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Natasha Ramos

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7º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde
Abrasco realiza evento em Cuiabá, Mato Grosso, de 09 a 12 de outubro

Sob o tema “Pensamento Crítico, Emancipação e Alteridade: Agir em Saúde na (Ad)diversidade” a 7ª edição do Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da Abrasco acontecerá em Cuiabá, Mato Grosso, na região do Pantanal do Brasil, de 09 a 12 de outubro de 2016, e reunirá pesquisadores, docentes, profissionais, estudantes de pós-graduação e graduação nas áreas de ciências humanas e sociais voltadas para a saúde e participantes de movimentos sociais.

A programação científica vai expressar as preocupações de pesquisadores do campo das Ciências Sociais e Humanas em Saúde com a atual situação, extremamente complexa e desafiadora de “sermos sociedade”, e decorre da reflexão sobre a pluralidade de experiências sociais nos seus mais diferentes níveis e sobre os respectivos contrastes e tensões que carregam no contexto contemporâneo e que se expressam na vida de pessoas e coletividades.

Como inspiração para a identidade visual está a fotografia de Mike Bueno ‘Dormitório de pássaros na Baía Sinhá Mariana’ de Mato Grosso. A foto mostra o acolhendo da diversidade das várias espécies de pássaros, aqui representados pelos biguás, garças brancas pequenas, colhereiro, arara e outros.

Para a Comissão Científica do congresso, o espelhamento do dormitório na lâmina d’água reflete, ao mesmo tempo, eu mesmo e o outro, o contraponto, o diferente; mas também refrata podendo simbolizar a adversidade, a destruição dos ninhos pela mesma água que os alimenta, ou seja, na verdade é o igual pelo “avesso”. Tal (ad)diversidade está presente no pantanal e molda-se em meio a coexistências contrastantes de supostas fronteiras movediças e fluidas de riqueza e pobreza, seca e cheia, escassez e abundância.

O 7º CBCSHS também homenageia o cuiabano Manoel de Barros e sua paisagem do Pantanal em estado contínuo de germinação e decomposição, o tal Mundo renovado – “No Pantanal ninguém pode passar régua. Sobre muito quando chove. A régua é existidura de limite. E o Pantanal não tem limites”.

Para se inscrever, acesse aqui o site oficial do congresso

Fonte: Jornal da Ciência

segurança cibernética

Chamada conjunta deve ser lançada em junho para financiar pesquisas desenvolvidas conjuntamente por brasileiros e americanos. Cooperação é resultado da visita da presidente Dilma aos Estados Unidos em junho de 2015.

Brasil e Estados Unidos formalizaram um acordo para lançar chamada pública conjunta para pesquisas em segurança cibernética. A cooperação foi discutida na segunda etapa do US Brazil Workshop on Cyber Security and Privacy, realizado na Flórida, nos Estados Unidos. A primeira etapa foi realizada em Brasília, em dezembro do ano passado.

Na segunda etapa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a National Science Foundation (NSF) dos Estados Unidos assinaram memorando de entendimento para avançar na cooperação em cibersegurança. A previsão é que a chamada de pesquisas seja lançada em junho.

“O esforço do MCTI é fazer com que universidades e pesquisadores brasileiros estejam à frente das soluções tecnológicas seguras, e a cooperação com os Estados Unidos vai permitir a troca de conhecimentos, o intercâmbio de profissionais e o desenvolvimento conjunto de pesquisas na área”, avaliou o coordenador substituto de Software e Serviços de TI da Secretaria de Políticas de Informática do MCTI, Marcos Vinícius Guimarães.

Segundo ele, a chamada conjunta deve apoiar, principalmente, pesquisas nas áreas de segurança e privacidade na rede, sistemas humanos cibernéticos/Internet das Coisas e detecção de malware em crimes cibernéticos.

Durante a primeira etapa do workshop em Brasília, o ministro Celso Pansera lembrou a visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos em junho de 2015, quando foi acertado o compromisso de construir uma política de segurança cibernética.

Fonte: MCTI

Ato Educadores pela Democracia

Diversos representantes do movimento educacional participaram na manhã desta terça-feira (12) de ato no Palácio do Planalto com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Intitulado Encontro da Educação pela Democracia, o ato contou com discursos em defesa da manutenção dos avanços na área educacional, além da entrega de um manifesto assinado pelas entidades, que rechaçam o golpe de estado em curso no país.

A presidenta da ANPG, Tamara Naiz, participou da cerimônia, ao lado de representantes de diversas outras entidades do movimento estudantil e educacional, como a UNE, a UBES, a Andifes, a Confederação Nacional pelos Trabalhadores na Educação (CNTE) e o Conselho Nacional de Educação (CNE). Estavam presentes os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera.

Na ocasião, Tamara destacou que a Associação Nacional de Pós-graduandos, entidade representativa de milhares de pós-graduandos brasileiros, foi a público externar sua posição diante da atual conjuntura de crise política acontecendo no Brasil. “A existência da ANPG só foi possível graças à redemocratização do Brasil. Não é por acaso que, ao completar 30 anos de existência, a história da entidade se confunda com os 31 anos de reabertura política do nosso país”, disse a Tamara.

Ela apresentou a opinião da entidade de que o agravamento da crise política, com julgamentos seletivos e vazamentos ilegais, coadunados com julgamentos assimétricos por um judiciário que ignora as garantias constitucionais e uma grande imprensa que partidariza seu discurso na defesa de um golpe jurídico na atual democracia, precisam de respostas contundentes da sociedade brasileira neste momento. “Como em contextos anteriores na história das três décadas da ANPG e da reabertura política, a ANPG é contra o impeachment sem provas ou explicações jurídicas claras baseadas no rito constitucional, e o considera – e não há outro nome que o defina – um golpe na democracia brasileira”, diz Tamara.

A presidenta da ANPG falou ainda sobre os avanços obtidos na pós-graduação nos últimos anos e da defesa da Democracia. “Nós sabemos para onde queremos ir e por isso nos posicionamos ao lado da Democracia. Não estamos sós, a SBPC, 12 entidades científicas, milhares de intelectuais e cientistas no Brasil e mundo a fora estão conosco. Além disso já são mais de 80 comitês contra o golpe nas principais universidades brasileiras”, explica.

Segundo Tamara, a entidade defende a democracia, pois “sem democracia, nenhum direito social é possível, nem os que temos, nem os que queremos conquistar.O que está em jogo são nossas possibilidades de futuro”.

Também foi salientado em sua fala a necessidade de salvaguardar nossas reservas de futuro, investindo cada vez mais em Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. Pois, essas áreas tem um grande potencial de geração de oportunidades e inclusão social.

“A Educação e a Ciência têm um enorme potencial de geração de conhecimento e riqueza, é preciso que esse conhecimento e essa riqueza estejam cada vez mais a serviço da dignidade e da felicidade do nosso povo”, argumenta.

Por fim a presidenta da Associação defendeu a Petrobrás e o direito dos brasileiros ao petróleo e tudo que ele representa para a história e para o futuro do país. “Defender a Petrobrás é defender o Brasil”, finaliza.

Da redação

“Não aceitaremos nenhum corte nas bolsas!”, diz presidenta da ANPG

A CAPES anunciou, nesta terça-feira (12), a restituição de 2.295 das 7.408 bolsas no país (mestrado, doutorado e pós-doutorado) que haviam sido suspensas por terem sido consideradas pela agência como “ociosas após o fechamento do mês de março” deste ano. Segundo informe da CAPES, essas bolsas seriam objeto de análise para sua “recomposição gradual”.

Em contato com o setor de diretoria de Bolsas da CAPES, a ANPG foi informada que, em vista das cobranças, houve uma aceleração para que as cotas analisadas fossem logo restituídas para utilização nos programas de pós-graduação no mês de abril. Segundo o primeiro informe da CAPES, essa restituição começaria a acontecer somente em cerca de dois meses.

As cotas disponibilizadas referem-se a 1024 Programas de Pós-Graduação – PPGs e 69 pró-reitorias que, nos últimos 12 meses, apresentaram alto nível de utilização das bolsas (cerca de 97%).

Segundo comunicado da CAPES, publicado ontem, “a análise do uso das cotas não utilizadas ao longo dos últimos 12 meses continua e nas próximas etapas as demais situações serão analisadas e estabelecidos parâmetros para disponibilização de novas cotas”.

O procedimento já foi comunicado aos pró-reitores e aos coordenadores de PPGs abrangendo o Programa de Excelência Acadêmica (Proex), o Programa de Demanda Social (PDS), o Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e o Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD).

Sugerimos que os pós-graduandos e pós-graduandas procurem as coordenações de seus PPGs para verificar se as bolsas em seus programas estão disponíveis no SAC da CAPES.

Pressão da ANPG

Desde o anúncio da suspensão do SAC (Sistema de Acompanhamento de Concessões) da CAPES para o cadastro de novos bolsistas, na semana passada, a ANPG tem realizado ações para pressionar a agência a retornar com as bolsas que foram suspensas, como a criação da Campanha #BolsaÉDireito, que realizou um tuitaço e mobilizações nas universidades por meio das APGs.

Além disso, a presidenta da ANPG, Tamara Naiz, se reuniu com o MEC e a CAPES, na última sexta-feira (08), para cobrar o retorno das bolsas suspensas. “Apresentamos que não vamos medir esforços e mobilizações na luta em defesa das bolsas”, comenta Tamara.

A ANPG continuará acompanhando de perto essa situação e pressionando para que das demais cotas de bolsas sejam disponibilizadas o quanto antes.

Confira o detalhamento das bolsas disponibilizadas nessa primeira etapa:

Programa Nº de Cotas inseridas no Sistema
Mestrado Doutorado Pós-Doutorado Total
Demanda Social 1.065 435 1.500
PROSUP Bolsas/ Taxas 180 120 300
PROEX Bolsas/ Taxas 200 123 323
PNPD/ Capes 172 172
Total 1.445 678 172 2.295

Leia a Nota da ANPG sobre a suspensão do SAC da Capes para novas bolsas
Da redação
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Pós-graduandos e pós-graduandas em ato na frente da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio
Pós-graduandos e pós-graduandas em ato na frente da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio, realizado ontem (12)

A ANPG, juntamente com as APGs da UFRRJ, Fiocruz e UERJ, e pós-graduandos e pós-graduandas de universidades cariocas, se reuniram, na manhã desta terça-feira (12), em frente à Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, no ato pelo pagamento imediato da bolsa em atraso da FAPERJ.

Por volta do meio dia, o secretário estadual de Fazenda, Julio Bueno, recebeu os manifestantes, mas se mostrou pouco aberto a negociações.

“Eles mantiveram a posição de que só pagariam em julho a bolsa que está atrasada, mas, pelo menos, se comprometeram em pagar a bolsa deste mês no prazo, ou seja, amanhã”, comenta Allysson da Silva, diretor da ANPG, presente no ato.

As bolsas FAPERJ são pagas geralmente no 10º dia útil do mês. O secretário disse que as bolsas dos próximos meses também serão pagas neste prazo e pediu “compreensão” dos bolsistas nesse momento de crise.

“Nos posicionamos firmes, afirmando que a área de Ciência e Tecnologia é uma área estratégica para o desenvolvimento e soberania do país e, portanto, não deveria ser alvo de cortes orçamentários, mas eles argumentam que o balanço da secretaria hoje é negativo, eles tem mais gastos do que arrecadação de impostos, por conta da crise econômica”, diz Allysson.

“Eles disseram que ‘ou pagam os bolsistas ou pagam os aposentados’, no entanto, vemos uma contradição quando eles afirmam não ter dinheiro e praticam uma política de isenção fiscal para empresas estrangeiras”, acrescenta.

Após o ato, uma parte dos pós-graduandos se dirigiu até a Defensoria Pública para encaminhar uma ação civil pública para o pagamento imediato da bolsa referente a janeiro. “Estamos tentando junto aos bolsistas FAPERJ outras ações para pressionar pelo pagamento imediato da bolsa em atraso, como uma ação judicial”, comentou o diretor da ANPG.

Os bolsistas estão dialogando com a defensora pública Samantha Monteiro (Coordenadora do Núcleo de Fazenda), que se prontificou a solicitar as informações necessárias à Faperj e à Sefaz para conclusão da redação da ação pública. A expectativa é a de que até a próxima terça-feira (19), os bolsistas façam uma nova visita à Defensoria para cobrar o encaminhamento da ação.

Da redação

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Reunião FAPEMIG
Da esquerda para a direita: Gabrielle Paulanti, diretora da ANPG, Alysson Sifftert, pós-graduando da UFMG, Evaldo Vilela, presidente da FAPEMIG, e Laís Moreira, pós-graduanda da UFMG.

A diretora da ANPG Gabrielle Paulanti e os pós-graduandos da UFMG, Alysson Sifftert e Laís Moreira, se reuniram com o presidente da FAPEMIG, Evaldo Ferreira Vilela, na tarde desta terça-feira (12), na sede da agência, para tratar de vários assuntos. “Na reunião, apresentamos o documento de direitos e deveres dos pós-graduandos, reelaborado no 40º CONAP, realizado em novembro, e destacamos alguns pontos que poderiam já ser discutidos e implementados pelas agências de apoio à pesquisa (FAPs), como a licença-maternidade”, explica Gabrielle.

Também foi discutida a situação dos pós-graduandos e pós-graduandas de Minas Gerais que tiveram as bolsas atrasadas esse ano. Sobre isso, o presidente disse que foi um problema com o sistema e que o erro não se repetirá.

A proposta de destinação do fundo social do minério para Ciência e Tecnologia também foi uma das pautas da reunião, além dos desafios da pós-graduação, como a diversificação das possibilidades de trabalho para os recém pós-graduados, políticas de egresso, impacto social das pesquisas e critérios de avaliação das agências de fomento.

“Entregamos ao presidente um ofício solicitando a representação discente no conselho da FAPEMIG e ele ficou de encaminhar a proposta ao conselho”, disse a diretora da ANPG.

Por fim, Gabrielle convidou o presidente da FAPEMIG para o 25º Congresso Nacional de Pós-Graduandos (CNPG), que será realizado entre os dias 8 e 12 de junho, na Universidade Federal de Minas Gerais.

Da redação

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A presidenta da ANPG, Tamara Naiz, se reuniu em Brasília, na última sexta-feira (08), com o secretário de ensino superior do MEC, professor Jesualdo Farias, e com a diretora do Programa de Bolsas no país da CAPES, a professora Mercedes Bustamante.
Na reunião, foram tratadas quatro questões:
1) A ANPG apresentou seu posicionamento contrário aos cortes de orçamento no MEC, MCTI, Capes e CNPq, destacando que isso significa um retrocesso nas políticas dos últimos anos e podem prejudicar fortemente as pesquisas em curso no país.
2) A ANPG cobrou o MEC da instauração do Grupo de trabalho sobre a situação da pós-graduação e dos pós-graduandos, acordado com o MEC em abril de 2015 e novamente em agosto de 2015; a ideia do grupo é levantar um perfil socioeconômico dos pós-graduandos brasileiros e debater as pautas que apresentamos paro o MEC e Capes.
3) A ANPG indagou sobre a questão do fechamento do SAC da Capes para novos bolsistas. “Destacando nosso posicionamento de que não aceitaremos nenhuma perda do número de bolsas”, disse Tamara.
4) Além disso, a ANPG apresentou as pautas motivadoras do 25º Congresso Nacional de pós-graduandos que irá ocorrer em Belo Horizonte, no mês de junho, e terá como tema “Pós-graduandos em defesa de mocracia para superar a crise e conquistar mais direitos”.
Sobre o corte no orçamento do MEC, MCTI, CAPES e CNPq, o secretario Jesualdo afirmou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2016 poderá ter uma possibilidade de corte de até 5,8 bilhões, num orçamento geral de 100 bilhões. “Mas o corte ainda não se configurou, de modo que nós da ANPG permanecemos atentos e estamos trabalhando junto ao Congresso Nacional para defender o não corte nessas áreas”, afirmou Tamara.
MEC e Capes garantiram que ainda no mês de abril o grupo de trabalho será será instaurado e começará discutindo o perfil dos pós-graduandos brasileiros, com a apresentação do Documento de Direitos e Deveres dos Pós-graduandos, já apresentado ao MEC em 2015, e reformulado no 40º CONAP (por cerca de 90 APGs, em novembro de 2015 na cidade de Fortaleza/CE).
Sobre a suspensão do SAC da CAPES, Tamara diz que “tiramos como indicativo a realização de uma reunião entre a Capes e a ANPG para os próximos dias, para detalhes das motivações e dados que levaram ao fechamento do SAC para novos bolsistas no país”.

A diretora de bolsas da Capes, prof. Mercedes adiantou que, com base nas análises dos últimos 12 meses, detectaram que 1/3 dos programas de pós-graduação não utilizam plenamente as suas cotas de bolsa e garantiu que a partir do último dia 11, segunda-feira, o SAC será paulatinamente liberado para novos bolsistas. De acordo com as análises de utilização, os programas que não estão usando suas cotas poderão ter as mesmas redistribuídas.
“Destacamos mais um vez nossa preocupação com a manutenção do Sistema Nacional de Pós-graduação Brasileiro e com a manutenção das bolsas”, disse Tamara.
A ANPG entrou em contato com o setor de bolsas da CAPES questionando sobre a liberação do cadastro no SAC da CAPES para novos bolsistas, conforme informado pela professora Mercedes. Até o fechamento desta matéria o setor não se pronunciou a respeito.

Em breve, publicaremos mais informações.

Da redação

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Pós-graduandos e pós-graduandas de todo o país foram surpreendidos na última semana com a notícia da suspensão do SAC da CAPES para o cadastro de novos bolsistas. Tal medida bloqueou o acesso de estudantes a mais de 7 mil bolsas de pós-graduação no país.

Muitos deles, que já haviam recebido comunicado de que seriam contemplados com a bolsa e portanto, saíram de seus empregos para receber o direito (visto que não é possível o acúmulo de vínculo empregatício e bolsa) estão em situações bem complicadas para pagar suas contas e realizar suas pesquisas.
“Tive que sair do emprego imediatamente, caso contrário, não receberia a bolsa. Depois de correr para me desvincular, abrir conta em banco, ir em cartório e todos esses protocolos, recebo a notícia que não receberia a bolsa referente ao mês de março, porque o meu cadastro não foi possível, em virtude do sistema ter caído e não ser possível fazer o cadastro na data final para o recebimento em março. Tudo bem. Só mais um mês, acreditava. Quando, nesses últimos dias, recebo a informação que a bolsa está suspensa por 2 meses e, provavelmente, haja cortes de bolsas em todos os programas. Essa é a situação que me encontro, mas, pelo menos aqui na UFC, tem gente em situação igual ou pior, com aluguel para pagar porque não mora próximo à Universidade e outras necessidades”, diz Elayne Correia, mestranda do programa de pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará.

No caso da doutoranda no programa Conhecimento e Inclusão Social em Educação, da Universidade Federal de Minas Gerais, Bárbara Ramalho, a situação foi parecida. “Quando recebi o comunicado, em março, de que receberia a bolsa, pedi dispensa do meu trabalho na Universidade do Estado de Minas Gerais onde dava aula e fui surpreendida com a notícia da suspensão do SAC da Capes. Assim como eu, sei de mais quatro pós-graduandos aqui da Faculdade de Educação da UFMG que estão na mesma situação.”

O doutorando em História da UFOP, Mauro Franco, também foi um dos prejudicados pela Suspensão do SAC da CAPES para novos bolsistas. Ele conta indignado que já havia assinado documentos e pedido demissão no emprego e contava com o recebimento da bolsa.

O mestrando em Psicologia da UFPR, Ramon Cardinali, foi outro pós-graduando diretamente afetado pela suspensão das bolsas “ociosas”. Ao receber a notícia que receberia a bolsa, ele se mudou de Belo Horizonte para Curitiba onde iniciaria o curso, mas foi surpreendido com a notícia da suspensão. “Devido a minha classificação no processo seletivo seria contemplado com a bolsa. Na posse inclusive de uma declaração da instituição certificando minha condição de bolsista (o programa contava com 16 bolsas), me demiti do meu emprego e mudei para Curitiba. Cheguei a alguns dias antes do início das aulas para arranjar um lugar para morar. Aluguei um kitnet próximo a universidade e fiz um contrato de 1 ano de locação. De repente, fui surpreendido com a notícia da suspensão das bolsas e hoje me vejo numa situação de completa incerteza. Firmei um contrato de aluguel, estou em outra cidade e já iniciei minhas atividades acadêmicas. Corro risco de ter que abandonar tudo aqui e ter de pagar uma multa rescisória a imobiliária. Não sei o que fazer”, conta.

A ANPG se posiciona firmemente contra essa medida da CAPES e também contra a suspensão de novas bolsas de pós-graduação no exterior pelo CNPq. A Associação lançou a campanha #BolsaÉDireito, por entender que a bolsa de pós-graduação não é um benefício, mas um direito e deveria ser para conjunto dos pós-graduandos, e não apenas para uma parcela deles.

Dentre as ações realizadas como parte da Campanha, estão o tuitaço #BolsaÉDireito, na última quarta-feira (06), e reunião da presidenta da ANPG, Tamara Naiz, com MEC e CAPES, na última sexta-feira (08), pressionando contra os cortes nas bolsas e nas áreas de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. Mobilizações nas universidades em conjunto com as APGs também estão sendo pensadas, como paralisações e manifestações. Procure a APG de sua universidade e mobilize-se!

Em breve, publicaremos mais informações sobre a reunião.

Caso você se encontre em situação parecida, envie seu relato para [email protected].

Da redação

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Acordo permite implementação de projetos e programas de cooperação bilateral

O Palácio do Planalto publicou nesta quinta-feira, 07, o decreto nº 8.706/2016 em que é promulgado o acordo entre o Brasil e o Conselho Federal Suíço, que permite cooperação bilateral em ciência e tecnologia. Trata-se de um acordo firmado em Berna, em setembro de 2009. O decreto, disponível aqui, foi publicado no Diário Oficial da União.

O acordo propõe, por exemplo, o desenvolvimento de atividades de cooperação nas áreas de ciência e tecnologia, a serem acordadas mutuamente, para fins pacíficos e com base na igualdade e no benefício mútuo.

Propõe ainda reuniões de várias formas, tais como as de especialistas, para discutir e trocar informações sobre aspectos científicos e tecnológicos de assuntos gerais ou específicos, e identificar projetos e programas de pesquisa e desenvolvimento que possam ser executados proveitosamente e de maneira cooperativa.

Permite ainda intercâmbio de informações sobre atividades, políticas, práticas, leis e regulamentos relativos à pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico; visitas e intercâmbio de cientistas, pessoal técnico ou de outros especialistas sobre temas gerais ou específicos. Também a implementação de projetos e programas de cooperação, e outras formas de atividades de cooperação que possam vir a ser acordadas mutuamente.

Fonte: Jornal da Ciência

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Há meses, os pós-graduandos do Rio de Janeiro sofrem com o atraso no pagamento de suas bolsas. A FAPERJ alega que os atrasos acontecem por conta do não repasse de recursos por parte do governo do Estado para a agência. Para completar, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) apresentou a PEC 19/2016, que pede a redução em até 50% do orçamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ), causando indignação na comunidade acadêmica e científica.

No último dia 16 de março, em audiência pública da Comissão da Educação da Alerj, que teve como objetivo discutir a atual situação dos bolsistas FAPERJ, o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio afirmou que o pagamento de pelo enos uma das bolsas seria paga neste momento. Mas, a outra seria paga só em julho, causando profunda insatisfação aos bolsistas.

Por conta dessa situação insustentável, a ANPG e as APGs do Rio de Janeiro convocam todos e todas a participarem do ato em frente à Secretaria da Fazendo do Estado do Rio de Janeiro para pressionar o governo do Estado do Rio pelo pagamento imediato das bolsas FAPERJ. #BolsaEDireito

Ato pelo pagamento imediato das bolsas FAPERJ:
Quando: terça-feira (12), às 10h
Onde: Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (Av. Presidente Vargas, 670).

Da redação

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