaces da Unesco.

A OCLAE vem se consolidando como importante espaço de discussão para de¬finir os rumos da educação no continente. Seus fóruns discutem questões como a regulamentação do ensino privado, o fortalecimento da educação pública, a mobilidade acadêmica e a integração latino-americana, condição para um de¬senvolvimento soberano do Brasil, e um tema caro para a ANPG.

Da redação