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Natasha Ramos

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O evento é parte das atividades do Fórum de Oportunidades de Negócios em Biotecnologia, que será realizado entre os dias 9, 10 e 11 de maio de 2016

A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), a Fundação Oswaldo Cruz no Ceará (Fiocruz-CE) e a Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio) realizarão, entre os dias 9, 10 e 11 de maio de 2016, na sede da FIEC, o Fórum de Oportunidades de Negócios em Biotecnologia.

O “II Workshop de Biotecnologia em Produtos Farmacêuticos: Desenvolvimento, Produção e Regulamentação”, organizado pela Fiocruz-CE, o “Workshop de Exposição de Tecnologias do Programa de Pós-graduação da Renorbio”, organizado pela Renorbio, e a reunião Brasil e União Europeia em Bioeconomia, organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), fazem parte da programação do Fórum. Os eventos têm como objetivo integrar os conhecimentos dos setores especializados da academia com o setor produtivo, nas diversas áreas do conhecimento.

A segunda edição do Workshop de Biotecnologia em Produtos Farmacêuticos conta com o apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap) por meio do Programa de Apoio a Realização de Eventos Científicos (REC). O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) também apoiam o workshop.

O evento pretende abordar temas abrangentes orientados para o conhecimento, uso e desenvolvimento de produtos a partir da biodiversidade, capazes de integrar avanço tecnológico no desenvolvimento farmacêutico. Em 2011, a primeira edição do workshop contou com a participação de 15 pesquisadores nacionais e cinco pesquisadores internacionais, bem como membros do governo e do setor industrial, além de cerca de 200 participantes durante o evento.

Link para inscrição: http://www.sfiec.org.br/documentacao/teasers/2016/nucleo_economia/fiocruz.html

Fonte: Funcap

Como já é tradição nos Congressos da ANPG, a Mostra Científica é realizada como parte da programação do evento. Neste ano, não será diferente. Desde o dia 20, pós-graduandos e pós-graduandas já podem enviar seus trabalhos para apreciação do comitê científico da ANPG.

Os trabalhos poderão ser submetidos até 21 de maio pelo e-mail [email protected], mediante pagamento de taxa no valor de R$ 20. Cada autor pode inscrever até dois trabalhos como relator, não havendo limites de trabalho em co-autoria.

Acesse o edital da Mostra para saber mais detalhes

“A Mostra tem se consolidado dentro da ANPG como um instrumento de divulgação cientifica que propicia um momento de troca de experiências entre pós-graduandos e pesquisadores.Essa interação contribui para a construção de visões amplas acerca dos diversos temas da Ciência, o que acaba incentivando na leitura, publicação e no pensamento crítico”, diz o Coordenador Geral da Mostra, Lenilton Silveira.

Os pós-graduandos que tiverem seus trabalhos selecionados para serem apresentados na Mostra irão receber certificado. Os trabalhos apresentados serão publicados nos Anais da Mostra, com International Standard Book Number (ISBN) conferido pela Fundação Biblioteca Nacional.

A programação da Mostra com dia, local e horário de apresentação será disponibilizada no site da ANPG, conforme calendário que consta no edital.

Veja o Cronograma da Mostra:

cronograma Mostra 25 cnpg

Da redação

Confira o hotsite do 25º CNPG

Gabriel Nascimento
Gabriel Nascimento, diretor da ANPG

O diretor da ANPG, Gabriel Nascimento, participou da reunião do Grupo de Trabalho sobre “Inclusão social na Pós-Graduação”, que ocorreu ontem (19), na sede da CAPES, em Brasília. Na ocasião estavam presentes o presidente da CAPES, Carlos Nobre, o secretário de diversidade do MEC, Paulo Gabriel Nacif, a diretora do Programa de Bolsas no País da CAPES, a professora Mercedes Bustamante, e representantes de outras entidades que compõem o GT.

“O GT, que encerraria seus trabalhos nesta reunião, teve o prazo prorrogado por mais 180 dias, o que gerou bastante comoção entre os membros do grupo, entre eles a ANPG. O grupo tem como objetivo expandir a pós-graduação para grupos socioeconômicos e étnico-raciais que não estão representados na pós-graduação do modo como deveriam estar”, diz o diretor da ANPG, Gabriel.

O grupo de trabalho tinha prevista duração de três meses, nos quais os membros do grupo se reuniram diversas vezes para debater as recomendações que compõem o relatório, que deve seguir para aprovação no Conselho Superior da CAPES.

Dentre as recomendações, está a reserva, no prazo de três anos consecutivos, de 10%, 20% e 30%, respectivamente, das vagas nos programas de Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado, em instituições do Sistema Federal do Ensino Superior, para estudantes autodeclarados negros, indígenas, estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades. Além disso, esses candidatos terão bolsas de estudo garantidas pela CAPES ou CNPq.

Outra recomendação que consta no relatório é a implementação do questionário socioeconômico étnico-racial obrigatório na plataforma Sucupira. Esse questionário é um pedido antigo da ANPG. Durante a reunião de ontem, a ANPG solicitou que, apesar da prorrogação, essa resolução seja implementada o quanto antes.

Gabriel conta ainda que na ocasião aproveitou para dizer para a CAPES, em nome da ANPG, que “não vamos admitir nenhum tipo de retrocesso, não é um momento para retrocesso, é um momento para lutar pela democracia e conquistar mais direitos”.

Essa reunião  acontece uma semana depois da reunião da presidenta da ANPG, Tamara Naiz, com a CAPES para pressionar contra os cortes de bolsas no SAC, e da pressão dos pós-graduandos e pós-graduandas brasileiros com ações na internet e nas universidades.

Da redação

Matéria relacionada:

ANPG participa de 1ª Reunião do Grupo de Trabalho “Inclusão Social na Pós-Graduação” da CAPES

O Dinter em educação entre Ufac e UFPR foi aprovado pela Capes em 2011 e iniciou as atividades em 2012
O Dinter em educação entre Ufac e UFPR foi aprovado pela Capes em 2011 e iniciou as atividades em 2012

O doutorado interinstitucional (Dinter) em Educação, realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac), em convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), formou recentemente 13 novos doutores. O programa foi aprovado pela CAPES em 2011 e teve suas atividades iniciadas em 2012. A sessão solene de encerramento aconteceu no último dia 31 de março na UFPR.

O Dinter em Educação atendeu professores dos campi da Ufac em Rio Branco, em Cruzeiro do Sul e do Colégio de Aplicação (CAP), com o objetivo de aprimorar a qualidade do ensino nos cursos de graduação e pós-graduação da Ufac e na educação básica.

Professores e técnico-administrativos da Ufac, professores do CAP e do Instituto Federal de Educação do Acre (Ifac) concorreram ao processo seletivo para o Dinter. Dos 50 inscritos, 13 foram selecionados. O curso terminou n prazo acadêmico estabelecido, com 100% de aproveitamento: os 13 alunos obtiveram aprovação e o título de doutor.

Segundo o professor Pelegrino Verçosa, um dos doutores formados pelo programa, o curso contou com dois momentos. O primeiro, foi um momento intensivo de estudos e aconteceu na UFPR. “Passamos cerca de um ano e quatro meses em Curitiba, cursando as disciplinas e em contato com outros pesquisadores”, comenta Pelegrino. Depois que os doutorandos acreanos concluíram os créditos das disciplinas no Paraná, foi a vez de eles voltarem para o Acre para a parte do desenvolvimento de suas pesquisas na sua instituição de origem.

Pelegrino conta que essa foi uma experiência muito positiva: “Fiquei muito satisfeito com o programa, especialmente, porque na minha área de pesquisa, Política Educacional, a Universidade Federal do Paraná possui um ótimo curso, com muitos convênios com diversas universidades de outros países”.

Essa iniciativa que visa à formação do quadro de professores de universidade mais distantes do eixo sul-sudeste, onde estão concentradas as universidades com maior estrutura, é bastante importante na tentativa de atenuar as assimetrias regionais.

“A Ufac tem procurado esse tipo de política para tentar formar seus quadros de professores. Essa tem sido a grande luta nos últimos anos”, comenta Pelegrino.

Segundo ele, essa não foi a primeira experiência da universidade em cursos interinstitucionais. A Ufac já havia firmado, anteriormente, convênio com outras universidades como UFMG, UFRJ, UFSC, UFRGS e UnB para formar seus professores.

Esse tipo de parceria traz benefícios para ambas as instituições participantes. Neste caso, a Ufac formou doutores 13 de seus professores e, em contrapartida, a UFPR pôde crescer também com essa troca de experiências e cooperação entre os pesquisadores.

“A pesquisa desenvolvida pelos doutorandos da Ufac possibilitou uma leitura mais ampla de Brasil por parte dos pesquisadores da UFPR. Eles tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais da história e da política educacional desenvolvida no norte, especificamente no Acre. Eles gostaram muito dessa experiência”, diz Pelegrino.

Ele conta que o seu objeto de pesquisa é na linha de remuneração do magistério público dentro da política de financiamento da educação. O seu orientador fazia parte de um dos grupos de pesquisa da UFPR em políticas educacionais. “Ele tem um trabalho de pesquisa nacional e me incluiu nesse trabalho como colaborador e pesquisador, visto que meu trabalho é um pouco fruto dessa pesquisa nacional. Então, eu não pesquisei só para a minha tese, mas pra essa pesquisa maior que já estava sendo realizada por ele na UFPR. Foi um momento de aprendizagem muito interessante. O nível de aprendizagem e desenvolvimento acadêmico teve uma influência muito grande no meu amadurecimento como pesquisador”, diz.

Em dezembro do ano passado, foi apresentada proposta para reedição do Dinter em Educação. Na solenidade de encerramento do Dinter 2012-2016, a proposa foi aceita pela CAPES e assumiu-se o compromisso de reedição do curso em 2017.

Novo edital
A Capes divulgou na terça-feira (12), a Portaria Capes nº 45, de 11 de abril de 2016, que regulamenta a sistemática de apresentação de projetos, avaliação de mérito e início de atividades de turmas de Mestrado Interinstitucional (Minter) e de Doutorado Interinstitucional (Dinter), nacionais e internacionais. O período de submissão de propostas de turmas de programas acadêmicos vai até o dia 10 de maio.
O projeto para turmas Minter ou Dinter podem ser apresentados por programas de pós-graduação nacionais recomendados e reconhecidos com nota igual ou superior a 5. A instituição promotora será responsável por garantir o nível de qualidade das atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas por seu programa de pós-graduação na instituição receptora.
Acesse o edital completo do programa. Saiba mais sobre o Minter/Dinter.

Da redação com informações da Ufac

capes

O edital do Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal (CAPES) foi divulgado nesta segunda-feira (18). O edital tem o objetivo de selecionar propostas para apoio financeiro à realização científicos, tecnológicos e culturais de curta duração no país, com envolvimento de pesquisadores, docentes e discentes dos programas de pós-graduação e dos cursos de graduação em licenciaturas, bem como do ensino fundamental e médio.

Leia o edital aqui

A chamada pública receberá propostas dos eventos que acontecerão entre 1º de julho de 2016 e 31 de janeiro de 2017. A submissão eletrônica das propostas deverá ser realizada no período de 18 de abril a 17 de maio de 2016.

Uma nova chamada será publicada em breve para a seleção de propostas de eventos que acontecerão entre 1º de fevereiro a 31 de julho de 2017.

Da redação com informações da CAPES

Desde 5 de abril, o professor efetivo da rede pública da Educação Básica pode realizar sua pré-inscrição na Plataforma Freire para o programa

Estão abertas as inscrições para o programa Rede Universidade do Professor, lançado pelo MEC no último dia 28 de março, que visa à valorização dos professores e o cumprimento da meta 15 do Plano Nacional de Educação (PNE) para o alcance de uma Educação de qualidade.

Com o objetivo sistematizar a oferta de formação inicial e continuada dos professores da rede pública da Educação básica, a Rede Universidade do Professor irá ofertar cursos gratuitos ministrados pelas instituições públicas ou comunitárias de Ensino Superior.

Neste primeiro momento do programa, a oferta será destinada à formação inicial dos professores efetivos dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio, que ainda não possuem formação nas disciplinas que lecionam.

Esses professores poderão realizar sua inscrição nos cursos de licenciatura nas áreas de Matemática, Química, Física, Biologia, Letras-Português, Ciências, História e Geografia, observando que a inscrição deverá ser em curso de:

a) 1ª Licenciatura, para professores sem nível superior;
b) 2ª Licenciatura, para professores licenciados, mas que atuam foram de sua área de formação;
c) Formação pedagógica para professores graduados não licenciados.

As vagas da Universidade do Professor serão disponibilizadas já a partir do segundo semestre de 2016, com oferta de 105 mil vagas em cursos de 1ª licenciatura, na modalidade à distância, no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB); e, na modalidade presencial regular, em vagas remanescentes das instituições federais de ensino superior.

Em 2017, além das vagas citadas, a oferta será complementada com vagas em cursos de 1ª e 2ª Licenciatura e Complementação Pedagógica do PARFOR (Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica) presencial (cujo calendário acadêmico será pactuado com as redes de ensino), e do Sistema UAB.

Inscrições
Desde 5 de abril, o professor efetivo da rede pública da Educação Básica pode realizar sua pré-inscrição na Plataforma Freire, no curso adequado à sua formação, optando pela modalidade que deseja cursar. A pré-inscrição visa ao planejamento da oferta de cursos e vagas por parte dos gestores do programa. Veja o calendário 2016:

Calendário 2016

Pré-inscrição (professores): 05/04 a 05/05
Validação das inscrições (SEDUCs) 06/05 a 06/06
Resultado Até 30/6
Início dos cursos A partir do 2º semestre de 2016

Para mais informações, acesse o site da Plataforma Freire

Da redação

Por Isaac Roitman*

Os jovens no Brasil têm contribuído ativamente na construção de um país melhor, sendo protagonistas de transformações importantes e defendendo sempre os direitos da sociedade. O primeiro registro histórico desse protagonismo é de 1710, quando mais de mil soldados franceses invadiram o Rio de Janeiro. Uma multidão de jovens estudantes de conventos e colégios religiosos enfrentou os invasores que foram expulsos. A fundação da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1827 pode ser considerado o primeiro passo para a criação do movimento estudantil, que integrou as campanhas pela Abolição da Escravatura e pela Proclamação da República. Em 1937 foi criada a União Nacional dos Estudantes (UNE) que até hoje representa os estudantes universitários. Em 1948 os estudantes secundaristas lideraram a campanha “O Petróleo é Nosso” e fundaram a UNES (União nacional dos estudantes secundaristas) que recebeu um novo nome em 1949: União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Em 1986 foi criada a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). As entidades estudantis tiveram papel importante durante o período militar e em outros episódios da história brasileira, tais como, no movimento de diretas já e no impeachment do Presidente Collor.

Em 2015 uma nova modalidade de protesto foi introduzida na cidade de São Paulo. Os estudantes que se posicionaram contra o fechamento de escolas começaram a ocupação de escolas. Nesse mesmo ano estudantes de Goiânia e Anápolis também ocuparam escolas protestando contra a terceirização das escolas. Mais recentemente (2016) estudantes ocuparam escolas no Rio de Janeiro. Os estudantes defendem a greve dos Professores, reivindicam reformas nos espaços pedagógicos da escola, novos aparelhos de ar-condicionado, maior segurança e que nenhuma turma tenha mais de 35 alunos.

Segundo Carlos Giovinazzo Junior, professor e pesquisador da PUC de São Paulo, apesar dos movimento estudantis já terem tido voz na época da ditadura e no impeachment de Collor, por exemplo, desta vez é diferente: além de protagonistas, a luta desses jovens é por algo que lhes pertencem. Ele também aponta que as ocupações recentes das escolas estaduais mostra que o adulto não tem mais controle sobre os jovens.

As reivindicações dos estudantes, por meio de suas entidades representativas, em aperfeiçoarmos a nossa democracia, em termos a destinação de 10% do PIB para a educação, a democratização dos meios de comunicação, o incentivo de programas de inclusão social que permitem a manutenção dos jovens carentes nas universidades, o passe livre, alojamento, refeições, meia entrada e outras, são perfeitamente legítimos. No entanto, a bandeira principal deverá ser a exigência de uma educação de qualidade desde o ensino infantil até a pós-graduação. Uma educação que possa preparar para um desempenho profissional de qualidade, mas, que sobretudo, promova os valores e virtudes da cidadania. Uma educação que paute para toda a vida a ética, a solidariedade, a convivência positiva com a diversidade, o respeito a natureza etc. É pertinente lembrar o pensamento de Goethe: “A juventude é a embriagues sem vinho”. Vamos todos tornar realidade os nossos sonhos e a conquista utópica de termos uma verdadeira civilização. Os estudantes no Brasil representam mais que 25% da população e cabe a eles e a elas as grandes transformações que o Brasil demanda. Nenhum estudante pode ficar de fora nessa empreitada. Lembremos a frase de Che Guevara: “Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”. Bola para frente.

*Isaac Roitman é Professor da Universidade de Brasília e membro titular da Academia Brasileira de Ciência desde 1995.

Os artigos publicados não expressam necessariamente a opinião da ANPG e são de total responsabilidade dos autores.

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O diretor da ANPG, Gabriel Nascimento, participou do Encontro Estadual de Estudantes Negras e Negros da UEE-SP, neste domingo (17). O encontro que aconteceu no Quilombo da Caçandoca, em Ubatuba (SP), teve como intuito aprofundar ainda mais o debate acerca da expansão do acesso dos estudantes negros à Universidade, seus desafios e perspectivas.

“O I Encontro de Negros e Negras da UEE-SP foi fundamental para (re) pensar o negro e a negra na sociedade contemporânea, o corpo negro e as práticas de saúde, bem como políticas de insegurança pública. Foi nesse debate que contribuímos. Nesse contexto, com a presença da Liga do Funk e de um dos seus membros, advindo do sistema penal, um vencedor, debatemos a história da militarização das polícias e como se deve chegar à desmilitarização”, disse Gabriel Nascimento, diretor da ANPG.

Segundo Marcos Paulo Silva, diretor da UEE-SP e membro do Núcleo de Consciência Negra Tereza Benguela de estudantes da PUC Campinas, “O 1° ENUEE pretendeu debater a identidade e o protagonismo dos estudantes negros e negras na produção do conhecimento científico e nossa contribuição para a sociedade como um todo”.

A escolha do local também não foi aleatória, como conclui: “A construção de um espaço como esse dentro da primeira comunidade quilombola instituída em território da Marinha é uma grande oportunidade de socializar experiências e vivências dos nossos trabalhos cotidianos, conectando-as à resistência histórica que essa comunidade, em especial, representa”, finaliza Marcos.

O ENUEE foi organizado pela UEE-São Paulo, Comunidade de Quilombo da Caçandoca e NCN Tereza de Benguela dos Estudantes da PUC Campinas e contou com o apoio da União Nacional dos Estudantes, Associação Nacional de Pós-Graduandos, União Paulista dos Estudantes Secundaristas, União de Negros pela Igualdade, Adeola – Princesas e Guerreiras, Ponto de Cultura e Memória Ibaô, entre outras organizações e movimentos.

Da redação

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O prazo para o cadastro dos processos eleitorais pelas APGs, Federações, Associações ou Comissões Pró-APG para o 25º Congresso Nacional de Pós-Graduandos foi prorrogado até 20 de abril de 2016 às 18 horas. Após esta data serão aceitas as eleições convocadas por Comissões de 10 até o dia 30 de abril de 2016.

Inscreva sua APG para processos eleitorais no 25º CNPG

Para ser cadastrada no processo eleitoral, a entidade precisa ser filiada à ANPG. Aquelas que já se filiaram durante o 40º CONAP não precisam repetir o processo. O requerimento de Filiação deve ser acompanhado pelos seguintes documentos: 1) Apresentação da ata de fundação e Estatuto; 2) Apresentação da ata de eleição e posse da atual Diretoria; 3) Apresentação de ata de Aprovação de contas, de acordo com seu próprio Estatuto; 4) Comprovante de contribuição anual para a ANPG, conforme valor fixado pela Diretoria Plena (somente para APGs e comissões pró-APG não filiadas no 40º CONAP).

Veja os modelos de documentos necessários para a eleição de delegados

Você pode acompanhar os processos eleitorais para delegados e suplentes aqui!

“Em vista do grande número de filiações de APGs no último CONAP, espera-se que este Congresso seja o maior da história da ANPG”, diz Phillipe Pessoa, diretor da ANPG.

25º CNPG discutirá a Defesa da Democracia e Superação da Crise

Com o tema “Pós-Graduandos em Defesa da Democracia para Superar a Crise e Conquistar Mais Direitos”, o 25º Congresso Nacional de Pós-Graduandos coloca em discussão um tema tão caro aos pós-graduandos e pós-graduandas brasileiros.

A questão da Defesa da Democracia é um assunto que já vem sendo fortemente discutido pelo movimento nacional de pós-graduandos desde antes do 40º CONAP, evento realizado em novembro que reuniu APGs de todas as regiões do Brasil. Além disso, a conjuntura nacional atual foi debatida também na reunião da diretoria plena da ANPG, realizada dia 20 deste março deste ano.

“Defender a Democracia não se trata de tomar partido, mas de garantir um ambiente político favorável para a superação da crise, cuja saída não deve ser o corte de investimentos em áreas estratégicas como a Educação e Ciência e Tecnologia, e nos direitos sociais”, diz Tamara Naiz, presidenta da ANPG.

Em breve, publicaremos o resultado do cadastramento dos processos eleitorais das APGs.

Da redação

Confira o hotsite do 25º CNPG