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Regimento eleitoral
 
 
Modelo Edital de eleição para APGs e comissões pró-APG (candidatura por chapa e eleição em urna)
 
Modelo Edital de eleição para APGs e comissões pró-APG (candidatura individual e eleição em assembleia)
 
 Modelo de ata padrão para indicação de delegados eleitos
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Há mais de dois meses antes de agosto de 2011 os jovens cientistas brasileiros já se organizavam para o 38º Conselho Nacional de Associações de Pós-Graduandos. Plenárias nas universidades, reuniões e construções de APGs já diziam qual seriam o tamanho e o grau de mobilização política da atividade.
Entre 18 e 21 de agosto de 2011 cerca de 60 pessoas, entre membros de APGs, comissões pró-APGs e observadores em geral, participaram das atividades do fórum. Importantes personalidades do meio científico e político prestigiaram o evento, entre eles o professor da UFPE e ex-ministro de C&T, Sérgio Rezende; José Bertoti, secretário de C&T e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Recife; Marcelino Granja, secretário de C&T de Pernambuco e Antônio Carlos Pavão, professor da UFPE e diretor do Museu Científico Espaço Ciência.

Seminário sobre Organizações Sociais

O 38º CONAP da ANPG teve início na quinta-feira, 18 de agosto, com o Seminário sobre Organizações Sociais. Seguindo uma deliberação do XXII Congresso Nacional de Pós-Graduandos, a atuação das OS’s, em especial na área da saúde foi debatida intensivamente. A primeira mesa “As Organizações Sociais (OS) e a Reforma do Estado Brasileiro”, contou com Ronald Ferreira, da Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR) e Conselho Nacional de Saúde (CNS), e Leonardo Guimarães, da Porto Digital, uma experiência de OS que opera na área de C&T, em Pernambuco.
A mesa “A experiência da implantação das OS’s no Brasil”, encerrou as atividades do 1º dia do 38º CONAP. Bárbara Corrales, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Otto Bennar, do Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco (IAUPE) expuseram dados estatísticos e atuais sobre o funcionamento das OS’s, enriquecendo ainda mais o acúmulo da ANPG sobre o tema.
Para Pedro Tourinho, diretor de Saúde da ANPG, a realização do seminário demonstra o compromisso da atual gestão com as deliberações do congresso e com os temas relevantes do momento, ainda que polêmicos.

Ato Político

Na tarde da sexta-feira (19), um Ato Político em conjunto com as entidades estudantis reafirmou as bandeiras conjuntas entre pós-graduandos, universitários e secundaristas. Além de destacar a ação da ANPG para os próximos meses em relação ao congelamento do valor das bolsas de mestrado e doutorado, sem reajuste há 3 anos.
Virgínia Barros, diretora de Comunicação da União Nacional dos Estudantes (UNE), o presidente da União dos estudantes de Pernambuco, Thauan Fernandes e José Alisson Barbosa, presidente da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Recife saudaram os presentes e reafirmaram a parceria entre as entidades e a defesa de bandeiras comuns, como a reivindicação do investimento de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação, Ciência e Tecnologia. Eles aproveitaram para convocar a todos para a Marcha dos Estudantes, que acontecerá na quarta-feira (31) em Brasília.
Elisangela Lizardo, presidente da ANPG, aproveitou a oportunidade para lançar a nova fase da Campanha de Bolsas da ANPG, nos meses de setembro, outubro e novembro. Atividades ocorrerão no Brasil todo, inclusive na capital federal, Brasília, onde a entidade pretende pressionar a Capes, o CNPq, o MCT e o MEC pelo reajuste das bolsas.

Grupos de Discussão

Durante todo o sábado (20), foi a vez de discutir o PNPG 2011-2020 e a Campanha de Bolsas da ANPG. Nesses espaços os pós-graduandos puderam debater suas ideias e opiniões acerca dos temas. Após a sistematização as propostas foram apresentadas e votadas na Plenária Final.
O documento final do PNPG foi recentemente publicado pela Capes e a ANPG recebeu exemplares em primeira mão. Na manhã da sexta–feira (19) a exposição detalhada do membro da comissão de elaboração do PNPG e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) representando a ANPG, Prof. José Fernandes Lima, pôde esclarecer as dúvidas e nortear as propostas elaboradas no grupo de discussão.
Para Marcelo Arias, mestrando da USP, “esses espaços de discussão são de fundamental importância para que os pós-graduandos se inteirem sobre os temas e estreitem os laços com a rede do movimento estudantil. Não só com a ANPG, mas também com outras APGs.”

Plenária Final

Reunindo os mais de 25 delegados, a Plenária Final seguiu com as propostas projetadas em um telão. À medida que iam sendo lidas pela mesa podiam ser acompanhadas pelos presentes, que apresentavam destaques e faziam suas defesas frente ao plenário, que votava nas propostas.
Além disso, foi constituída uma comissão de organização do 23º Congresso Nacional de Pós-Graduandos, previsto para acontecer em abril de 2012. Elisangela Lizardo, Luana Bonone, Marcelo Arias, Thiago Custódio, João Carlos Azuma, Joelson Souza, Rogério Monteiro e Pedro Tourinho compõem a comissão e são encarregados de propor, receber e analisar as propostas de realização do Congresso. A princípio, São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são as quatro cidades que podem receber o fórum.

Pernambuco sediará o 38º CONAP da ANPG

Recife recebe estudantes de pós-graduação para 38° Conap

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Moções e Resolução aprovados pelo 39º CONAP da ANPG
22 a 24 de novembro de 2013
Ouro Preto – Minas Gerais
Moção 1
Assunto: Moção de Apoio à lei 4471/12
Título: Contra os autos de resistência
Tendo como entendimento que os autos de resistência são uma herança da ditadura militar, que tinha como objetivo a não investigação da repressão e os crimes cometidos, e hoje vêm sendo utilizados como instrumento de limpeza social por meio do Estado, como também mais um instrumento de genocídio da juventude negra, pobre e periférica.
E assim o objetivo da lei é que todas as mortes efetuadas pelas forças policiais sejam investigadas e que o agente, autor do disparo, chame assistência médica para as vítimas em vez de ele mesmo prestar socorro. O que muitas vezes impede que a perícia investigue se houve resistência ou abuso por parte policial.
Moção 2
Assunto: Processo eleitoral
Título: Eleições diretas e paritárias para reitor na USP
Na Universidade de São Paulo, após anos de reivindicações por eleições diretas e paritárias para reitor, aconteceram avanços como: pela primeira vez, as candidaturas para reitor e vice-reitor serão feitas em chapas e com apresentação de carta programa; o segundo turno foi excluído, ampliando o colégio eleitoral; ademais, foi aprovada a consulta pública com ampla participação da comunidade acadêmica, com a qual estamos de acordo.
Apesar disso, outras mudanças ainda necessitam acontecer para garantir um processo eleitoral democrático na USP. Nós, estudantes da pós-graduação, não vemos outra alternativa para garantir nossa participação direta e igualitária, que não seja por meio de um plebiscito oficial e soberano com a participação de toda a comunidade universitária.
Moção 3
Assunto: Assistência estudantil
Título: Pela inclusão de estudantes de pós-graduação no PNAES
Considerando a identificação do pós-graduando como estudante-trabalhador que necessita de condições adequadas para a realização de sua pesquisa, tais como moradia, alimentação, transporte, atenção à saúde, inclusão digital, cultura, esporte e creche, as Associações de Pós-Graduandos reunidas no 39º CONAP, realizado entre os dias 22 a 24 de novembro de 2013 em Ouro Preto (MG), exigem do governo federal a imediata inclusão dos estudantes de pós-graduação no Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) somada à ampliação das verbas destinadas pelo governo federal para a Assistência Estudantil nas universidades.
Moção 4
Assunto: Violência policial, direitos de manifestação de professores e estudantes
Título: Moção de repúdio à violência policial nas manifestações populares brasileiras
A ANPG repudia veementemente a forma repressiva como o estado brasileiro reagiu às manifestações populares legítimas da sociedade brasileira, em especial, professores e estudantes, pugnando pela criação de canais de comunicação abertos e permanentes, sendo contra o uso de força policial para a repressão dos movimentos populares.
Moção 5
Assunto: Constituinte exclusiva
Título: Apoio ao Plebiscito Popular pela constituinte exclusiva para a reforma política
O CONAP, reunidos nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2013 na cidade de Ouro Preto (MG), apóia a iniciativa dos movimentos sociais organizados pela campanha de organização do Plebiscito Popular pela constituinte exclusiva para a reforma política.
Moção 6
Assunto: Dificuldades enfrentadas pelos pós-graduandos que fazem doutorado sanduíche.
Título: Doutorado sanduíche: falta prioridade, suporte e estímulo
A ANPG tem acompanhado as dificuldades enfrentadas pelos pós-graduandos que participam dos programas de estágio no exterior na modalidade de doutorado sanduíche. Dentre estas dificuldades, temos relatadas:
a desvalorização das bolsas, que são insuficientes e defasadas em relação ao valor que o pós-graduando da universidade estrangeira recebe de auxílio.
falta de apoio para a aquisição de material didático.
adicional localidade não contempla algumas idades de alto custo de vida.
falta de apoio e orientação quanto a aspectos de assistência estudantil , como moradia, alimentação e transporte.
alta burocratização nos processos, havendo necessidade de descentralização das agências de fomento para os programas de pós-graduação.
o encerramento do auxílio cônjuge
valor total do auxílio recebido não cobre em várias situações o mínimo solicitado pelas instituições estrangeiras para comprovação.
problemas no recebimento de bolsas por funcionalidade limitada dos cartões de pagamento em alguns países.
A ANPG entende que estas dificuldades precisam ser enfrentadas e solucionadas o quanto antes, entendendo o investimento em internacionalização da pós-graduação de extrema importância para o desenvolvimento do país.
Moção 7
Assunto: Portal de Periódicos da CAPES
Título: Moção de Apoio ao Portal de Periódicos
O Portal de Periódicos que completou 13 anos em 2013 já está consolidado como uma das principais ferramentas de uma política de ampliação do acesso à pesquisa. Constitui-se hoje de importante meio de acesso ao material científico de alta qualidade para professores, estudantes e trabalhadores brasileiros. Atualmente, com acervo de mais de 35 mil periódicos com texto completo, 130 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente à patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual*, é quase impossível imaginar o cotidiano sem esta ferramenta, que apenas no ano de 2012 atingiu 39.470.709 acessos a textos completos e 45.200.535 acessos a bases referenciais*.
Neste sentido, considerando rumores de ameaça de encerramento desta ferramenta imprescindível ao nosso trabalho e formação, os delegados representantes das associações de pós-graduandos de 51 universidades de todo país reunidos na cidade de Ouro Preto- MG para o 39º Conselho Nacional de Associações de Pós-Graduandos apóiam a manutenção e ampliação do Portal de Periódicos em detrimento de todo e qualquer projeto que atente contra sua vigência.
Ouro Preto, 24 de novembro de 2013.
*Dados extraídos da página do Portal.
Resolução
O CONAP reunido entre os dias 22 e 24 de novembro de 2013 na cidade de Ouro Preto (MG),repudia a postura do STF na adoção da Teoria do Domínio do Fato, direito penal do inimigo e inversão do ônus da prova, no caso específico da Ação Penal 470, por gerar um precedente que poderá afetar as demais causas, gerando um prejuízo à sociedade.

A 39ª edição  do CONAP aconteceu em Ouro Preto (MG).
Esse CONAP, além de convocar o XXIV CNPG, debateu mudanças importantes no Estatuto da ANPG. O processo eleitoral para o Congresso tornou-se mais transparente e democrático e as Comissões Pró-APG passaram a ter prazo máximo de mandato para trasnformarem-se em APG.
Além de debater o Estatuto, o 39º CONAP debateu um importante e inédito Documento de DIreitos que pretendeu sistematizar, diante das mais diferentes realidades de pesquisa, um conjunto de direitos dos Pós Graduandos, considerando sua condição híbrida de estudante-trabalhador.

Leia o Documento de Direitos dos Pós-Graduandos

ANPG divulga programação do 39º CONAP

Saiba como se organizar para o 39º CONAP!

Já está com tudo certo para participar do 39º CONAP da ANPG? Organize-se e participe!

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Nos últimos dias um grave clima de instabilidade tomou nosso país a partir de uma série de ações inconvenientes, como a desnecessária condução coercitiva de um ex-presidente e a publicação das conversas telefônicas da atual presidência da república.

A Associação de Pós-Graduandos da PUC-Rio e os membros da comunidade PUC-Rio abaixo assinados assistem com preocupação tal situação.

Defendemos o respeito à democracia que tanto demoramos para construir e que ainda se consolida em nosso país.

Acreditamos que as manifestações pacíficas da sociedade civil e o equilibrado debate político fortalecem nossa cidadania.

Contudo, entendemos que atalhos institucionais como a aprovação de um impeachment sem que haja motivos legais para tanto, enfraquecem o sistema democrático.

O Brasil já viveu momentos como esse em 1954 e 1964.

Esperamos que no início do século XXI não tenhamos mais que conviver com tais aventuras insensatas.

A alternância do poder deve ocorrer por meio de eleições, caso seja esta a vontade majoritária.
Outros instrumentos como o recall podem ser adotados, via reforma política popular.

Encurtar o mandato de uma Presidenta eleita, sem que exista qualquer materialidade para uma medida tão drástica como o impeachment, significa atropelar o principal instrumento de exercício da democracia representativa, que é o voto popular.

Rio de Janeiro, 22 de março de 2016

Assinam os seguintes membros da comunidade PUC-Rio:
Amanda Cataldo Tilio (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Ana Carolina Canegal (Doutoranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Ana Carolina Mattoso (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Ana Carolina Radd (Doutoranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Ana Paula Moritz (Mestranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Beatriz Brandão (Doutoranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Caíque Bellato (Doutorando em Ciências Sociais PUC Rio)
Clara Willemsens (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Elaine Rodrigues Perdigão (Doutora em Ciências Sociais pela PUC Rio)
Flavia Abido Alves (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Francicleo Castro Ramos (Mestre em Ciências Sociais pela PUC-Rio)
Gabriel Calil Maia Tardelli (Mestrando em Ciências Sociais PUC-Rio)
Jonas Araujo (Mestrando em Ciências Sociais PUC-Rio)
Julia Ventura (Doutoranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Leonardo Puglia (Doutorando em Ciências Sociais PUC-Rio)
Leonardo Vilardi (Doutorando em Ciências Sociais PUC-Rio)
Lucas Machado dos Santos (Doutorando em História PUC-Rio)
Marcelo Viana Estevão de Moraes (Doutorando em Ciências Sociais PUC-Rio)
Luiz Fernando Moncau (Mestrando em Direito PUC-Rio)
Mariana Junqueira Camasmie (Mestranda em Ciências Sociais PUC -Rio)
Marilson Santana (Doutorando em Ciências Sociais PUC-Rio)
Marina Schneider (Mestranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Marta Maia (Doutoranda em Educação PUC-Rio)
Olga Furtado Swiech (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Pablo Mattos (Doutorando em História PUC-Rio)
Paula Alegria Bento (Mestre em Ciências Sociais pela PUC-Rio)
Pedro Fernandes (Mestrando em Direito PUC-Rio)
Pedro Henrique Torres (Doutorando em Ciências Sociais PUC-Rio)
Priscilla Silva (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Rafaelle Castro (Doutoranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Raquel Dias (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Rebeca Freitas (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Rodolfo Assis (Mestrando em Direito PUC-Rio)
Rodrigo Abreu (Mestrando em Direito PUC-Rio)
Silvia Follain (Mestranda em Direito PUC-Rio)
Sarah Laurindo Monteiro (Mestranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Taisa Sanches (Doutoranda em Ciências Sociais PUC-Rio)
Theófilo Rodrigues (Doutorando em Ciências Sociais PUC-Rio)
Yasmin Curzi (Mestranda em Ciências Sociais PUC-Rio)

Apeoesp

A presidenta da ANPG, Tamara Naiz, participou, nesta quarta-feira (16), do Grito pela Educação Pública de Qualidade no Estado de São Paulo, evento promovido pela Apeoesp, com o apoio de diversas entidades do movimento estudantil e social. Para o evento, foram montadas tendas na praça da República, região central da capital paulista, onde ocorreram os debates.

Tamara integrou a mesa “Valorização dos profissionais da educação, de acordo com a meta 17 do PNE, carreira, condições de trabalho e formação inicial e continuada”, juntamente com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.

A meta 17, do Plano Nacional de Educação (PNE), diz o seguinte: valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano da vigência deste PNE.

Atualmente, o rendimento médio dos professores da Educação Básica é 57,3% do salário médio dos demais profissionais com a mesma escolaridade (dados de 2013). A meta é que, até 2020 o salário dos docentes seja equiparado ao dos demais profissionais.

“A formação e valorização dos professores é, sem dúvida, um dos maiores desafios que temos na educação básica. Para se ter ideia, apenas 2% dos jovens brasileiros querem ser docentes. Já temos um déficit grande de profissionais da Educação”, disse Tamara.

O desinteresse dos jovens pela carreira docente na Educação Básica é apontado como um conjunto de fatores: salários injustos, ausência de planos de carreira, descaso e pouca prioridade para as licenciaturas nas universidades e difíceis condições de trabalho nas escolas.

“Essa realidade precisa ser combatida. É preciso tornar mais atraente a carreira docente, por meio da valorização salarial, formação inicial sólida, com ênfase na atuação na sala de aula, incentivo à formação continuada, plano de carreira estimulante e melhores condições de trabalho, com estruturação das escolas”, afirma a presidenta da ANPG.

Da redação

Gabriel Nascimento, diretor da ANPG e representante da entidade no GT “Inslusão Social na Pós-Graduação” da CAPES

O diretor da ANPG, Gabriel Nascimento, participou da terceira e última reunião do Grupo de Trabalho “Inclusão Social na Pós-Graduação” da CAPES, realizado na última terça-feira (08), em Brasília.

Ao longo de três meses, esse grupo teve como objetivo analisar e propor mecanismos de inclusão de estudantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas e estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em programas de mestrado e doutorado e em programas de mobilidade internacional.

“O grupo de trabalho pensou primeiro porque negros, índios, deficientes e pessoas com transtornos globais não adentram a pós-graduação e, segundo, elaborar sugestões para que esses problemas sejam sanados, para que aja diversificação étnica na pós-graduação”, explica Gabriel Nascimento.

Composto por representantes das seguintes instituições: CAPES, CNPq, MEC, SEPPIR-PR, EDUCAFRO, ABPN, CNEEI, Fórum Nacional de Educação Inclusiva, SBPC, ABC, ANPG, Andifes e FOPROP, o GT deliberou por documento que será encaminhado ao Conselho Superior da CAPES.

“O Grupo de Trabalho gera um documento com anexos em que estão sugestões para a CAPES e para o Estado implementar”, diz Gabriel.

A primeira grande sugestão que consta no documento é a criação de um sistema de reserva de vagas, no prazo de 10 anos, de 10%, 20% e 30%, respectivamente, das vagas nos programas de mestrado, mestrado profissional e doutorado em instituições do sistema federal do ensino superior para estudantes negros (pretos e pardos) e indígenas, estudantes com deficiência e transtornos globais de desenvolvimentos e altas habilidades. Sendo que haja obrigatoriedade no repasse de recursos federais.

Recomenda-se que todos os candidatos selecionados tenham bolsas CAPES e CNPq garantidas, além da inserção deles em programas de assistência estudantil na pós-graduação.

Destaca-se indispensável aumentar os recursos da pós-graduação, atendendo a meta 14 do PNE. Recomenda-se também criar ação orçamentária específica para dar suporte às despesas advindas dessa inclusão.

Cabe aos órgãos, MEC e CAPES, fazer uma avaliação e seguir os mesmos princípios que constam na portaria do MEC Nº 929, de 14 de setembro de 2015, ou seja, o acompanhamento das cotas na pós-graduação.

No documento, consta ainda, a aplicação de questionário específico de perfil socioeconômico de estudante de pós-graduação indicado pela comissão na plataforma Sucupira. Além da criação pelos órgãos MEC, MCTI e MMIRDH, de indicadores de acompanhamento referente ao perfil dessas pessoas.

Por último, recomenda-se que a CAPES considere a inclusão desses grupos na pós-graduação em sua avaliação quadrienal, para aferição de conceito, refletindo na avaliação do programa.

Ainda no mês de março, esse documento será entregue em solenidade às autoridades competentes.

Outras iniciativas
Além deste Grupo de trabalho, está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2890/2015, de autoria do deputado Davidson Magalhães (PCdoB/BA), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Ciência, Tecnologia e Pós-Graduação. Esta PL dispõe sobre a reserva de vagas para o ingresso na pós-graduação nas universidades e instituições federais de ensino superior e dá outras providências.

Leia mais aqui.

Da redação

Ministros Celso Pansera e Aldo Rebelo, da Defesa, participam da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova EACF na cidade de Punta Arenas, no Chile. Condições climáticas desfavoráveis impediram deslocamento da comitiva brasileira para a Antártica. Crédito: Ascom/MCTI
Ministros Celso Pansera e Aldo Rebelo, da Defesa, participam da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova EACF na cidade de Punta Arenas, no Chile. Condições climáticas desfavoráveis impediram deslocamento da comitiva brasileira para a Antártica. Crédito: Ascom/MCTI

No Chile, ministro participou da cerimônia de lançamento da pedra de reconstrução da nova base brasileira. Pesquisas científicas desenvolvidas no âmbito do Proantar terão novo impulso

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, participou nesta segunda-feira (29) da cerimônia de lançamento da pedra fundamental de reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF). Uma série de previsões climáticas desfavoráveis impediu o deslocamento da comitiva brasileira ao local onde será construída a nova base, na Antártica, e a cerimônia foi realizada na sede do Instituto Antártico Chileno (Inach), na cidade de Punta Arenas.
A base brasileira, que ocupará o mesmo local da estação anterior, destruída em um incêndio em 2012, dará novo impulso às pesquisas científicas desenvolvidas no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
No discurso, o ministro Celso Pansera agradeceu os esforços de todas as instituições envolvidas no projeto e destacou a importância da EACF para o desenvolvimento da pesquisa no Brasil.
“Um investimento desse porte e os desafios financeiros e tecnológicos que foram superados significam que julgamos fundamental, para a ciência brasileira, que a Estação Antártica continue pesquisando e nos fornecendo dados importantes para o meio ambiente, para a geopolítica e para nossa economia”, declarou o ministro na cerimônia. “A todos os pesquisadores aqui presentes, gostaria de dizer que continuaremos apostando cada vez mais no sucesso da pesquisa antártica.”
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, o almirante da Marinha do Brasil, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o secretário-executivo da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Cirm), contra-almirante José Augusto Vieira da Cunha, e o presidente da empresa chinesa Ceiec, Liu Lie Hong, fizeram o lançamento oficial da pedra fundamental da nova base brasileira na Antártica.
Para o pesquisador e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Antártico de Pesquisas Ambientais, Antônio Batista, a construção da nova estação está de acordo com as necessidades da comunidade científica. “Fiz parte das discussões que levaram ao projeto da base com outros representantes da comunidade cientifica, e ele é excelente”, avaliou o pesquisador.
Também participaram da solenidade o tenente brigadeiro da Aeronáutica Nivaldo Luiz Rossatto, o comandante da Força Aérea do Chile, general do ar Jorge Rogles Meira, e os ministros da Defesa do Chile, José Antonio Gómez Urrutia, e das Relações Exteriores em exercício, Edgardo Riveros Marín, além de outras autoridades.
Nova estação
Com uma área de aproximadamente 4,5 mil metros quadrados, a nova EACF contará com 17 laboratórios, ultrafreezers para armazenamento de amostras e materiais usados nas atividades científicas, setor de saúde, biblioteca e sala de estar. A área de pesquisa científica da nova estação foi projetada para atender a uma multiplicidade de exigências, com prioridade para os projetos do Proantar.
O projeto, que usa tecnologia de ponta, foi concebido com a participação direta da comunidade científica, e as obras serão executadas pela empresa China Electronics Import and Export Corporation, vencedora da licitação.
A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada em 6 de fevereiro de 1984, dois anos após a criação do Proantar. Está localizada na Península Keller, interior da Baía do Almirantado, na Ilha Rei Jorge. Desde a sua instalação, a estação vem contribuindo de forma decisiva para a formação de centenas de cientistas e a construção de um grande acervo de estudos em diversas áreas do conhecimento.
Proantar
O Programa Antártico Brasileiro foi criado em 1982 por um grupo de pesquisadores com o objetivo de desenvolver um programa científico que incluísse o Brasil entre os países do Tratado da Antártica. Em 1991, a assinatura do Protoloco de Madri classificou a Antártica como reserva natural dedicada à paz e à ciência.
Atualmente, o Proantar realiza 19 projetos e conta com dois INCTs dedicados à pesquisa científica na Antártica. Entre os projetos desenvolvidos por pesquisadores brasileiros no âmbito do Proantar estão ações preventivas sobre o impacto das mudanças globais na Antártica e suas consequências para o Brasil; previsão meteorológica nacional sobre frentes frias antárticas, bem como monitoramento preventivo da radiação solar e da camada de ozônio; aplicações médicas e farmacêuticas e desenvolvimento de bioprodutos a partir de conhecimentos sobre a biodiversidade; e produção de conhecimento aplicado à gestão governamental para subsidiar o Brasil na tomada de decisões políticas sobre a Antártica, inclusive para nosso posicionamento em convenções internacionais.

Fonte: MCTI

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AMORCRUSP - 24-2-2016

A Associação de Moradores do Conjunto Residencial da USP (AMORCRUSP) realizou na última quarta-feira (24/2) uma roda de conversa com o vice-presidente da ANPG, Cristiano Junta), diretor da UNE (João Luis Lemos) e Marcela Peters da .Comissão de Mobilização pelas Creches da USP sobre permanência estudantil.

Em uma discussão animada, que levantou diversas questões desde os problemas específicos de permanência da USP até o problema da política de ajuste fiscal que vem levando a frente o governo Dilma discutiu-se os rumos para ampliar e unificar a luta dos estudantes, funcionários e professores da USP.

Marcela Peters falou da situação das creches na USP. Marcela lembrou que desde 2015 a USP impede a matricular de novas crianças criança em suas creches. Ela contou sobre o história de mobilizações que a Comissão de creche mobilizada da USP tem realizado com o apoio de diversas entidades e fez a denúncia de que hoje, de acordo com a estrutura atual de cada creche, no cenário atual seria possível atender mais 140 crianças, porém a administração central da USP se nega a acolher nova criança.

João Lemos, também estudante da USP, lembrou que há grande defasagem entre a demanda por assistência estudantil e a estrutura ofertada atualmente pela universidade. Além disso, acrescentou que a USP ainda tem visão pouco avançada na concepção da política de assistência estudantil exigindo contrapartidas em diversas modalidades dos benefícios. Segundo o diretor da UNE, no estado de São Paulo e nas universidades estaduais paulistas estes problemas são especialmente marcantes, contudo estão presentes também nas demais universidades públicas Brasil afora. João Lemos apresentou ainda que a UNE tem lutado contra a política de ajuste e cortes sucessivos dos recursos da educação que é um dos principais riscos de retrocesso para a luta por assistência estudantil.

Critiano Junta, falou sobre a situação política nacional e afirmou que é um verdadeira tragédia que o governo Dilma, eleito para levar à frente as aspirações populares e as revindicações dos trabalhadores, esteja aplicando um brutal ajuste fiscal com redução de verbas para Educação. O vice-presidente da ANPG lembrou ainda que a USP, UNICAMP e UNESP perderam mais 233 milhões de reais em 2016 como resultado do corte de verbas feito pelo governo Alckmin, o que agrava ainda mais a crise financeira em que a USP se vê afunda já a alguns anos. Ele concluiu que só é possível reverter essa situação com um amplo movimento na USP unificando o movimento estudantil, de professores e funcionários para combater o desmonte da univeridade.

Aline Franco, diretora da ANPG e também diretora da AMORCRUS, fez um retrospecto das lutas da Associação e afirmou que os estudantes do CRUSP tem vindo em grande quantidades às assembleias e estão dispostos a lutar pela melhoria do CRUSP que se encontra com diversas debilidades em virtude da posição retrógrada da administração da USP em relação as reivindicações dos estudantes.

Quase todos os presentes falaram e opinaram sobre as diversas questões colocadas. Um discussão com diversas opiniões em que foram respeitas das divergência políticas e apontou que o caminho para reverter os problemas de permanencia estudantil na USP, bem como a grave crise que atravessa o pais, é a união dos movimentos dos trabalhadores e estudantes em torno e uma pauta objetiva de reivindicações.

Da redação